segunda-feira, 31 de março de 2008

Economizando energia em Cuba

Quando da nossa primeira caminhada pelas ruas de La Habana em janeiro, nos deparamos com essa cena, de um caminhão lotado de geladeiras velhas.
Não entendíamos o que era aquilo, mas mais tarde, em uma conversa com os amigos que fizemos por lá, descobrimos ser um programa do governo.
O Estado oferece um refrigerador duplex, novinho em folha, para aqueles que quiserem substituir os seus aparelhos antigos: de graça!
Um programa feito em parceria com o governo chinês.
Resultado?
80% de economia de energia nos lares que fazem a troca.
É uma situação do tipo ganha-ganha.


Nota 1: ninguém é obrigado a fazer a troca, inclusive um dos amigos não iria trocar a sua mini-geladeira, estilo frigobar, por uma nova
Nota 2: na última foto, a geladeira nova e - veja só! - um baita som que o amigo Raul comprou por lá! E tem gente que diz que os cubanos não tem bens de consumo. Eu que sou filhinho da burguesia não tenho um som daqueles em casa...
Nota 3: esses modelos antidos, de 50 anos atrás, são febre na casa dos filhos da burguesia porto-alegrense, virou uma coisa meio cult

Quem vai pra Cuba?

terça-feira, 25 de março de 2008

Sobre Kátia, Nei e Chávez

Ouvindo ao programa da Kátia Suman na Ipanema hoje, levei um susto. Não gosto dela enquanto "pensadora" e não acho que ela seja, mas tenho a impressão que é assim que ela tenta se colocar na rádio. Gosto dela enquanto comunicadora pois é muito interessante a maneira que constrói o seus programas, conversando, trazendo informações e música. Acho louvável quem tem e consegue constituir uma carreira profissional com estilo próprio, principalmente nas comunicações.

Não gosto de alguns de seus posicionamentos, acho que muitas vezes ela é muito prolixa e detesto o fato de ela ter um programa patrocinado - ou ex-patrocinado - pela Aracruz. Mas hoje, como disse antes, levei um susto. Ela contou que participou de um debate com o Nei lisboa e ele dizia que acha impressionante a facilidade da mídia em chamar o Hugo Chavez de ditador se o cara foi eleito democraticamente e utiliza como instrumento de governo o plebiscito para algumas decisões. E que, por outro lado, aqui no Brasil não acontece isso. Os tantos ditadores que passaram pelo poder na história do nosso país não carregam esse título, e se seguíssimos a lógica da imprensa a Avenida Presidente Castelo Branco deveria se chamar Avenida Ditador Castelo Branco.

Em suma foi isso que ela relatou por, mais ou menos, uns 3 minutos. Não esperaria esse tipo de comentário na Ipanema e achei interessante a maneira com que ela trouxe isso para a reflexão. Enfim...

Segue um texto do Nei Lisboa, também sobre a ditadura, que saiu no Extra Classe que, infelizmente, não consegui saber a data...

AGORA FALANDO SÉRIO
Um belo dia o porteiro do seu edifício resolve fazer uso do três-oitão para invadir uma reunião do condomínio, destituir o síndico e declarar-se a autoridade suprema no prédio. Determina, a partir de então, o que pode e o que não pode ser dito nos corredores, o que o fanzine do Zezinho deve ou não publicar, e ordena que alguns moradores mudem para outro bairro, sob protestos do seu vizinho de porta, o qual, estranhamente, você nunca mais vai ver. Há boatos de que os descontentes são torturados na garagem durante a noite, mas você não chega a dar atenção, admirado que está com a beleza do saguão reformado e das novas luzinhas de Natal.

Passam os anos e os boatos já se tornam burburinhos, um corpo é encontrado no fosso do elevador, e o Porteiro-Supremo, desgastado também pelos rombos nos balancetes do condomínio, decide devolver a administração para os moradores de forma lenta, gradual e segura. Ou seja, usando uns anos mais para acalmar os ânimos e assegurar-se de que nada seja investigado, de que ele não seja responsabilizado por coisa nenhuma e receba de volta com louvores o seu emprego de porteiro. O que passou, passou, não se fala mais nisso.

Pois bem, em linhas gerais e sem gracejos, foi isso o que aconteceu no Brasil durante os anos de ditadura e de transição para a vida democrática. Uma transição vista por muitos como positiva, sem traumas, como aponta o síndico de plantão FHC. Como se o trauma já não estivesse, antes de mais nada, na brutal ruptura construída por um golpe militar e seus atos institucionais. Como se fosse possível elaborar uma normalidade absolvendo e conservando no serviço público os quadros militares, policiais e civis responsáveis por aquela usurpação do poder. Como se o silêncio imposto, marca do período, pudesse ser curado por mais silêncio, no desconhecimento eternizado de páginas cruciais da nossa história.

Nesse agosto do cachorro falando sério louco (que o meu pastor Luther confirma, lá do pátio), a anistia política brasileira completa vinte anos. Afrontando a reivindicação dos CBAs, OAB, CNBB, da imprensa e da parte desperta do povo brasileiro, o projeto aprovado em 1979 serviu para acobertar protagonistas do terrorismo de Estado, suas ações, seus mandantes. O resultado prático viu-se há pouco, quando por detalhe um ex-torturador não foi presenteado com o singelo cargo de Diretor da Polícia Federal. Vê-se, também, diariamente, nos métodos e na formação ética das polícias brasileiras, nos massacres de presos e de menores de rua, na arrogância absolutista dos que deram suporte político à ditadura e permanecem no poder.

Falou-se muito, na época, e ainda se fala, em revanchismo por parte dos diretamente envolvidos na guerrilha e seus familiares. Não me tomem por i n o c e n t e . Perdi um irmão, Luiz Eurico, morto aos vinte e quatro anos com um revólver em cada mão, ciente do que estava fazendo e do fim que poderia ter. Vindita? Claro, se topasse de frente com quem o matou, de preferência tendo uma metralhadora em cada mão, assumiria as conseqüências com prazer e com coragem, coisa que sempre faltou à ditadura, mais afeita à ocultação de corpos e à forja de laudos cadavéricos.

Mas não há o porquê de se tratar como vingança pessoal uma questão que é de todos. Estabelecer - ou não - essa relação entre as polícias e a política do presente e do passado é tarefa da sociedade brasileira. Tão mansa e festiva, ela às vezes age como um morador ainda encantado com as luzinhas de Natal, cumprimentando o porteiro na entrada e na saída, como vai, ora vejam, o senhor está estuprando a faxineira, que interessante, lembro que aconteceu o mesmo anos atrás com uma moça do terceiro andar, mas não vamos falar do passado, não é, passe bem, se precisar de alguma coisa é só chamar. E a senhora também, viu?

*Nei Lisboa é cantor e compositor

domingo, 23 de março de 2008

Caça-balela

Eduardo Antonini, um dos vice-presidentes do Grêmio, na tvcom, no domingo:
"A preferência é pelo Humaitá, pois é mais garantido. Não dá para jogar 3 ou 4 anos em outros estádios e não saber se vão acabar a obra na Azenha".

Ôpaôpaôpaôpaôpaôpaôpaôpaôpaôpaôpaaaaaa!!!
Amigo, não tem GARANTIA?!
E isso vale pra Azenha e Humaitá, porque se não acabam aqui, não acabam acolá...
Então, Antonini, só tem uma coisa a se fazer: não entrar nessa!!!
Onde já se viu fechar um projeto grande desses sem garantias de finalização???
Mais uma balelaconversapraboidormirconversafiadamanipulação...
Mas que força pra garantir a área do Humaitá, tchê!
Por que será o fetiche?
E vem mais balela por aí até quinta-feira, quando o conselho vai "escolher" o projeto a se seguir.
O Alma, aqui, vai tentar dissecá-las...

Sobre o tema, vale conferir o Apito do Blakão - clique no nome.

ps: as palavras de Antonini não foram exatamente aquelas, mas a idéia sim.

sábado, 22 de março de 2008

Ridículo

Não fui no jogo de quinta.
Não pude ir por razões de saúde, mas ouvi na íntegra pelo rádio.
Os moranguinhos da imprensa estavam um tanto impressionados com o silêncio nas arquibancadas.
Diziam que a Geral não estava cantando, que o pessoal estava sentado, quieto.
Ninguém sabia o porquê.
Especularam, especularam, até que alguém "presenteou" os maravilhosos jornalistas da mídia guasca com um e-mail informando-os - que maravilha a internet! Melhor que o telefone!
A iniciativa do silêncio na arquibancada foi um protesto.
Uma ação contra mais uma atitude imbecil de um grupo que já toma conta do Grêmio há mais de uma década.
Houve a determinação de não permitir a entrada das chamadas barras (faixas verticais) e a colocação das faixas no parapeito superior em virtude da necessidade de visibilidade do patrocinador - no caso, a Unimed.
Oras... Que é preciso fazer caixa com patrocínio no estádio, isso é óbvio, mas a se chegar a este ponto, não sei se vale a pena.
Seria necessário considerar um série de fatores.
Primeiro, quanto custa o patrocínio naquele setor do estádio?
É mais caro que em outros setores, em virtude das câmeras das televisões estarem sempre voltadas ao show daquela torcida?
Se sim, é repassado algo para aqueles que "trabalham" pela valorização daquele espaço?
Se não, o valor mensal é maior do que o valor que aquela torcida ajuda a arrecadar no quadro social do clube?
Especulo que deva haver cerca de 20 mil associados diretamente em virtude da Geral, resultando um montante de cerca de um milhão de reais mensais para os cofres...
Ou esta seria mais uma jogada genial do anti-marketing Tricolor, responsável também pela marcação ridícula do jogo para as 17h da quinta-feira?
Se não foi responsável direto, pecou por omissão, porque foi muita burrice.
A tentativa de desbancar o co-irmão - se é que foi - com ingresso subsidiado a mulheres e idosos, naquele horário, tirou mais de 20 mil pessoas do jogo.
Qual seria o problema de se ter jogado às 18h30? 19h30? 20h30?
Competição com a TV? Com o jogo do São Paulo na Libertadores?
Não tem argumento que salve essa patacoada, já que foi o próprio Grêmio que solicitou transferência da partida para aquela data...
Aliás, o anti-marketing Tricolor é uma grande piada de mau gosto.
São ações e mais ações ridículas, de parcas campanhas e retorno para pessoas, não para o clube.
É isso mesmo.
Odone nunca cansou de capitalizar em cima da própria torcida que por ora desmantela.
Não foram poucas vezes que ele estendeu as mãos pra angariar os louros de vitórias em frente à Geral.
Eu o vi se abraçar no Galatto em frente à torcida, por exemplo.
E tinha - e tem ainda? - muita gente que aplaudia o cara...
Inclusive, "um cidadão publicou" anúncio nos maiores jornais da cidade, à época das eleições para o Conselho Deliberativo, nominando apoio da Geral do Grêmio à chapa 1, do cacique Paulo Arena Odone e cia.
Cia, esta, aliás, que contém nomes como os de Vaz Netto e Dorneu Maciel, gente muito próxima a Lair Ferst e Ubiratan Santos, além de José Otávio Germano, diretor de futebol de José Alberto Guerreiro - o homem acusado na questão dos cheques da ISL.
Difícil fugir disso, pois é tudo público e notório...
É uma turminha casca grossa que tem integrantes sendo investigados a fundo pela Polícia Federal no caso do Detran e que tem íntimas relações - não importanto se excusas ou não, o fato é que as tem - com a direção do Grêmio e seus mandatários, com alguns deles sendo os próprios, inclusive (Vaz Netto era do Conselho de Administração e por aí vai).
Então, a questão que fica e que se coloca para estabelecer qual a previsão de futuro para a torcida Tricolor é a de que se, hoje, com um estádio defasado como o nosso, mas que suporta a nossa festa e nosso apoio, já somos tratados dessa forma, sem o devido crédito e como massa de manobra para interesses diversos que não os do futebol, como vai ficar com a nova arena???
Essa conversa de que a prioridade é o torcedor é conversa fiada!
As negociações estão todas sendo efetuadas à revelia da torcida, e sempre que se fala em maior abertura para associados nos processos decisórios do clube tem muita gente que se revolta nas internas e manobra para decidir autoritariamente.
Foi assim que surgiu um tal de Flávio Obino na presidência do centenário...
Se a torcida não se mexer de uma vez, se mobilizar e participar ativamente desses próximos passos do Tricolor, a choradeira logo mais vai ser grande, e não vai vir de Odones e Pelaipes da vida...
O fato é que isso tudo já está ficando ridículo.
Um clube que quer ser grande, enorme, não pode achar que construir um "estádio de primeiro mundo" o transformará em tal se a administração do mesmo continuar sendo varzeana e pessoal.
E não importa se for o clube Grêmio ou Grêmio Empreendimentos se os mesmos permanecerem mandando.
Larguem o osso!
Fora oligarquias!!!
Está na hora de gente nova tomar conta do Tricolor, gente ligada à torcida, com visão de futebol e FORA DA POLÍTICA!
Mandem e-mails para a ouvidoria!
Clique aqui.

JAMAIS NOS MATARÃO!!!

sexta-feira, 14 de março de 2008

PF abre parte da caixa-preta do Detran

Algumas caras e alguns fatos pescados na coletiva de imprensa da Polícia Federal hoje sobre o detranduto:
- estima-se em 44 milhões de reais os desvios

- as "mesadas" dadas eram de 175 mil em dinheiro vivo

- perguntado quem seriam os "chefões" do esquema, o superintendente da Polícia Federal, Ildo Gasparetto, nominalmente citou Lair Ferst, Antônio Dorneu Maciel e Carlos Ubiratan dos Santos e todos os que tinham contato próximo com a Pensant, empresa de cosultoria contratada pela FATEC

- preso também foi Flávio Vaz Netto, integrante do Conselho de Administração do Grêmio

- Dorneu Maciel e Lair Ferst também são gremistas - Dorneu foi conselheiro

- Odone alugou durante a sua campanha um imóvel de Dorneu (nada de irregular nisso, mas é interessante e pode ser checado no site do TSE)
->ANTONIO DORNEU CARDOSO MACIEL 10/09/2006
3.300,00 Locação/cessão de bens imóveis
-> ANTONIO DORNEU CARDOSO MACIEL 28/08/2006
3.300,00 Locação/cessão de bens imóveis
-> ANTONIO DORNEU CARDOSO MACIEL 10/10/2006
3.300,00 Locação/cessão de bens imóveis
-> ANTONIO DORNEU CARDOSO MACIEL 28/08/2006
3.300,00 Locação/cessão de bens imóveis


- Lair Ferst foi coordenador da campanha de Yoda Cruisis Credo (ainda não há comprovação de que o dinheiro desviado por Ferst tenha ido parar na campanha da desgovernadora)

- Ubiratan, Dorneu e Vaz Netto são do PP e intimamente ligados a - adivinhem! - José Otávio Germano (ex-vice presidente de futebol do Tricolor, ex-secretário da segurança do governo Rigotto e parente de Farid Germano Filho, opinista da rádio inter - a Band - e que só sabe dar pau no MST e em movimentos sociais), que indicou Vaz Netto e Ubiratan para a presidência do Detran

LEIA O RS URGENTE!
clique aqui

Seguem aí as "figurinhas":

Lair Ferst


Flávio Vaz Netto


Dorneu Maciel


Ubiratan dos Santos


José Otávio Germano


(...)A força-tarefa atuante no caso já sabe que a FATEC atua também na prefeitura de Canoas, no IPE (Instituto de Previdência do Estado, comandado por Otomar Vivian, ex-presidente da Assembléia Legislativa que teve Antonio Dorneu Maciel como seu diretor geral no Poder Legislativo) e na Secretaria Municipal da Juventude da Prefeitura de Porto Alegre, “administrando” a verba do Programa Pró-Jovem conduzido pelo secretário Mauro Zacher (vereador em Porto Alegre do PDT, mesmo partido de José Fernandes, o criador da FATEC).
Retirado do side videversus - clique no nome e leia mais informações neste que é um site de extrema direita (pra ver como a coisa tá fedendo no ninho...)


Os 39 indiciados pela Polícia Federal:
1. ALFREDO PINTO TELLES
2. ANTÔNIO DORNÉU CARDOSO MACIEL
3. CARLOS DAHLEN ROSA
4. CARLOS UBIRATAN DOS SANTOS
5. DAMIANA MACHADO DE ALMEIDA
6. DARIO TREVISAN DE ALMEIDA
7. DENISE NACHTIGALL LUZ
8. EDUARDO REDLICH JOÃO
9. ELCI TEREZINHA FERST
10. FERDINANDO FRANCISCO FERNANDES
11. FERNANDO FERNANDES
12. FERNANDO OSVALDO DE OLIVEIRA JÚNIOR
13. FLÁVIO ROBERTO LUIZ VAZ NETTO
14. FRANCENE FABRÍCIA FERNANDES CARDOSO
15. FRANCISCO JOSÉ DE OLIVEIRA FRAGA
16. GILSON ARAÚJO DE ARAÚJO
17. HÉLVIO DEBUS DE OLIVEIRA SOUZA
18. HERMÍNIO GOMES JÚNIOR
19. IPOJUCAN SEFFRIN CUSTÓDIO
20. JOSÉ ANTÔNIO FERNANDES
21. LAIR ANTÔNIO FERST
22. LENIR BEATRIZ DA LUZ FERNANDES
23. LUCIANA BALCONI CARNEIRO
24. LUIZ CARLOS DE PELLEGRINI
25. LUIZ GONZAGA ISAÍA
26. LUIZ PAULO ROSEK GERMANO
27. MARCO AURÉLIO DA ROSA TREVIZANI
28. MARILEI DE FÁTIMA BRANDÃO LEAL
29. MÁRIO JAIME GOMES DE LIMA
30. NILZA TEREXINHA PEREIRA
31. PATRÍCIA JONARA BADO DOS SANTOS
32. PAULO JORGE SARKIS
33. PEDRO LUIZ SARAIVA AZEVEDO
34. RICARDO HOHER
35. RONALDO ETCHECHURY MORALES
36. ROSANA CRISTINA FERST
37. ROSMARI GREFF ÁVILA DA SILVEIRA
38. RUBEM HOHER
39. SILVESTRE SELHORST

Um lateral direito, pelamordedeus!

E o jogo acabou não sendo bom.
Existe um tabu no futebol que tem que ser quebrado.
Acho que um dos únicos que ousa desdobrar essa "regra", volta e meia, é o Luxemburgo...
Por que os treinadores não substituem no primeiro tempo?
Ontem estava na cara que o esquema montado por Roth não servia para aquele jogo.
4-5-1 é esquema para ser jogado contra equipes mais fortes.
Não só isso... Essa história de escalar dois laterais é do Mano Menezes!
O time fica literalmente como a torre de Piza, pendendo para um lado.
Pico e Hidalgo no mesmo 11 não estava funcionando, era evidente.
E, então, por que esperar o intervalo?
Porque é difícil admitir erros...
Bom, mas a entrada de Reinaldo melhorou o time - apesar de ser um jogador muito fraco.
O Caxias veio num retrancão e permitia uma formação mais avançada, com dois atacantes enfiados e dois meias ofensivos pressionando a intermediária do adversário.
Mas esse 4-4-2 tem um "problema": é necessário que os laterais sejam bons no apoio e excelentes na marcação, porque o "corredor" abre.
Dessa forma, se os laterais sobem e não voltam, ou não marcam bem, sobrecarrega-se os volantes.
E Hidalgo esteve até certo ponto bem ontem. O peruano é regular, compromete pouco - quando não decide bater faltas.
Mas Paulo Sérgio é constrangedor.
É um jogador esforçado, de grande vigor físico, mas futebol parece não ser o seu ofício. Erra todos os passes, sobe como um louco e volta mais louco ainda correndo atrás do adversário para recuperar a bola que ele mesmo perdeu lá do lado da área do outro time.
Seus cruzamentos são como a Mega Sena, acerta um em um milhão... Quase - eu disse quase!!! - dá saudades do Patrício.
Com essa deficiência no lado direito, os volantes acabam aparecendo mais, tocando mais na bola.
E quem era um dos volantes ontem?
Nunes! É...
E o 0 a 0 começou a se desenhar, então, no apito inicial do juiz, passando pela deficiência tática inicial do Grêmio e a pouca eficiência de algumas peças no 11.
Mas tivemos boas atuações ontem, e uma grande surpresa começa a dobrar a minha língua: perebão! Quer dizer... Pereirão.
O zagueiro tem se destacado muito nos últimos jogos (do Gauchão, lembrem-se disso!) e ontem foi o melhor em campo.
Mas é tirar a bola e passar pro lado, se não bicanca nela! Mais que isso é impossível.
Roger, quando recuou no segundo tempo, também foi bem.
Marcelo Grohe foi seguro e Perea é aquele perigo constante para o adversário.
E tem aqueles dois jogadores que se sobressaem pelo nível deles mesmo: Léo e Eduardo Costa.
O primeiro sai depois do primeiro semestre deste ano e vai render uma boa grana pro clube. O segundo, tem que se pegar essa grana e pagar o que os espanhóis quiserem para que ele fique por aqui.
E resta, então, uma outra pergunta: quem é o empresário do Paulo Sérgio?
Não é possível que o Felipe seja pior do que ele... E será que não há um lateral direito um pouco melhor nos times do interior?
Há que se observar bem as alternativas para melhorar este setor urgentemente para a Copa do Brasil e Brasileirão, porque o tri do gauchinho vai ter que ser com o atleta dos 100 metros rasos mesmo...

Dá-le!
JAMAIS NOS MATARÃO!!!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Um fraco Gauchão, mas uma esperança para hoje

Escrevo este texto na esperança de que hoje seja um grande jogo.
Mas as amostragens dessas 11 rodadas, até o momento, têm sido risíveis.
O Campeonato Gaúcho deste ano tem se mostrado chato, até demais.
Não tem servido para nada, a não ser para medir "a lenta" e ver se o time está ou não uma merda - pelos parâmetros de comparação, o "bom" fica difícil de se ver.
Mesmo que Esportivo, Novo Hamburgo, São Luiz e Veranópolis tenham mostrado alguma coisa ultimamente, os desafios no Gauchão sempre recaem nos confrontos com a dupla CaJu.
Mas os dois times de Caxias dóem de tão ruins este ano.
A única coisa que se tiraria de derrotas ou dificuldades em confronto com algum desses dois times - até o momento - é a de que "ôpa! Tem alguma coisa errada por aqui! Será que estamos calçando chuteiras?".
Aliás, esse problema da referência nos estaduais não é exclusividade do nosso estado.
O Rio de Janeiro é histórico em se bastar no carioquinha deles.
Depois, vem o Brasileirão e Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo amontoam vexames.
Ano passado foi um pouco diferente, mas em 2008 parece ter voltado tudo ao ôba-ôba normal.
Também, com essa fórmula esdrúxula que inventaram de que os "grandes" não jogam sem mando de campo... Pelo menos conseguiram com que os 4 fizessem semifinal depois de muito tempo.
Mas não precisa nem ir muito longe, também.
O tal da brisa - que chamam de furacão no Paraná - empilhou recorde de vitórias.
Fizeram algazarra nacionalmente.
O que aconteceu?
Eliminados pelo Corinthians de ALAGOAS na Copa do Brasil.
Bem feito para quem acha que o Francisco Beltrão é adversário...
E nessa história toda, o nosso gauchinho cabe direitinho.
Torço mesmo para que o Caxias hoje se supere e nos imponha dificuldades apresentando um bom futebol.
Quero ver o Grêmio se preparando em alto nível, podendo enfrentar equipes fortes e mostrando em campo soluções para nós táticos e retrancas bem montadas.
O time tem que saber ataquer que ataca, também.
O São Paulo - que tem esta característica - tem nos imposto derrotas e mais derrotas em nossos domínios porque chega aqui e vai pra cima.
Surpreendia a esquadra de Mano Menezes, mas e na atualidade?!
Estaremos preparados?
Não dá para se iludir com goleadas em cima de Ulbra ou Jaciara, com vitórias "fora de casa" contra Nóia e Esportivo.
São partidas que nos dão apenas indicativos - que, ok, até agora são positivos.
Mas é por isso que resta aqui minha esperança de, hoje à noite, me deslocar para o Olímpico e conferir um teste difícil.
Quem sabe não baixa o santo no Caxias? Quem sabe eles não ousem no tabuleiro?
Veremos, então, se Roth vai bloquear o ataque deles com um peão, ou se vai ousar mexendo direto com as torres...

TODOS AO OLÍMPICO!
RUMO AO TRI!
JAMAIS NOS MATARÃO!!!

Carrossel


quarta-feira, 12 de março de 2008

"Chávez sí, Uribe no!"

O ANGU QUE A MÍDIA QUER QUE VOCÊ ACEITE COMO SENDO MAIONESE
Laerte Braga
O jornal "LA JORNADA" noticiou que 200 mil pessoas participaram de marcha em Bogotá contra o governo de Uribe e a palavra de ordem era simples "Chávez si, Uribe no". O Movimento de Vítimas de Crimes de Estado é organizado por Iván Cepeda, filho de um jornalista e senador comunista morto em 1994.
O protesto exigia a apuração dos crimes cometidos pelo governo da Colômbia contra civis, lideranças de oposição e sindicalistas, mostrando a estreita aliança entre os grupos chamados paramilitares (ligados ao tráfico) e o presidente Álvaro Uribe, ele próprio denunciado por organizações policiais e de inteligência dos Estados Unidos como paramilitar e traficante.
Segundo o LA JORNADA, "200 mil pessoas, só na cidade de Bogotá, gritavam 'Chávez sí, Uribe no!' e acusavam o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, de 'lacayo imperialista'. Entre os manifestantes, havia uma delegação do partido Pólo Democrático Alternativo, partido considerado de esquerda na Colômbia, e do prefeito da cidade, Samuel Moreno, membro do Pólo Democrático Alternativo. Moreno disse que as manifestações ocorreram sem violência e destacou o clima de 'tolerância'. Também participaram da passeata centenas de pessoas que foram obrigadas a abandonar seus lares, além de vítimas do conflito, entre eles o professor Gustavo Moncayo, pai de um dos soldados seqüestrados pela guerrilha das Farc".(...)


*Mais fotos sobre a mobilização de 6 de março na Colômbia e em outros países AQUI.
**Leia a íntegra no Dialógico

Yeda e o seu Pantalhão

terça-feira, 11 de março de 2008

Hey You!

Tá no tv alma, ali do lado. E o clipe é sensacional - assista!
A letra da música é essa aqui:

Hey you, out there in the cold
Getting lonely, getting old
Can you feel me?
Hey you, standing in the aisles
With itchy feet and fading smiles
Can you feel me?
Hey you, dont help them to bury the light
Dont give in without a fight.

Hey you, out there on your own
Sitting naked by the phone
Would you touch me?
Hey you, with you ear against the wall
Waiting for someone to call out
Would you touch me?
Hey you, would you help me to carry the stone?
Open your heart, Im coming home.

But it was only fantasy.
The wall was too high,
As you can see.
No matter how he tried,
He could not break free.
And the worms ate into his brain.

Hey you, standing in the road
Always doing what youre told,
Can you help me?
Hey you, out there beyond the wall,
Breaking bottles in the hall,
Can you help me?
Hey you, dont tell me theres no hope at all
Together we stand, divided we fall.

E por falar em Detranduto...

A direita guasca é phoda.
Não dão ponto sem nó.
O problema é que são burros barbaridade...
Esses dias o tal de Adílson Troca, do PSDB, lançou nota oficial - release - com as suas considerações e opiniões sobre os depoimentos de 2 ex-presidentes do Detran da época do Olívio.
Acontece que os caras nem tinham falado à CPI ainda!
E esse Troca é o RELATOR da comissão.
Sabe o que significa isso?
Simplesmente que se faz toda a CPI para se votar ao final o seu relatório.
Aprova-se o que ele escreveu/concluiu, ou não.
Pode até ter relatório paralelo, mas o dele é o que vale, que vai ficar nos anais, que pode dar base para alguma atitude oficial da Assembléia.

E teve hoje o vice-presidente da comissão dizendo pro Lassiê Martins, na Rádio Gaúcha, que ficavam sabendo de fatos novos da investigação através da imprensa! Da coluna da Rosane de Oliveira...
Como assim?!
Quer dizer que não tem gente investigando nada então...
Pois leiam os jornais e tomem suas decisões.
Finjam que trabalham e nós fingimos que votamos depois, nas urnas, mas o dinheiro que tá indo nessa história é verdadeiro.
Salário do deputado e a verba do gabinete estão em dia, não?

Sobre trapalhadas e mais trapalhadas da Rainha das Pantalhas, dona Yeda Cruises Credo, leia os blogs:
- Diário Gauche
- RS Urgente
- La Vieja Bruja

*na foto, o famigerado release do deputado Troca-troca

Detranduto

sábado, 8 de março de 2008

Dia Internacional da Mulher

É o grito de quem não aguenta mais e vai à luta. A Via Campesina é um exemplo dessa força feminina que deve iluminar não só elas, mas todos eles.

Não são baderneira(o)s, não são assassina(o)s. São as pessoas que estão acordadas para o mundo, que estão vivendo e estão lutando, também, por todos os que não fazem absolutamente NADA! Tá na hora dessa situação mudar e tá mudando, graças a essas mulheres, a esses homens. Viva a luta pelo respeito à diferença, pela liberdade de ser que se é, à diversidades de gênero, de idéias e pela convivência humana pacífica. PAZ E CONSCIÊNCIA SEMPRE!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Enquete!

Colocamos, então, para os nossos 15 leitores, quem eles querem ver na galeria d'os caras na próxima semana.
Tá ali do lado, à esquerda, embaixo da tv alma.
Das alternativas, a menos conhecida é Mary Richmond.
Ela foi uma das idealizadoras de uma nova fase do Serviço Social, uma espécie de "conceituadora" da profissão.
Quer saber mais?
Se eu fosse um de vocês 15, votava logo nela mesmo - apesar de que todos ali tenham lugar cativo na galeria...
É tipo uma eleição pra presidência do Grêmio: a gente joga pros leitores (associado) as alternativas que escolhemos (Conselho).
Exerçam, então, essa pseudodemocracia!

*na foto, Mary

Marx e o hoje sendo amanhã

"(...)Se eu tivesse de resumir o que revelou ser mais importante e continua sendo até hoje, mencionaria o seguinte: quando o lemos como se deve, Marx nos torna especialmente sensíveis para o fato de que uma entidade não precisa mudar de natureza para operar efeitos opostos. Isso não se deve ao fato de a entidade se transformar no seu contrário; é justamente porque ela permanece idêntica a si mesma que os seus efeitos se invertem. A máquina, ao permanecer tal como ela é, pode acentuar a servidão ou gerar um princípio de liberdade. A burguesia não se torna diferente dela mesma entre o momento em que ela desencadeia as revoluções e o momento em que ela instala os conservadorismos. O capitalismo precisa ao mesmo tempo de que a mais-valia exista e que nenhum capitalista consiga compreender que ela existe."
*o grifo é meu
Parte da entrevista do filósofo e lingüista Jean-Claude Milner concedida a Jean Birnbaum e publicada no Le Monde do último dia 3 e postada no Diário Gauche (clique aqui para a íntegra).

Abaixo, segue comentário de Eduardo Martinez - do Carteiro do Poeta - neste mesmo post feito lá no Diário:
ECO DO EGO
QUANDO A ESQUERDA ENDIREITA
O mais paradoxal na dialética da vida (aquela que não pode ser corrompida pela retórica) é quando a esquerda cai na armadilha da direita: a dependência cultural de heróis, personalidades e do individualismo em detrimento da construção coletiva e do despreendimento pessoal, ou seja, do comprometimento com a classe que diz representar.
É tão difícil perceber que esses são os pilares do capitalismo?
Ainda por cima, são lâminas afiadas nas mãos dos conservadores (aqueles que têm o que conservar, incluindo coisas materiais e imateriais, objetivas e subjetivas, além de certas carreiras políticas, acadêmicas e profissionais, ou tudo ao mesmo tempo) usadas como armas letais no aniquilamento da reputação do adversário reduzido a um só-cialista.
Estão faltando marxistas no marxismo: pessoas que traduzam com suas próprias vidas as idéias que defendem para que o chamado senso comum (expressão muito conveniente para os acomodados) compreenda e seja protagonista no desenvolvimento de sua própria consciência crítica, sem virar dependente químico e psíquico de mandatos-muletas.
Por que nossas ruas e locais públicos levam o nome de pessoas e não das causas pelas quais essas pessoas (e as outras, as que não aparecem na foto oficial) lutaram, com raras exceções?
O exército de um homem só luta contra seus inimigos interiores, nada mais. Ninguém faz nada sozinho, essa é a grande diferença entre ser de esquerda e ser de direita.
A direita é um exército de homens sós lutando contra seus pesadelos imaginários, sonhando sonhos diferentes uns dos outros, exclusivos. Dom Quixote que o diga, Cervantes tarde do que nunca.
A esquerda é um exército de homens sonhando juntos, acordados, o mesmo sonho: transformar o pesadelo real criado pelos sonhos diferentes dos homens sós, derrotados por eles mesmos, em sonhos iguais, inclusivos, construídos por todos ou, pelo menos, pela maioria.
Mas certos teóricos de esquerda só ficam na platéia quando estão no palco, seguindo o roteiro que eles mesmos escrevem e não abrem mão do aplauso ou da vaia. Essa, ao que parece, é a única democracia que oferecem aos "protagonistas" figurantes: aplaudir ou vaiar.
Raras vezes ou nunca trocam de lugar com eles.
Alguns, inclusive, participam do espaço democrático e republicano que é a internet como professores avaliando alunos.
Contra isso eu grito: carteiraço na blogosfera, não.
Aqueles que tiveram acesso ao conhecimento construído pela humanidade e guardam para si, incapazes de compartilhar o que receberam de graça (mesmo o ensino pago é um espaço público oferecido pela sociedade, que o sustenta com seus impostos ou sacrifícios), são tão conservadores quanto as oligarquias rurais financiadas com recursos públicos, sem prestação de contas ou contrapartida social.
A figura retórica da geração de emprego ou produção intelectual, apresentada aos ingênuos, nem se compara com a verdade dialética do lucro ou do status quo que usufruem.
Como diz Tetê Catalão: "Se é do eu é céu, se é do ego é cego".
Há mais contradições para trazer à tona, pelo menos do ponto de vista de alguém que não passou para o outro lado, o lado das celebridades de direita ou de esquerda, e por isso representa em parte a parte que sustenta esse debate com o seu anonimato, tão útil quanto desprezada: o povo.
Por essas razões sou muito mais nós. É nossa única chance de mudar esse quadro antigo.
O resto é shareware: o usuário pode instalar, testar e se quiser continuar utilizando deve comprar a licença de uso para receber o serial que destrava o software, inacessível para pobres diabos.
Pelas mesmas razões, respeitando todos que pensam diferente, não entro nessa corrida inútil de prêmio Ibest e tal: não voto em saite algum e nem entro na correria.
Embora valorize e respeite o trabalho dos militantes da blogosfera de esquerda e os independentes.
Acho que os blogues não devem terceirizar seu papel na divulgação dos outros e na multiplicação das informações no combate ao PUM do PIG.
Tem muita gente perdendo mais tempo pedindo voto do que prestando atenção nos outros.
Essa lógica é conservadora: the best, o mais acessado, o melhor, o rei da rede, o campeão e etc.
É como aquelas eleições de raínhas estudantis que arrecadam fundos para as escolas, nas quais quem vende mais votos vence.
Até nisso a direita leva vantagem e nos bota no bolso.
Deixo isso para quem vive e se alimenta da competição sem perceber que acaba vendo os outros como concorrentes e não como companheiros.
É assim que eles nos dividem e mantém ocupados enquanto fazem das suas longe das nossas vistas, soltos de pata, como se diz no Rio Grande.
Nada substitui a diversidade e a pluralidade.
Não quero ser mais ou menos que ninguém.
Tô fora dessa corrida maluca.
Chega de ser pautado pela direita.

quarta-feira, 5 de março de 2008

detranduto


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Não tem jeito mesmo

A canalha que toma conta do Grêmio não se liga.
Agora eles vêm com essa de Cacalo presidente.
A gente quer MUDANÇA!!!
Outros nomes, nobres e anciões conselheiros...
Chega de politiqueiros e gente que já passou pelo clube e não fez nada!
Cacalo é dirigente de futebol porque entende da bola, mas como presidente foi péssimo.
Deixou o caminho ajeitado para toda a bagaceira que fez o Guerreiro depois.
As conseqüências disso?
Bom, nós Tricolores vamos levar um bom tempo ainda para esquecer...

Fora oligarquias!
JAMAIS NOS MATARÃO!!!

terça-feira, 4 de março de 2008

mixórdia

[De mexer, poss.]
Substantivo feminino
1.Mistura desordenada de coisas diversas; maçarocada, miscelânea, misturada, mistifório, mistela, massagada, massamorda, salsada, salada, salgalhada, tiborna, tibornice.
2.Confusão, embrulhada; moxinifada; tiborna, tibornice:
“A mídia está fazendo uma mixórdia na questão Equador-Colômbia”.
3.Comida ou bebida mal preparada ou repugnante; mistela.

Indo a Cuba - primeira parada: São Paulo

Avenida PaulistaAntes de chegar à ilha de Fidel e de todos os cubanos, passamos 4 dias em São Paulo.
Foi um período que consideramos, sim, parte integrante de nossa viagem.
São Paulo é a cidade mais cosmopolita da América do Sul - e porque não dizer da América Latina.
Talvez apenas comparável a Buenos Aires e Cidade do México nesta região.
Caminhamos muito por bairros parecidos aos que freqüentamos em Porto Alegre - claro, guardadas as devidas proporções...
De Moema, fomos à Liberdade, Sé, Paulista, passando pelo Jardins, Ibirapuera e vários outros locais.
Tomamos um belo chopp no Mercado Público e andamos bastante de metrô - aliás, sensacional!
Alguns mitos caíram nessa visita.
Um deles é o de que seria uma cidade violenta - e não há a menor comparação com Porto Alegre.
Nesses locais em que andamos, viaturas patrulham ruas, há policiais nas esquinas e não se vê aquela galera "caçando", responsável pelas nossas mudanças de rumo dentro dos caminhos da cidade.
Bairros como o Petrópolis, Santana, Azenha, Medianeira, Bom Fim, Cidade Baixa e Centro estão completamente abandonados à sorte dos moradores.
O 190 daqui não funciona, ninguém atende.
Nesse último final de semana, invadiram o prédio onde se encontra a Catarse.
Limparam na maior tranqüilidade uma sala ao lado da nossa.
A dona do prédio, que mora no local, estava desesperada, trancafiada em casa e assistindo a tudo pelas câmeras de vigilância.
As ligações para o atendimento da Brigada Militar foram muitas, mas nenhuma atendida.
Sorte que seu genro "achou" uma viatura passante na Protásio, os atacou e conseguiram pegar 2 na porta do prédio.
Os outros dois, na combi, com as coisas todas da advogada roubada, se mandaram...
Tá certo que o tempo em que andamos por lá é uma amostra muito pequena perto do que passamos por aqui, mas a observância da polícia nas ruas é real.
E o interessante é que são governos da mesma característica - de mesmo partido até -, de retrocesso social e atitudes paliativistas...
Bom, mas lá vai mais um mito a se derrubar: São Paulo é uma cidade cara.
Gasta-se muito dinheiro se a pessoa quiser - mas, daí, até em Caxias do Sul a grana vai pelo ralo!
Pelo contrário, em razão da imensa oferta de estabelecimentos dos mais variados tipos, se encontram várias coisas a preços muito mais acessíveis do que por aqui.
Talvez pela boa e velha lei da livre concorrência, ou da grande dificuldade de se combinar preços com tanta gente...
Com relação a restaurantes, estivemos em um restaurante chinês (dos váááários que têm por lá) e gastamos 1/3 do que gastaríamos em um (2 ou 3?) semelhante por aqui!
Mas São Paulo também tem problemas que se equiparam ao seu tamanho.
O trânsito é infernal, impossível.
Típico de um crescimento desenfreado sem planejamento - parecido com o que vem ocorrendo na capital dos gaúchos.
Estivemos por lá bem em meio a uma grande "briga" entre motoboys e carros - o que ocasionou a reserva de uma faixa esclusiva em uma das principais avenidas para motoqueiros e congestionamentos de mais de 100km!
Resultado?! Maluco Kassab cortou essa no dia seguinte...
Sem falar que é uma cidade que fede.
A impressão é que se está constantemente em um ambiente como o da Salgado Filho, não importando a localização - seja na Paulista, Ipiranga ou Parque Ibirapuera, o cheiro de ovo podre ou o do monóxido de carbono vão te pegar!
E chove... Como chove!
Não é à toa que seu apelido mais famoso é o de Terra da Garoa.
Mas apesar de tudo São Paulo é agradável.
Subiu muito no meu conceito.
Conhecíamos, até então, apenas a São Paulo das marginais, dos alagamentos, de Congonhas, da televisão.
Isso tudo apenas acentuou en nosotros a importância da experiência em loco.
Nos aprontávamos, assim, para a próxima parada: Havana!
5 horas de espera no aeroporto de Guarulhos e mais 7 horas de vôo foram o suficiente para afinarmos o que havíamos presenciado em uma cidade exclusivamente de cunho capitalista para nos prepararmos àquilo que iríamos presenciar a partir das próximas horas em Cuba.
Hasta luego, San Pablo!

Parque Ibirapuera* Fotos: Têmis. A primeira é a Avenida Paulista e a última é o Parque Ibirapuera no final de tarde.

segunda-feira, 3 de março de 2008

O Império mostra as suas garras

Em uma ação sem precedentes, nesse sábado, o Império estadunidense mexeu mais uma vez os seus peões no tabuleiro da vida.
O exército colombiano, chefiado pelo presidente Álvaro Uribe - o qual tem histórico de aproximação com narcotraficantes, inclusive Pablo Escobar -, invadiu território equatoriano para assassinar um dos representantes das FARCs, conhecido braço paramilitar de uma insurgência de esquerda no continente.
O alvo foi o porta-voz da guerrilha, Raúl Reyes, responsável, digamos assim, pelo contato diplomático dos insurgentes.
Equador e Venezuela já romperam suas relações com o território estadunidense de nome "Colômbia", colocando, inclusive, tropas nas fronteiras com o posto avançado do Império.
As primeiras tentativas de manipulação das informações sobre o ocorrido davam conta de que Reyes e mais 20 membros das FARCs teriam morrido em confronto, mas, à medida que os equatorianos foram novamente assumindo o controle de seu próprio território, outros pontos-de-vista vieram à tona.
Já se sabe que o acampamento foi bombardeado e que o número 2 da guerrilha morreu dormindo.
Alguns sobreviventes foram executados, como foi o caso de um corpo encontrado ao largo do local, crivado de balas nas costas.
Esta é mais uma ação de um Império que não tem medo de extrapolar autonomias territoriais e soberanias de Estados constituídos.
Se precisar invadir, invadem. Bombardear, bombardeiam.
A "limpeza" é feita na seqüência, pela própria mídia.
Como será que se desenrolará isso tudo, agora que há Estados fortes e bem instituídos como Venezuela e Equador envolvidos?
Que se aguardem os próximos capítulos...

Este post veio depois de diversas leituras dos seguintes blogs:
- Diário Gauche
- Na Periferia do Império
- Vi o Mundo
Clique nos nomes e vá lá também.

Eles existem?

Sempre fui facinado por histórias de OVNIs e questionamentos sobre a existência de vida fora do planeta Terra.
Particularmente, tenho minha própria história com objetos voadores estranhos.
Foi há uns 10 anos, em um acampamento perto de Caxias.
O céu estava megaestrelado e não havia luzes perto da gente - escuridão total, sem lua.
Lá em cima víamos aviões cruzando em trajetórias mais baixas e luzes riscando lá bem no alto uma trajetória retilínea - satélites(?).
Pois uma dessas luzes começou a fazer manobras bruscas em zigue-zague, fazendo caminhos impossíveis de serem realizados por quaisquer máquinas voadoras que tenho conhecimento.
Aparentemente desceu perto de onde estávamos, causando um pouco de apreensão em todos, mas nada de mais aconteceu.
Não sei se era uma aeronave de outro lugar ou de outro tempo, só sei que não tenho como explicar o que era.
Mesmo assim, sempre fui muito cético.
Em conversas com a Têmis, divagávamos inclusive sobre a inexistência mesmo de seres extra-terrestres.
Uma simples questão nos indicava total descrença: em um mundo praticamente 100% vigiado, com centenas de milhões de câmeras em celulares, onde praticamente tudo é filmado, como é que nunca se teve uma filmagem sequer que não deixasse dúvidas da presença de OVNIs? Ou então fotografias?
Pois não sei se estas existem e a gente estava falando desinformadamente, mas o fato é que vi uma matéria na ISTOÉ bem interessante.
Não diz se o vídeo está postado em algum lugar para acesso de todos, mas informa que, sim, se fez um vídeo com telefone celular de um objeto não identificado.
É esta:
O mistério dos E.T.s
Marcas em canaviais e luzes no céu de cidades paulistas alvoroçam moradores e ufólogos
O garoto Pedro Henrique Próbio, dez anos, é apaixonado pelos fenômenos do espaço. Ele costuma passar horas no quintal de sua casa, na pequena Riolândia, cidade paulista de apenas oito mil habitantes, com uma lupa, tentando desvendar os mistérios do céu estrelado. Por causa desse hobby, o menino passou a exibir com orgulho, desde o início do ano, um pequeno troféu animado em seu celular, que ele não cansa de mostrar a todos que o solicitam. É um filme curto, no qual luzes coloridas se movimentam no céu. Para muitos, essas luzes são Objetos Voadores não Identificados (Óvnis). E, por causa delas, Riolândia entrou para o circuito dos ufólogos de todo o País. E dos curiosos em geral.

Clique aqui para a íntegra da matéria.

Dando a letra

Perea finalmente vem se afirmando como um bom atacante.
Seus primeiros jogos estão longe de terem sido ruins, mas o colombiano não marcava.
E com a bola não entrando, para um jogador de frente, o sentido do futebol começa a ser questionável.
O negócio é pôr a gorduchinha dentro das redes.
E se ela vai de letra, então...
Perea marcou um golaço nesse sábado - aliás, mais um.
Nos dois últimos jogos já são 6 gols.
Uma média que tem tudo para se manter alta, já que Roger e Julio dos Santos parecem ter gostado desse companheiro que se movimenta muito bem na frente, abrindo, inclusive, espaços para os golaços do nosso camisa 10.
Já são dois chutaços de longe que foram morrer lá onde a coruja dorme.
Essa era minha espectativa com o meio-campista e parece que está se realizando.
Ter jogadores que batem bem de fora da área é imprescindível para um time sair campeão.
Mas o grande destaque do passeio contra a Ulbra foi mesmo o maestro Julio dos Santos.
O paraguaio jogou muito.
Tem uma visão de jogo que poucos têm, passa muito bem a bola, tem porte e não é egoísta.
Aí está um jogador que pode este ano ser o fiel da balança Tricolor.
Só que aí vem um pepino... Será que dá para jogar Julio e Roger juntamente com dois atacantes?
Eu acho que não.
Num próximo post esta semana vamos testar escalações para o Glorioso.

Dá-le!
JAMAIS NOS MATARÃO!!!