Difícil ser racional em momentos como esses que o Tricolor vem vivenciando.
Conteúdos recheados com paixões sempre são distorcidos quando se precisa chegar a alguma conclusão.
Mas a situação que se encontra o Grêmio é bem fácil até de se explicar.
Não precisa nem saber de bastidores...
Primeiro, é fato notório que Odono e o nosso atual ex-treinador nunca se bicaram.
Renatão chegou a dizer antes do processo eleitoral que colocou o deputado nas cabeças do clube novamente, mais uma vez, de novo, que fosse re-eleita a turma do Duda sua renovação seria automática.
Não foi e alguns milhares de reais tiveram que entrar em cena e muitos sapos tiveram que ser engolidos.
Fato 2 é que não há nenhuma política de futebol em andamento no Grêmio hoje, a não ser a da resposta imediata à crise aguda momentânea.
A preparação física é um fiasco, exatamente porque não se continuou o programa do ano passado, e o time está em agosto(!) sendo recém montado.
Daí, meu velho, não tem treinador que salve a pátria.
Agora, um terceiro fato é, também, os problemas táticos e de escalação que o time vem apresentando - e isso vai na conta do Renatão.
Não que outro cara ali no comando fizesse muito diferente, mas a sensação é a de que este time, com estes jogadores, poderia ser montado melhor pra nos dar, no mínimo, uns 20 a 30% mais em rendimento - não seríamos líderes, mas também não estaríamos muito longe da zona da Libertadores.
Não sei, parecia, sim, que o Renato aquele da campanha harmoniosa do final de 2010 estava dando lugar a um cara centrado nos conflitos internos do clube, abraçando jogadores preferidos e testando outros só pra mostrar que não dava certo mesmo.
Seria birra?
Bueno, mas agora não adianta mais chorar o tal do leite derramado mesmo.
Daí que também se precisa pensar em soluções.
E eu, como um cara opinativo que sou, apaixonado pelo Grêmio, sócio louco, vou dar minha pitaca.
Primeiro: tchau, Paulo Odone.
Pede o chapéu, tchê, e segue tua carreira política e procure suprir tuas ambições sem usar o nome do Grêmio de dentro - não que não possa lembrar de sua trajetória no clube, oras, até porque é seu direito, mas não enquanto ocupar cargo diretivo, por favor. Que assuma o sr. Vontobel ou se faça nova eleição.
Segundo: tchau AVM e depto de futebol inteiro. E aqui há sempre um nó, onde os mesmos vivem sendo especulados toda hora pra voltar e voltar e retornar. Pois eu digo que um deles, que eu me lembre, só foi uma vez e foi muito bem, cagando fora do penico depois, quando assumiu o cargo maior do clube. É o Cacalo. Bota esse corneteiro cuiudo ali que pode dar certo, sim.
Terceiro: dispensa, vende, empresta o William Magrão e o Róberson pra que a gente não tenha que correr o risco de vê-los escalados novamente.
Quarto: traz o Dorival Jr ou o Sabella, ex-técnico do Estudiantes.
Mas não.
Odono fica e vai tentar ficar mais tempo ainda com seus asseclas.
No futebol, vai vir ou o Raul Régis, ou o Pelaipe, ou outro companheiro das antigas.
William Magrão será titular.
E Cuca ou...Celso Roth(!) na casamata.
Deus do céu, será um looooooooooongo e monótono segundo semestre.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
De pacote em pacote, o cenário político brasileiro fica cada vez mais parecido com o do período da ditadura
Pra mim o regime bipartidário está oficialmente instituído no Brasil.
Por mais que Lula tenha - e mantenha - os seus méritos, por mais que tenha liderado período histórico na política brasileira, na realidade o que vem ocorrendo é um grande destensionamento de relações (destensão lenta e gradual).
O processo de massificação da esmola e o carregar em coletivos megalotados uma população de uma classe para outra, em detrimento de mudanças estruturais e de base e do embate direto com aqueles que há décadas exploram a mais valia - sim! - para seu benefício próprio, trouxeram consequências de médio prazo piores que o efeito positivo imediato da emergência em se retirar da pobreza tanta gente.
O reflexo na política partidária é evidente - creio que seja um pouco do que diz o Cristóvão Feil, quando ele menciona seguidamente o que se denomina de Lulismo de Resultados - e hoje parece que não temos forças antagônicas, mas dois blocos amorfos, sem grandes diferenças, que não de origem, mas de misturas parecidas, não é mais preto x branco, vermelho x azul, mas, sim, rosa x salmão, bege x marron - ARENA x MDB.
São dois lados flutuando na goreba chamada PMDB, dividindo-se literalmente em alas:
PSDB e DEMo são a extrema direita do PMDB, as principais expressões da neoArena, e o PT é a ala de esquerda do PMDB, uma ala que é esquerda somente dentro do contexto do PMDB mesmo, e são os principais expoentes do neoMDB.
Deu, o fetiche do véio Simon, um caudilho - sim! - da política gaudéria, se concretizou, mesmo que em tons pasteis, na complexidade do pós-modernismo político da era Lulista.
Esses dias as ruas de Porto Alegre, em letras bem definidas, escritas em parapeitos, gritavam: O BRASIL PRECISA DE UMA REVOLUÇÃO!
Pois é...
Por mais que Lula tenha - e mantenha - os seus méritos, por mais que tenha liderado período histórico na política brasileira, na realidade o que vem ocorrendo é um grande destensionamento de relações (destensão lenta e gradual).
O processo de massificação da esmola e o carregar em coletivos megalotados uma população de uma classe para outra, em detrimento de mudanças estruturais e de base e do embate direto com aqueles que há décadas exploram a mais valia - sim! - para seu benefício próprio, trouxeram consequências de médio prazo piores que o efeito positivo imediato da emergência em se retirar da pobreza tanta gente.
O reflexo na política partidária é evidente - creio que seja um pouco do que diz o Cristóvão Feil, quando ele menciona seguidamente o que se denomina de Lulismo de Resultados - e hoje parece que não temos forças antagônicas, mas dois blocos amorfos, sem grandes diferenças, que não de origem, mas de misturas parecidas, não é mais preto x branco, vermelho x azul, mas, sim, rosa x salmão, bege x marron - ARENA x MDB.
São dois lados flutuando na goreba chamada PMDB, dividindo-se literalmente em alas:
PSDB e DEMo são a extrema direita do PMDB, as principais expressões da neoArena, e o PT é a ala de esquerda do PMDB, uma ala que é esquerda somente dentro do contexto do PMDB mesmo, e são os principais expoentes do neoMDB.
Deu, o fetiche do véio Simon, um caudilho - sim! - da política gaudéria, se concretizou, mesmo que em tons pasteis, na complexidade do pós-modernismo político da era Lulista.
Esses dias as ruas de Porto Alegre, em letras bem definidas, escritas em parapeitos, gritavam: O BRASIL PRECISA DE UMA REVOLUÇÃO!
Pois é...
terça-feira, 21 de junho de 2011
Clube que não valoriza a sua história se confirma medíocre
Boa tarde!
Sou gremista apaixonada de longa data. Vou a jogos e ao longo da história do GRÊMIO acompanhei muitas derrotas e vitórias. Chorei e vibrei com o Clube que tanto amo. No entanto, hoje me sinto envergonhada e ultrajada pela decisão da diretoria do GRÊMIO, na triste figura do Sr. Antonini, que quer varrer Ronaldinho Gaúcho da história do GRÊMIO alegando a falta de caráter deste jogador, o maior que as categorias de base formou.
Ora, negar a história é no mínimo safadeza. O talento de Ronaldinho não pode ser negado e isto deve ser amplamente divulgado e também dar conhecimento das escolhas e dos meandros dos bastidores do GRÊMIO que o tornaram mal amado por parte da torcida.
Minha indignação é veemente quanto a atitude mesquinha da direção do GRÊMIO. Quem está falando em caráter? Os “vestais” gremistas? E os diretores que tanto fizeram mal ao GRÊMIO também serão barrados da História do clube? Onde fica a história de Bandeira, de Guerreiro, dentre outros?
A história deve ser respeitada e publicizada, um clube constrói sua história a partir da capacidade de superar seus próprios erros ao dar conhecimento a todos.
Quem sabe agora esta direção medíocre, seu presidente e asseclas, achem que a história do GRÊMIO será construída a partir do presidente Odone e da Arena? O GRÊMIO não é de vocês!
Não brinquem com a paixão! Só a burrice é cega. Sei quem é o Ronaldinho Gaúcho como pessoa, mas isto não justifica tirar sua história e talento construída nas categorias de base do Clube.
O GRÊMIO deve ser maior que os interesses espúrios de sua direção.
Saudações tricolores!
ps: e-mail enviado pela minha mãe à ouvidoria e outros setores do clube
Sou gremista apaixonada de longa data. Vou a jogos e ao longo da história do GRÊMIO acompanhei muitas derrotas e vitórias. Chorei e vibrei com o Clube que tanto amo. No entanto, hoje me sinto envergonhada e ultrajada pela decisão da diretoria do GRÊMIO, na triste figura do Sr. Antonini, que quer varrer Ronaldinho Gaúcho da história do GRÊMIO alegando a falta de caráter deste jogador, o maior que as categorias de base formou.
Ora, negar a história é no mínimo safadeza. O talento de Ronaldinho não pode ser negado e isto deve ser amplamente divulgado e também dar conhecimento das escolhas e dos meandros dos bastidores do GRÊMIO que o tornaram mal amado por parte da torcida.
Minha indignação é veemente quanto a atitude mesquinha da direção do GRÊMIO. Quem está falando em caráter? Os “vestais” gremistas? E os diretores que tanto fizeram mal ao GRÊMIO também serão barrados da História do clube? Onde fica a história de Bandeira, de Guerreiro, dentre outros?
A história deve ser respeitada e publicizada, um clube constrói sua história a partir da capacidade de superar seus próprios erros ao dar conhecimento a todos.
Quem sabe agora esta direção medíocre, seu presidente e asseclas, achem que a história do GRÊMIO será construída a partir do presidente Odone e da Arena? O GRÊMIO não é de vocês!
Não brinquem com a paixão! Só a burrice é cega. Sei quem é o Ronaldinho Gaúcho como pessoa, mas isto não justifica tirar sua história e talento construída nas categorias de base do Clube.
O GRÊMIO deve ser maior que os interesses espúrios de sua direção.
Saudações tricolores!
Maria da Graça M. G. Turck
ps: e-mail enviado pela minha mãe à ouvidoria e outros setores do clube
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Tudo indica um resto de ano monótono pela frente
A não ser que Gilberto Silva e Miralles modifiquem tanto o Grêmio a ponto de descaracterizar a sonolência deste 2011, iremos aos jogos pra pensar em como poderíamos montar o elenco de 2012.
Claro, há as lesões de André Lima, Leandro e Rodolfo pra se pesar, mas, sinceramente, seus retornos não entusiasmam, até porque Leandro e Rodolfo jogaram grande parte das partidas este ano e um é considerado uma decepção - não por mim - e estará fora por lesão ainda por meses e o outro é mais marketing ainda do que um jogador de futebol pronto.
André Lima, sim, poderia fazer a diferença - ontem que o diga -, mas também não parece dar aquele acréscimo suficiente pra lançar o time à classe superior deste campeonato.
Pra piorar, ainda há William Magrão, difícil de ser negociado, e que vai volta e meia ser escalado pra desespero da bola.
E Renatão tem lá suas culpas pela fase medíocre, sim, que o Grêmio vem passando.
Mesmo com a deficiência do grupo, dava pra fazer melhor.
Oras, onde já se viu o Gabriel bater pênalti se tem o Douglas no time!
Aliás, se nem pra isso serve o nosso 10, então que siga outro rumo de uma vez, porque este cara desequilibra...o vestiário!
O cara dá um passe pra trás, arma o contra-ataque do time adversário, destroi com a reação do próprio time e não sai!
Júnior Viçosa erra lá na frente, num passe pra trás, mas que não gera grandes consequências e é sacado na hora...
No entanto, nem tudo são desgraças.
Rochemback tá matando a pau mesmo.
Saimon está se consolidando, demonstrando ser um grande zagueiro.
Mário é uma joia, Neuton (na zaga) será um belo jogador.
Quer dizer, pode ser que haja um belo futuro no Tricolor.
Só que eu quero é agora...
Claro, há as lesões de André Lima, Leandro e Rodolfo pra se pesar, mas, sinceramente, seus retornos não entusiasmam, até porque Leandro e Rodolfo jogaram grande parte das partidas este ano e um é considerado uma decepção - não por mim - e estará fora por lesão ainda por meses e o outro é mais marketing ainda do que um jogador de futebol pronto.
André Lima, sim, poderia fazer a diferença - ontem que o diga -, mas também não parece dar aquele acréscimo suficiente pra lançar o time à classe superior deste campeonato.
Pra piorar, ainda há William Magrão, difícil de ser negociado, e que vai volta e meia ser escalado pra desespero da bola.
E Renatão tem lá suas culpas pela fase medíocre, sim, que o Grêmio vem passando.
Mesmo com a deficiência do grupo, dava pra fazer melhor.
Oras, onde já se viu o Gabriel bater pênalti se tem o Douglas no time!
Aliás, se nem pra isso serve o nosso 10, então que siga outro rumo de uma vez, porque este cara desequilibra...o vestiário!
O cara dá um passe pra trás, arma o contra-ataque do time adversário, destroi com a reação do próprio time e não sai!
Júnior Viçosa erra lá na frente, num passe pra trás, mas que não gera grandes consequências e é sacado na hora...
No entanto, nem tudo são desgraças.
Rochemback tá matando a pau mesmo.
Saimon está se consolidando, demonstrando ser um grande zagueiro.
Mário é uma joia, Neuton (na zaga) será um belo jogador.
Quer dizer, pode ser que haja um belo futuro no Tricolor.
Só que eu quero é agora...
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Doe vida!
Um dos projetos do Coletivo Catarse é o Ponto de Cultura Ventre Livre.
Dentre as várias atividades realizadas na Vila Jardim, um bairro cheio de contrastes sociais em Porto Alegre, há as Oficinas de Produção Audiovisual - com enfoque na relação saúde e cultura, principalmente voltado aos trabalhadores da rede de atendimento das unidades básicas de saúde do bairro.
Além de aprender as teorias da construção da imagem em movimento, estes profissionais são estimuilados a produzir.
Aqui embaixo um resultado dessas oficinas, um vídeo de estímulo à doação de medula, realizado inspirado na luta de Matheus Cony, também oficinando do ponto de cultura e um jovem que está travando uma dura batalha contra a leucemia.
Conscientize-se, ajude a difundir esta ideia.
Doe e compartilhe o vídeo!
Dentre as várias atividades realizadas na Vila Jardim, um bairro cheio de contrastes sociais em Porto Alegre, há as Oficinas de Produção Audiovisual - com enfoque na relação saúde e cultura, principalmente voltado aos trabalhadores da rede de atendimento das unidades básicas de saúde do bairro.
Além de aprender as teorias da construção da imagem em movimento, estes profissionais são estimuilados a produzir.
Aqui embaixo um resultado dessas oficinas, um vídeo de estímulo à doação de medula, realizado inspirado na luta de Matheus Cony, também oficinando do ponto de cultura e um jovem que está travando uma dura batalha contra a leucemia.
Conscientize-se, ajude a difundir esta ideia.
Doe e compartilhe o vídeo!
domingo, 12 de junho de 2011
Depender só do Douglas é furada total
A imbecil derrota de ontem resume-se a apenas um único jogador: Douglas.
Diga-se o que se disser, aponte-se o que se apontar, fale-se do esquema non-sense de Renato, de Roberson mais uma inútil vez aparecendo no time, na quantidade irritante de passes errados por TODOS os jogadores, mas o fato é que até Douglas resolver trocar de Tricolor durante o andamento da partida, o Grêmio equiparava-se, aos trancos e barrancos, com o fraco e ineficiente, porém regular, São Paulo.
Em mais uma bola alçada na área poderíamos, quem sabe, até sair com vitória do Morumbi.
Mas não. Nosso ÚNICO articulador fez uma idiotice sem tamanho, jogando a bola pra trás num erro infantilesco, quando estava-se na feição para se armar um belo contra-ataque, com nossos atacantes partindo em velocidade, com a aproximação creio que de Gabriel pelo lado direito, nos colocávamos praticamente em superioridade numérica para tentar dar novos rumos àquela triste partida.
Douglas foi o culpado pela derrota, sim.
Mas Renatão tem lá seus pecados também. E graves.
Tem horas que não dá pra ser tão amigão assim dos boleiros.
A insistência nessa invenção de amontoado de laterais é patética.
Renato foi o culpado pelo time jogar tão mal no primeiro tempo principalmente.
Agora, ele não é o culpado pelos jogadores errarem tantos, mas tantos passes.
Não consigo acreditar às vezes no que vejo durante as últimas partidas do Tricolor.
Passes fáceis, simples, entregadas de bandeija.
Pelamordedeus...
E, dona direção, por favor, deem um caminho para William Magrão e Roberson.
O problema de ter jogadores como estes no grupo é que eles vão acabar jogando uma hora ou outra.
É bom que os reforços fardem de uma vez e se entrosem pra melhorar nosso nível.
Porque o que temos dessas 4 primeiras partidas é que nos estabelecemos no segundo escalão deste Brasileirão.
Perdemos pra dois times de primeira linha, vencemos dois de terceira ou quarta.
Se não dermos um salto de qualidade, será um segundo semestre pra lá de monótono para a trocida Gremista...
Diga-se o que se disser, aponte-se o que se apontar, fale-se do esquema non-sense de Renato, de Roberson mais uma inútil vez aparecendo no time, na quantidade irritante de passes errados por TODOS os jogadores, mas o fato é que até Douglas resolver trocar de Tricolor durante o andamento da partida, o Grêmio equiparava-se, aos trancos e barrancos, com o fraco e ineficiente, porém regular, São Paulo.
Em mais uma bola alçada na área poderíamos, quem sabe, até sair com vitória do Morumbi.
Mas não. Nosso ÚNICO articulador fez uma idiotice sem tamanho, jogando a bola pra trás num erro infantilesco, quando estava-se na feição para se armar um belo contra-ataque, com nossos atacantes partindo em velocidade, com a aproximação creio que de Gabriel pelo lado direito, nos colocávamos praticamente em superioridade numérica para tentar dar novos rumos àquela triste partida.
Douglas foi o culpado pela derrota, sim.
Mas Renatão tem lá seus pecados também. E graves.
Tem horas que não dá pra ser tão amigão assim dos boleiros.
A insistência nessa invenção de amontoado de laterais é patética.
Renato foi o culpado pelo time jogar tão mal no primeiro tempo principalmente.
Agora, ele não é o culpado pelos jogadores errarem tantos, mas tantos passes.
Não consigo acreditar às vezes no que vejo durante as últimas partidas do Tricolor.
Passes fáceis, simples, entregadas de bandeija.
Pelamordedeus...
E, dona direção, por favor, deem um caminho para William Magrão e Roberson.
O problema de ter jogadores como estes no grupo é que eles vão acabar jogando uma hora ou outra.
É bom que os reforços fardem de uma vez e se entrosem pra melhorar nosso nível.
Porque o que temos dessas 4 primeiras partidas é que nos estabelecemos no segundo escalão deste Brasileirão.
Perdemos pra dois times de primeira linha, vencemos dois de terceira ou quarta.
Se não dermos um salto de qualidade, será um segundo semestre pra lá de monótono para a trocida Gremista...
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Até quando isso vai continuar???
Ninguém precisa me dizer nada.
Eu vivi coisas dentro da PUCR$ que foram insólitas.
Com muito esforço, consegui certa vez ser eleito delegado para o Congresso da UNE pela Famecos.
Na volta, juntamos movimentos antagônicos na UNE pra lutar pela causa comum do movimento estudantil dentro do centro acadêmico da faculdade.
Na primeira vez, sequer nos deixaram inscrever a chapa, quando, por acaso, "encontramos" o edital das eleições.
Na segunda tentativa, mais consolidados e depois de um tempo de crescimento das articulações que fizemos, montamos chapa, inscrevemos e concorremos.
Demos um banho na campanha, mas... Trocaram a urna, fraudaram na cara dura as eleições.
Naquela época, estavam juntos num movimento que se chamava CAAP PARATODOS pessoas como a hoje deputada federal Manuela Dávila e Lúcia Stumpf, que veio a se tornar presidente da UNE recentemente.
No momento da falcatrua, na noite entre os dois dias de eleição, tentamos de todas as formas garantir a lisura do processo, mas falhamos.
Talvez pudéssemos ter partido pra imposição física, no entanto não tínhamos nem tamanho nem número suficiente de pessoas - muito menos índole para tal - que fizesse mínima frente a seguranças da PUCR$ e capangas contratados pelas pessoas ligadas ao DCE, naquela época presidido por Rafael Fleck, hoje assessor do vereador Mauro Zacher.
Aliás, Zacher este foi protagonista de uma cena interessantíssima, que presenciei ali mesmo, no momento da muvuca, em frente ao DCE, quando fazíamos pressão porque vimos a artimanha e tentávamos alguma coisa. O agora vereador mirou um dos professores que estavam juntos da gente, que responderam a nossa solicitação de apoio para que presenciassem o processo eleitoral, um jornalista militante, um homem que circulou - e ainda circula - pelos caminhos do sindicato dos jornalistas e da Fenaj. Sem pestanejar, Zacher, que oficialmente já não tinha nenhum envolvimento mais com o DCE, apontou o dedo para este professor e disse com todas as letras: O SEU FUTURO AQUI ESTÁ AMEAÇADO.
Mas quem é este rapaz, pelamordedeus!
Qual o meu desespero, ele entra agora profundamente nos meandros da política de Porto Alegre e, quiçá, infelizmente do Rio Grande do Sul.
Como?!
Depois disso tudo, essa situação toda virou mais um capítulo do folclore montado em mais de 20 anos de confusões e desmandos no DCE da PUCR$.
Uma pesquisa simples no Google mostra isso.
São inúmeros casos, sempre com "oposições" diferentes, mas com as mesmas figuras centrais envolvidas. O ocaso DCE já foi parar nas plenárias da Assembleia Legislativa do RS, mas nada aconteceu.
E tudo isso - e afirmo sem medo de errar - acontece com a conivência da universidade.
Mas que força a deste senhor Zacher. Que força!
Recentemente fez vergar em público a neta do caudilho Brizola, na câmara de vereadores de Porto Alegre.
Há histórias mais cabeludas... (alguém se anima de contar aquela do acampamento, ocorrida um ou dois anos depois desta?)
E, agora, TUDO DE NOVO!!!
Tudo muito semelhante.
Segue manifesto:
Carta Aberta às/aos Estudantes da PUCRS
Nos últimos dias diversas mobilizações aconteceram no campus envolvendo muitos estudantes. Foram três dias e duas noites de manifestação e acampamento em frente ao DCE para denunciar o processo eleitoral fraudulento, agressões físicas, às mulheres, e verbais de membros do DCE contra estudantes. O processo eleitoral de tiragem de delegadas/os para o Congresso da UNE (União Nacional de Estudantes) foi fraudado pelo DCE desde o seu início. A comissão eleitoral, composta por três membros do DCE, não homologou nenhuma das chapas de oposição e não apresentou as devidas razões. Pelo contrário, reagiram agressivamente gerando nos estudantes forte indignação. Nosso ato, portanto, vai contra esse poder centralizado já que diálogo não existe. E resistimos! Realizamos na noite fria do dia 9 de junho uma Assembleia Geral onde reunimos centenas de estudantes ansiosos por mudanças no DCE.
Sabemos que todos esses fatos não se dão de maneira isolada, sem vínculos com o passado. São, na verdade, parte de uma história de mais de duas décadas de crimes, violações e impunidade no nosso Diretório Central e em outros centros acadêmicos, como é o caso do CAMC, CAVM, CAENG e CAAP. Nesses espaços não acontecem eleições democráticas nem prestações de contas, além de haver uma clara ligação com um grupo do PDT, identificado com o vereador Mauro Zacher, envolvido em grandes esquemas de corrupção na cidade. Desse modo, entendemos que poucos são os espaços de representação discente na universidade, limitados a alguns Centros Acadêmicos que resistem.
Temos a clareza de que projeto de DCE defendemos. Sabemos que o pressuposto maior para a legitimidade de um espaço como esse é a democracia, a participação do maior número de estudantes. O DCE que defendemos deve estar em permanente diálogo, escutando nossos anseios em um espaço que é de todas/os nós e que deve ter a nossa cara! Defendemos uma universidade que permita e valorize a liberdade de expressão, que favoreça o encontro, a troca de saberes e que reconheça a diversidade como uma virtude. Desejamos que a universidade seja um espaço de debate de ideias e construções, comprometida com a liberdade e com a justiça social.
Continuaremos lutando por um novo processo eleitoral, para o DCE e para o CONUNE, livre da velha máfia e com ampla participação estudantil. Propomos à PRAC a realização de uma audiência estudantil para que todas/os estudantes tenham voz. Exigiremos ainda a devolução dos documentos que foram entregues para a inscrição das chapas e que foram utilizados pelos membros do DCE para que movessem ações improcedentes contra diversos integrantes do movimento estudantil. Acreditamos que se estivermos unidos chegaremos muito mais longe, contrariando o medo e a falsa idéia de que é impossível mudar. Com a participação de todas/os que se identificam com essa luta chegaremos cada vez mais perto da democracia na nossa universidade!
Boa luta pra todas/os nós que acreditamos que é possível mudar!
Porto Alegre, 10 de junho. Inverno de 2011.
Israel Moura
Movimento Atitude: www.movimentoatitude.com
Twitter: @mov__atitude
Eu vivi coisas dentro da PUCR$ que foram insólitas.
Com muito esforço, consegui certa vez ser eleito delegado para o Congresso da UNE pela Famecos.
Na volta, juntamos movimentos antagônicos na UNE pra lutar pela causa comum do movimento estudantil dentro do centro acadêmico da faculdade.
Na primeira vez, sequer nos deixaram inscrever a chapa, quando, por acaso, "encontramos" o edital das eleições.
Na segunda tentativa, mais consolidados e depois de um tempo de crescimento das articulações que fizemos, montamos chapa, inscrevemos e concorremos.
Demos um banho na campanha, mas... Trocaram a urna, fraudaram na cara dura as eleições.
Naquela época, estavam juntos num movimento que se chamava CAAP PARATODOS pessoas como a hoje deputada federal Manuela Dávila e Lúcia Stumpf, que veio a se tornar presidente da UNE recentemente.
No momento da falcatrua, na noite entre os dois dias de eleição, tentamos de todas as formas garantir a lisura do processo, mas falhamos.
Talvez pudéssemos ter partido pra imposição física, no entanto não tínhamos nem tamanho nem número suficiente de pessoas - muito menos índole para tal - que fizesse mínima frente a seguranças da PUCR$ e capangas contratados pelas pessoas ligadas ao DCE, naquela época presidido por Rafael Fleck, hoje assessor do vereador Mauro Zacher.
Aliás, Zacher este foi protagonista de uma cena interessantíssima, que presenciei ali mesmo, no momento da muvuca, em frente ao DCE, quando fazíamos pressão porque vimos a artimanha e tentávamos alguma coisa. O agora vereador mirou um dos professores que estavam juntos da gente, que responderam a nossa solicitação de apoio para que presenciassem o processo eleitoral, um jornalista militante, um homem que circulou - e ainda circula - pelos caminhos do sindicato dos jornalistas e da Fenaj. Sem pestanejar, Zacher, que oficialmente já não tinha nenhum envolvimento mais com o DCE, apontou o dedo para este professor e disse com todas as letras: O SEU FUTURO AQUI ESTÁ AMEAÇADO.
Mas quem é este rapaz, pelamordedeus!
Qual o meu desespero, ele entra agora profundamente nos meandros da política de Porto Alegre e, quiçá, infelizmente do Rio Grande do Sul.
Como?!
Depois disso tudo, essa situação toda virou mais um capítulo do folclore montado em mais de 20 anos de confusões e desmandos no DCE da PUCR$.
Uma pesquisa simples no Google mostra isso.
São inúmeros casos, sempre com "oposições" diferentes, mas com as mesmas figuras centrais envolvidas. O ocaso DCE já foi parar nas plenárias da Assembleia Legislativa do RS, mas nada aconteceu.
E tudo isso - e afirmo sem medo de errar - acontece com a conivência da universidade.
Mas que força a deste senhor Zacher. Que força!
Recentemente fez vergar em público a neta do caudilho Brizola, na câmara de vereadores de Porto Alegre.
Há histórias mais cabeludas... (alguém se anima de contar aquela do acampamento, ocorrida um ou dois anos depois desta?)
E, agora, TUDO DE NOVO!!!
Tudo muito semelhante.
Segue manifesto:
Carta Aberta às/aos Estudantes da PUCRS
Nos últimos dias diversas mobilizações aconteceram no campus envolvendo muitos estudantes. Foram três dias e duas noites de manifestação e acampamento em frente ao DCE para denunciar o processo eleitoral fraudulento, agressões físicas, às mulheres, e verbais de membros do DCE contra estudantes. O processo eleitoral de tiragem de delegadas/os para o Congresso da UNE (União Nacional de Estudantes) foi fraudado pelo DCE desde o seu início. A comissão eleitoral, composta por três membros do DCE, não homologou nenhuma das chapas de oposição e não apresentou as devidas razões. Pelo contrário, reagiram agressivamente gerando nos estudantes forte indignação. Nosso ato, portanto, vai contra esse poder centralizado já que diálogo não existe. E resistimos! Realizamos na noite fria do dia 9 de junho uma Assembleia Geral onde reunimos centenas de estudantes ansiosos por mudanças no DCE.
Sabemos que todos esses fatos não se dão de maneira isolada, sem vínculos com o passado. São, na verdade, parte de uma história de mais de duas décadas de crimes, violações e impunidade no nosso Diretório Central e em outros centros acadêmicos, como é o caso do CAMC, CAVM, CAENG e CAAP. Nesses espaços não acontecem eleições democráticas nem prestações de contas, além de haver uma clara ligação com um grupo do PDT, identificado com o vereador Mauro Zacher, envolvido em grandes esquemas de corrupção na cidade. Desse modo, entendemos que poucos são os espaços de representação discente na universidade, limitados a alguns Centros Acadêmicos que resistem.
Temos a clareza de que projeto de DCE defendemos. Sabemos que o pressuposto maior para a legitimidade de um espaço como esse é a democracia, a participação do maior número de estudantes. O DCE que defendemos deve estar em permanente diálogo, escutando nossos anseios em um espaço que é de todas/os nós e que deve ter a nossa cara! Defendemos uma universidade que permita e valorize a liberdade de expressão, que favoreça o encontro, a troca de saberes e que reconheça a diversidade como uma virtude. Desejamos que a universidade seja um espaço de debate de ideias e construções, comprometida com a liberdade e com a justiça social.
Continuaremos lutando por um novo processo eleitoral, para o DCE e para o CONUNE, livre da velha máfia e com ampla participação estudantil. Propomos à PRAC a realização de uma audiência estudantil para que todas/os estudantes tenham voz. Exigiremos ainda a devolução dos documentos que foram entregues para a inscrição das chapas e que foram utilizados pelos membros do DCE para que movessem ações improcedentes contra diversos integrantes do movimento estudantil. Acreditamos que se estivermos unidos chegaremos muito mais longe, contrariando o medo e a falsa idéia de que é impossível mudar. Com a participação de todas/os que se identificam com essa luta chegaremos cada vez mais perto da democracia na nossa universidade!
Boa luta pra todas/os nós que acreditamos que é possível mudar!
Porto Alegre, 10 de junho. Inverno de 2011.
Israel Moura
Movimento Atitude: www.movimentoatitude.com
Twitter: @mov__atitude
terça-feira, 7 de junho de 2011
A voz oficial do governo do PT
Em nível nacional se confirma que a Rede Globo é a voz oficial dos governos do PT (Lula e Dilma).
Lula sentou de imediato na bancada do Jornal Nacional logo quando eleito.
Entre outras coisas, o que ultimamente sublinhou o contrato de parceria com a maior expressão do império midiático foi a exclusiva do Palocci para a tal da vênus platinada.
Noooossa. Que constrangedor foi aquilo.
Entrevista chinfrim. Ou foi combinada ou o "jornalista" tremeu muito nas bases...
O fato é que o poder da Globo é imenso e faz dobrar qualquer ideologia.
Fica complicado pra quem luta por democracia na comunicação enxergar que o governo é parceirão do agente destruidor de novas iniciativas e achar que alguma coisa vai mudar.
Vai saber qual é o tipo de acordo que fizeram as partes, um lado pra manter intacta e imaculada sua imagem de a verdadeira voz do Brasil, sem seus monopólios incostitucionais questionados, e o outro implorando governabilidade na santa paz do horário nobre.
Ficam as dúvidas se isso é uma postura que o PT imagina estar de esperto, segurando a onda dos ferozes donos da cultura brasileira, ou se se locupleta mesmo com este tipo de relação.
Agora, o que não fica na dúvida é que nisso tudo há o apoio à cultura do mass media, impondo ao imaginário coletivo os valores que um grupo deseja e que, de resultado, tem-se o seguinte:
Lula sentou de imediato na bancada do Jornal Nacional logo quando eleito.
Entre outras coisas, o que ultimamente sublinhou o contrato de parceria com a maior expressão do império midiático foi a exclusiva do Palocci para a tal da vênus platinada.
Noooossa. Que constrangedor foi aquilo.
Entrevista chinfrim. Ou foi combinada ou o "jornalista" tremeu muito nas bases...
O fato é que o poder da Globo é imenso e faz dobrar qualquer ideologia.
Fica complicado pra quem luta por democracia na comunicação enxergar que o governo é parceirão do agente destruidor de novas iniciativas e achar que alguma coisa vai mudar.
Vai saber qual é o tipo de acordo que fizeram as partes, um lado pra manter intacta e imaculada sua imagem de a verdadeira voz do Brasil, sem seus monopólios incostitucionais questionados, e o outro implorando governabilidade na santa paz do horário nobre.
Ficam as dúvidas se isso é uma postura que o PT imagina estar de esperto, segurando a onda dos ferozes donos da cultura brasileira, ou se se locupleta mesmo com este tipo de relação.
Agora, o que não fica na dúvida é que nisso tudo há o apoio à cultura do mass media, impondo ao imaginário coletivo os valores que um grupo deseja e que, de resultado, tem-se o seguinte:
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Ao morrer um ruralista, que pipoquem foguetes no ar
Eu poderia tentar iniciar uma campanha "Mate um ruralista e faça um Brasil melhor", tamanha a minha raiva. Mas não, isso certamente me igualaria a um bando de filha da puta que nem pestaneja ao difamar o MST, por exemplo.
Outra coisa seria eu cometer o erro clássico da generalização, colocando no mesmo saco gente que vive da lida rural há tempos, com suas propriedades funcionando a todo o vapor, se virando afu pra plantar arroz, soja, e depois voltar ao arroz, porque a soja transgênica precisa ser tratada com veneno importado. Esses caras que ralam dia e noite chuleando o preço das sacas pra ou pagar a dívida ou pra trocar o carro não são da mesma laia dos que detonam tudo Brasil afora.
São chamados também de ruralistas, são ruralistas, quase todos flertando com o fundamentalismo da direita, seguem como marionetes aplausos a ações truculentas da polícia contra quem busca seus direitos nas ruas e seguem em coro a vaia à homenagem a um ativista morto covardemente por denunciar desmatamento na Amazônia, mas não são as cabeças pensantes desse "movimento".
Por certo não são iguais, mas, sim, ajudam.
Agora, como agir diante disso?
Saber da notícia da morte de pessoas que lutam por um país melhor por conta própria indigna, mas saber que isso é apoiado por representates oficiais da democracia brasileira em pleno plenário da Câmara dos Deputados revolta.
Não, não vivemos em um país livre.
Não, não vivemos democracia no Brasil.
Podemos ter elementos de uma democracia, mas não somos democracia.
O Estado tem, sim, aparatos pra encerrar desmantamentos, desmandos e pra colocar tudo que é podre pra reciclar na composteira - este cidadão e sua mulher assassinados comprovam isso, sem grandes aparatos, apenas com uma máquina fotográfica digital em mãos.
Mas não.
Se aprova um novo código ambiental que DIMINUI as áreas de proteção quando se deveria aprovar um código que diz: NÃO SE CORTARÁ MAIS NENHUMA ÁRVORE DENTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL. Chega.
Basta viajar de avião para perceber a merda que está o meio ambiete.
Chega de áreas pra plantio extensivo.
E se a Kátia Abreu vier com a balela de que eles que plantam o alimento do povo brasileiro e precisam de mais área pra não deixar a população com fome, que alguém vire e mande-a pastar e se virar com quem está extensivamente plantando eucaliptos e outras árvores pra produzir principalmente papel.
Se eu fosse colhudo, eu mudava ainda o nome da campanha pra "Mate um ruralista e salve o Brasil". Depois, morressem aqueles da generalização, eu justificava a morte como efeito colateral, ou dizia que havia envolvimento do tráfico de drogas...
- Imagens das denúncias de casal assassinado no Pará
- Ibama encontra exploração ilegal de castanheiras no Pará
Mas não, prefiro me alienar mesmo.
Dale Grêmio!
Outra coisa seria eu cometer o erro clássico da generalização, colocando no mesmo saco gente que vive da lida rural há tempos, com suas propriedades funcionando a todo o vapor, se virando afu pra plantar arroz, soja, e depois voltar ao arroz, porque a soja transgênica precisa ser tratada com veneno importado. Esses caras que ralam dia e noite chuleando o preço das sacas pra ou pagar a dívida ou pra trocar o carro não são da mesma laia dos que detonam tudo Brasil afora.
São chamados também de ruralistas, são ruralistas, quase todos flertando com o fundamentalismo da direita, seguem como marionetes aplausos a ações truculentas da polícia contra quem busca seus direitos nas ruas e seguem em coro a vaia à homenagem a um ativista morto covardemente por denunciar desmatamento na Amazônia, mas não são as cabeças pensantes desse "movimento".
Por certo não são iguais, mas, sim, ajudam.
Agora, como agir diante disso?
Saber da notícia da morte de pessoas que lutam por um país melhor por conta própria indigna, mas saber que isso é apoiado por representates oficiais da democracia brasileira em pleno plenário da Câmara dos Deputados revolta.
Não, não vivemos em um país livre.
Não, não vivemos democracia no Brasil.
Podemos ter elementos de uma democracia, mas não somos democracia.
O Estado tem, sim, aparatos pra encerrar desmantamentos, desmandos e pra colocar tudo que é podre pra reciclar na composteira - este cidadão e sua mulher assassinados comprovam isso, sem grandes aparatos, apenas com uma máquina fotográfica digital em mãos.
Mas não.
Se aprova um novo código ambiental que DIMINUI as áreas de proteção quando se deveria aprovar um código que diz: NÃO SE CORTARÁ MAIS NENHUMA ÁRVORE DENTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL. Chega.
Basta viajar de avião para perceber a merda que está o meio ambiete.
Chega de áreas pra plantio extensivo.
E se a Kátia Abreu vier com a balela de que eles que plantam o alimento do povo brasileiro e precisam de mais área pra não deixar a população com fome, que alguém vire e mande-a pastar e se virar com quem está extensivamente plantando eucaliptos e outras árvores pra produzir principalmente papel.
Se eu fosse colhudo, eu mudava ainda o nome da campanha pra "Mate um ruralista e salve o Brasil". Depois, morressem aqueles da generalização, eu justificava a morte como efeito colateral, ou dizia que havia envolvimento do tráfico de drogas...
- Imagens das denúncias de casal assassinado no Pará
- Ibama encontra exploração ilegal de castanheiras no Pará
Mas não, prefiro me alienar mesmo.
Dale Grêmio!
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)