segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Eclipse da Alma
A luz flertando com a escuridão.
A imensidão retratada na relação da Lua com o Sol.
Na Terra, a vida é consequência desse bailar.
Linda foto.
Pescada no site da NASA.
A imensidão retratada na relação da Lua com o Sol.
Na Terra, a vida é consequência desse bailar.
Linda foto.
Pescada no site da NASA.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Recordando do antigo Alma...
Em fase de revisitação, meu ego procura no passado de minhas postagens alguns textos. Achei este aqui:
Que pretensão...
Que pretensão a minha.
Não é nem por falar sobre amor e traição.
É por pensar.
Porque falar, a gente fala com alguém.
E pode estar errado. O outro te diz isso.
Mas pensar, bom, daí a gente tá sempre certo.
E, hoje, acho que vou além.
Vou bloguear meu pensamento.
É bloGuear, mesmo.
Porque, se bloQueasse, seria "prisão de ventre" mental.
Mas, afinal, o que é amar se não trair?
Dar um beijo na amante pensando na namorada.
Que tal?
Azá prova de amor!
Mas e, vejamos, se beijar a amante pensando em quem?... Na amante?!
Daí, não é traição.
É amor... pela amante...
Quer dizer que sem amor não tem traição?
Não.
Tá, e o amor pela amante?
Bom, daí, ela não é mais amante. A namorada é.
Por quê?
Por que tu beija a namorada pensando na amante.
Então, tu trai a amante com a namorada!
Hmmmm...
Desse jeito tudo é amor e traição, não tem jeito.
Mas e se tu beija a namorada, depois a amante e depois as duas juntas pensando nelas ao mesmo tempo?
Daí, é sacanagem.
Como?! Fiquei confuso.
Eu não.
Que pretensão a tua.
Eu sei, falei isso lá em cima.
Ah...
postado em 18 de janeiro de 2006
Que pretensão...
Que pretensão a minha.
Não é nem por falar sobre amor e traição.
É por pensar.
Porque falar, a gente fala com alguém.
E pode estar errado. O outro te diz isso.
Mas pensar, bom, daí a gente tá sempre certo.
E, hoje, acho que vou além.
Vou bloguear meu pensamento.
É bloGuear, mesmo.
Porque, se bloQueasse, seria "prisão de ventre" mental.
Mas, afinal, o que é amar se não trair?
Dar um beijo na amante pensando na namorada.
Que tal?
Azá prova de amor!
Mas e, vejamos, se beijar a amante pensando em quem?... Na amante?!
Daí, não é traição.
É amor... pela amante...
Quer dizer que sem amor não tem traição?
Não.
Tá, e o amor pela amante?
Bom, daí, ela não é mais amante. A namorada é.
Por quê?
Por que tu beija a namorada pensando na amante.
Então, tu trai a amante com a namorada!
Hmmmm...
Desse jeito tudo é amor e traição, não tem jeito.
Mas e se tu beija a namorada, depois a amante e depois as duas juntas pensando nelas ao mesmo tempo?
Daí, é sacanagem.
Como?! Fiquei confuso.
Eu não.
Que pretensão a tua.
Eu sei, falei isso lá em cima.
Ah...
postado em 18 de janeiro de 2006
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Pior que a ditadura...
Enquanto os vereadores daqui decidem manter a homenagem a um assassino ditador na entrada da capital do principal território do império do PRBS, ao lado, no território anexo, as coisas se resolvem como no "sertão":
- Blogueiro que denunciou estupro envolvendo filho do diretor da RBS é encontrado morto, leia clicando aqui
- Blogueiro que denunciou estupro envolvendo filho do diretor da RBS é encontrado morto, leia clicando aqui
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Por um bom banho de chuva
Impressionante o que este mundo idiota do capitalismo faz com as pessoas e suas conexões. Está todo mundo muito distante da realidade. Tudo distorcido.
Chuva é sinônimo de problemas hoje em dia. Mato é sujeira em terreno. Sol queima e mata. A noite é perigosa.
Ninguém presta atenção no nascer de uma Lua cheia. Poucos observam por alguns minutos o sol tocar o horizonte ao final do dia. Mas ninguém celebra os primeiros raios de um outro dia - até porque o ônibus já vem ali adiante, lotado pra caramba.
Se você para pra olhar os pássaros na árvore em frente a sua casa, só falta um dos transeuntes que passam ao largo telefonarem pra SAMU pra te internar em algum manicômio.
Está tudo invertido - o concreto agora é o natural, os carros, a fumaça, isso é que não nos deixa loucos?
As pessoas deveriam tomar mais banhos de chuva. Limpar a cara de toda essa maquiagem, dessa sujeira, da fuligem da "sociedade do consumo industrial". Fechar os olhos, inclinar o rosto e fazer com que os pingos da água pura vinda do céu se confundam com as lágrimas. Abrir a boca, sentir o gosto sem gosto de uma água sem cloro, sem flúor, sem veneno.
Um banho de chuva é revigorante, frio, delicioso.
Loucos são aqueles que não sabem disso.
Chuva é sinônimo de problemas hoje em dia. Mato é sujeira em terreno. Sol queima e mata. A noite é perigosa.
Ninguém presta atenção no nascer de uma Lua cheia. Poucos observam por alguns minutos o sol tocar o horizonte ao final do dia. Mas ninguém celebra os primeiros raios de um outro dia - até porque o ônibus já vem ali adiante, lotado pra caramba.
Se você para pra olhar os pássaros na árvore em frente a sua casa, só falta um dos transeuntes que passam ao largo telefonarem pra SAMU pra te internar em algum manicômio.
Está tudo invertido - o concreto agora é o natural, os carros, a fumaça, isso é que não nos deixa loucos?
As pessoas deveriam tomar mais banhos de chuva. Limpar a cara de toda essa maquiagem, dessa sujeira, da fuligem da "sociedade do consumo industrial". Fechar os olhos, inclinar o rosto e fazer com que os pingos da água pura vinda do céu se confundam com as lágrimas. Abrir a boca, sentir o gosto sem gosto de uma água sem cloro, sem flúor, sem veneno.
Um banho de chuva é revigorante, frio, delicioso.
Loucos são aqueles que não sabem disso.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
''Renato tinha que ter saído antes'', avalia Paulo Pelaipe
Você, Pelaipe, Odono e Celso Roth não deveriam jamais terem retornado ao Grêmio, avalia eu, sócio Tricolor.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Alguma coisa acontece...
Não sei se são os ares dos saraus.
Da poesia que me encontra todo dia.
Se foi a música que vi nascer se desfazer dentro de mim.
Mas a minha sensibilidade está à flor da pele!
Na minha adolescência, esses momentos se expressavam bastante na curtição que eu tinha com o grunge. Quase uma ode à deprê, mas de sons muito bons.
Há um tempo já baixei por completo o álbum do Alice in Chains Unplugged.
Muito bom! Aqui embaixo uma amostra dos men in the box...
Down in a Hole
Bury me softly in this womb
I give this part of me for you
Sand rains down and here I sit
Holding rare flowers
In a tomb... in bloom
Down in a hole and I don't know if I can be saved
See my heart I decorate it like a grave
You don't understand who they
Thought I was supposed to be
Look at me now a man
Who wont let himself be
Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, losin' control
I'd like to fly,
But my wings have been so denied
Down in a hole and they've put all
The stones in their place
I've eaten the sun so my tongue
Has been burned of the taste
I have been guilty
Of kicking myself in the teeth
I will speak no more
Of my feelings beneath
Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, losin' control
I'd like to fly but my
Wings have been so denied
Bury me softly in this womb
Oh I want to be inside of you
I give this part of me for you
Oh I want to be inside of you
Sand rains down and here I sit
Holding rare flowers (oh I want to be inside of you)
In a tomb... in bloom
Oh I want to be inside...
Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, losin' my soul
Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, outta control
I'd like to fly but my
Wings have been so denied
Da poesia que me encontra todo dia.
Se foi a música que vi nascer se desfazer dentro de mim.
Mas a minha sensibilidade está à flor da pele!
Na minha adolescência, esses momentos se expressavam bastante na curtição que eu tinha com o grunge. Quase uma ode à deprê, mas de sons muito bons.
Há um tempo já baixei por completo o álbum do Alice in Chains Unplugged.
Muito bom! Aqui embaixo uma amostra dos men in the box...
Down in a Hole
Bury me softly in this womb
I give this part of me for you
Sand rains down and here I sit
Holding rare flowers
In a tomb... in bloom
Down in a hole and I don't know if I can be saved
See my heart I decorate it like a grave
You don't understand who they
Thought I was supposed to be
Look at me now a man
Who wont let himself be
Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, losin' control
I'd like to fly,
But my wings have been so denied
Down in a hole and they've put all
The stones in their place
I've eaten the sun so my tongue
Has been burned of the taste
I have been guilty
Of kicking myself in the teeth
I will speak no more
Of my feelings beneath
Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, losin' control
I'd like to fly but my
Wings have been so denied
Bury me softly in this womb
Oh I want to be inside of you
I give this part of me for you
Oh I want to be inside of you
Sand rains down and here I sit
Holding rare flowers (oh I want to be inside of you)
In a tomb... in bloom
Oh I want to be inside...
Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, losin' my soul
Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, outta control
I'd like to fly but my
Wings have been so denied
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
A tal da Avenida da Legalidade
Esses dias li que vereadores propuseram acabar com a homenagem ao ditador Castelo Branco como nome de uma das principais vias de Porto Alegre. Ela passaria a se chamar Avenida da Legalidade.
Pfffffff, populismo barato.
Quer fazer coisa séria?!
Então tira o nome do filhadaputa do Duque de Caxias da rua dos poderes do Rio Grande do Sul e coloca o nome de ALAMEDA DOS LANCEIROS NEGROS.
Um bosta desses que entregou os negros escravizados que lutavam pela tal "revolução" farroupilha pra serem dizimados pelas tropas centrais é muito maior do que o também assasino Castelo Branco.
O que vem antes, antes, por favor...
Pfffffff, populismo barato.
Quer fazer coisa séria?!
Então tira o nome do filhadaputa do Duque de Caxias da rua dos poderes do Rio Grande do Sul e coloca o nome de ALAMEDA DOS LANCEIROS NEGROS.
Um bosta desses que entregou os negros escravizados que lutavam pela tal "revolução" farroupilha pra serem dizimados pelas tropas centrais é muito maior do que o também assasino Castelo Branco.
O que vem antes, antes, por favor...
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Da chegada do amor
Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que sua estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis um amor que amasse.
De Elisa Lucinda, retirado do site www.releituras.com (link)
Conheci algo desta poetisa na boca de uma artista que declamou dois belos poemas numa vernisage no Gasômetro dia desses. Anotei o nome, fui no Google e cheguei a este belo texto de sentimento que postei.
São os ecos dos saraus da minha vida...
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que sua estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis um amor que amasse.
De Elisa Lucinda, retirado do site www.releituras.com (link)
Conheci algo desta poetisa na boca de uma artista que declamou dois belos poemas numa vernisage no Gasômetro dia desses. Anotei o nome, fui no Google e cheguei a este belo texto de sentimento que postei.
São os ecos dos saraus da minha vida...
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Porto Alegre é o sítio do pica pau amarelo
Não, não é só porque recentemente fomos governados pela Narizinho.
Ou porque a vó Benta é a nossa senadora.
E Cuca espreita as sombras da cidade.
Quando aumenta a sensibilidade - seja lá o porquê -, tenho a impressão que as conexões com a natureza ficam mais fortes.
Coisas antes que passavam despercebidas já não passam mais.
Nesses últimos tempos, tirei pra observar os pássaros pela cidade. E me surpreendi.
Achando que somente no campo viveriam os pica paus, numa caminhada pela Praça Tamandaré, em plena selva de concreto, no meio do Petrópolis, me deparei com um pica pau amarelo.
Depois disso, devo ter aguçado a visão para a observação deste bichinho interessante - encontrei outros no Belém Velho, na Assunção e, hoje, 4 bem serelepes no valão da Icaraí, ao lado do Barra Shopping.
Bonito pássaro.
Ou porque a vó Benta é a nossa senadora.
E Cuca espreita as sombras da cidade.
Quando aumenta a sensibilidade - seja lá o porquê -, tenho a impressão que as conexões com a natureza ficam mais fortes.
Coisas antes que passavam despercebidas já não passam mais.
Nesses últimos tempos, tirei pra observar os pássaros pela cidade. E me surpreendi.
Achando que somente no campo viveriam os pica paus, numa caminhada pela Praça Tamandaré, em plena selva de concreto, no meio do Petrópolis, me deparei com um pica pau amarelo.
Depois disso, devo ter aguçado a visão para a observação deste bichinho interessante - encontrei outros no Belém Velho, na Assunção e, hoje, 4 bem serelepes no valão da Icaraí, ao lado do Barra Shopping.
Bonito pássaro.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Nei Lisboa é demais!
Tive a satisfação de não acompanhar o Grenal e, depois, fechar um domingão bem pra cima no Theatro São Pedro, assistindo a um dos caras que mais admiro: NEI LISBOA.
Grato, Nei, pelo show.
Demais.
TELHADOS DE PARIS
Venta
Ali se vê
Onde o arvoredo inventa um ballet
Enquanto invento aqui pra mim
Um silêncio sem fim
Deixando a rima assim
Sem mágoas, sem nada
Só uma janela em cruz
E uma paisagem tão comum
Telhados de Paris
Em casas velhas, mudas
Em blocos que o engano fez aqui
Mas tem no outono uma luz
Que acaricia essa dureza cor de giz
Que mora ao lado e mais parece outro país
Que me estranha mas não sabe se é feliz
E não entende quando eu grito
O tempo se foi
Há tempos que eu já desisti
Dos planos daquele assalto
E de versos retos, corretos
O resto da paixão, reguei
Vai servir pra nós
O doce da loucura é teu, é meu
Pra usar à sós
Eu tenho os olhos doidos, doidos, já vi
Meus olhos doidos, doidos, são doidos por ti
Grato, Nei, pelo show.
Demais.
TELHADOS DE PARIS
Venta
Ali se vê
Onde o arvoredo inventa um ballet
Enquanto invento aqui pra mim
Um silêncio sem fim
Deixando a rima assim
Sem mágoas, sem nada
Só uma janela em cruz
E uma paisagem tão comum
Telhados de Paris
Em casas velhas, mudas
Em blocos que o engano fez aqui
Mas tem no outono uma luz
Que acaricia essa dureza cor de giz
Que mora ao lado e mais parece outro país
Que me estranha mas não sabe se é feliz
E não entende quando eu grito
O tempo se foi
Há tempos que eu já desisti
Dos planos daquele assalto
E de versos retos, corretos
O resto da paixão, reguei
Vai servir pra nós
O doce da loucura é teu, é meu
Pra usar à sós
Eu tenho os olhos doidos, doidos, já vi
Meus olhos doidos, doidos, são doidos por ti
Derrota previsível no Grenal fecha com chave de merda primeiro ano de mais uma gestão odone
Este foi um dos mais ridículos anos que vi do Grêmio desde que acompanho apaixonadamente o clube.
Aconteceu de tudo, mas o que mais me marcou para além dos péssimos resultados em campo e uma campanha de Atlético-GO foi o exagero de fanfarronice.
O Tricolor parece à beira da falência do espírito da imortalidade, levado de limosine para um buraco onde a pirotecnia das caixas de som que nunca irão tocar é mais fundo do que parece.
Lembraram de tudo este ano, trouxeram de volta figuras carimbadas que eu achava que nunca mais voltariam ao clube, nosso presidente fez pós-graduação nos dois anos que se afastou e expôs todo seu conhecimento em como usar o nome do Grêmio para benefício próprio e em como se tornar mais uma dessas figuras do folclore do futebol brasileiro. Pra mim, nas trapalhadas, superou até Obino.
Enquanto isso, esqueceram só uma coisa: o futebol.
Fomos risíveis, patéticos até - nada de surpreendente, até porque quem comanda o clube acha que grandeza se faz com estádio, apresentação de reforço médio em limosine ou convidando time africano pra chacotear um rival que teve a derrota que nós queríamos ter.
Sinceramente, mesmo achando que algumas coisas parecem se encaminhar para o ano que vem, como a contratação de Caio Jr., não tenho a mínima esperança no time com essa direção que está aí.
Permaneço sócio porque não vou largar minha paixão.
Mas o abalo é grande e o saco está mais que cheio.
FORA ODONE e toda sua turma, por favor!!!
Aconteceu de tudo, mas o que mais me marcou para além dos péssimos resultados em campo e uma campanha de Atlético-GO foi o exagero de fanfarronice.
O Tricolor parece à beira da falência do espírito da imortalidade, levado de limosine para um buraco onde a pirotecnia das caixas de som que nunca irão tocar é mais fundo do que parece.
Lembraram de tudo este ano, trouxeram de volta figuras carimbadas que eu achava que nunca mais voltariam ao clube, nosso presidente fez pós-graduação nos dois anos que se afastou e expôs todo seu conhecimento em como usar o nome do Grêmio para benefício próprio e em como se tornar mais uma dessas figuras do folclore do futebol brasileiro. Pra mim, nas trapalhadas, superou até Obino.
Enquanto isso, esqueceram só uma coisa: o futebol.
Fomos risíveis, patéticos até - nada de surpreendente, até porque quem comanda o clube acha que grandeza se faz com estádio, apresentação de reforço médio em limosine ou convidando time africano pra chacotear um rival que teve a derrota que nós queríamos ter.
Sinceramente, mesmo achando que algumas coisas parecem se encaminhar para o ano que vem, como a contratação de Caio Jr., não tenho a mínima esperança no time com essa direção que está aí.
Permaneço sócio porque não vou largar minha paixão.
Mas o abalo é grande e o saco está mais que cheio.
FORA ODONE e toda sua turma, por favor!!!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Carcará
Dois vídeos massa de uma mesma música.
Primeiro, Barbatuques, grupo de "percussão corporal".
Depois, Maria Bethânia, incrível!
Primeiro, Barbatuques, grupo de "percussão corporal".
Depois, Maria Bethânia, incrível!
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Pra prevenir, basta criatividade
Meio que me indignei com umas notícias que o Ministério da Saúde lançou recentemente. O jeito que jogaram aos leões algumas estatísticas só serve pra atiçar ainda mais os "Bolsonaros" da vida. Foi uma análise burra e fria de números pra justificar o novo enfoque de uma campanha de prevenção à AIDS, mais direcionada ao público jovem e gay.
Bueno, que merda.
Segue um vídeo bacana, que funcionaria muito melhor do que essas campanhas de cartaz e propaganda de intervalo de novela das 8...
Bueno, que merda.
Segue um vídeo bacana, que funcionaria muito melhor do que essas campanhas de cartaz e propaganda de intervalo de novela das 8...
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Das poucas coisas boas na televisão brasileira...
Enquanto os alunos editam uma entrevista aqui do meu lado, navego a esmo, pra lá e pra cá, e me deparei com esta notíca. Muito interessante, pois Chaves foi - e ainda é - das pouquíssimas coisas boas veiculadas na tv brasileira.
Do UOL:
SBT resgata mais episódios desaparecidos de Chaves para 2012
Trunfo dos 30 anos do SBT, os episódios desaparecidos do "Chaves" são carta na manga da emissora para 2012 também.
O blog apurou que de 2003 a 2011 , 17 episódios da série que eram considerados perdidos pelo SBT voltaram ao ar. Em 2011, nove foram reencontrados e reexibidos pela emissora como parte das festividades dos 30 anos.(...)
Atualmente, há um esforço no SBT, entre técnicos de áudio e som, para tentar recuperar mais episódios de "Chaves" que tiveram suas fitas danificadas. A ordem é tentar salvar tudo, mesmo que com qualidade questionável. A conta dos fãs da série é que há, atualmente, cerca de 50 episódios desaparecidos na emissora.
Entre eles estão: "Chiquinha volta da casa das tias, versão 2", "Dar leite para os gatos que nasceram no restaurantes, parte 3", " O cachorrinho do Kiko, versão 2" " As carambolas, versão 1", "Os mosqueteiros/As pessoas boas devem amar seus inimigos" e "Seu Madroga, o primo do Seu Madruga".
- link da ítegra, aqui
Do UOL:
SBT resgata mais episódios desaparecidos de Chaves para 2012
Trunfo dos 30 anos do SBT, os episódios desaparecidos do "Chaves" são carta na manga da emissora para 2012 também.
O blog apurou que de 2003 a 2011 , 17 episódios da série que eram considerados perdidos pelo SBT voltaram ao ar. Em 2011, nove foram reencontrados e reexibidos pela emissora como parte das festividades dos 30 anos.(...)
Atualmente, há um esforço no SBT, entre técnicos de áudio e som, para tentar recuperar mais episódios de "Chaves" que tiveram suas fitas danificadas. A ordem é tentar salvar tudo, mesmo que com qualidade questionável. A conta dos fãs da série é que há, atualmente, cerca de 50 episódios desaparecidos na emissora.
Entre eles estão: "Chiquinha volta da casa das tias, versão 2", "Dar leite para os gatos que nasceram no restaurantes, parte 3", " O cachorrinho do Kiko, versão 2" " As carambolas, versão 1", "Os mosqueteiros/As pessoas boas devem amar seus inimigos" e "Seu Madroga, o primo do Seu Madruga".
- link da ítegra, aqui
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Você sente isso?
Ali, onde o sangue derramou, misturou com o suor do trabalho escravo e banhou as raízes de uma árvore sagrada, você se enconsta.
Ali, onde ainda retumba ao longe o som do grande tambor, como que um coração que insiste em bater.
Ali, onde está tudo enterrado, mas livre, onde a energia flui pelas seivas, nos seixos ao chão, ali onde o choro se fez canto, ali onde a dor hoje é vida.
Você sente isso tudo?
*foto de uma figueira, tirada na Charqueada São João, em Pelotas, novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Pão e Circo Tricolor
Gladiador, arena... Odone é o Nero do Grêmio.
Vergonha total.
DO UOL: Presidente do Grêmio usa apresentação de Kleber como manobra populista
Marinho Saldanha
O presidente do Grêmio foi praticamente o protagonista na apresentação de Kleber. Pode parecer estranho, pois a atração era o novo jogador a vestir azul, branco e preto. Mas Paulo Odone apareceu em todos os momentos possíveis e criou uma estratégia para transformar a contratação do Gladiador em uma manobra populista para reconquistar a maioria dos torcedores.
Não era, como ainda não é estranho ouvir gritos de “fora Odone” a cada derrota do Grêmio no Olímpico. Cerca de cinco protestos já foram realizados contra o mandatário durante a temporada de insucessos do clube. Ciente que algo ruim poderia ocorrer na apresentação de Kleber, Odone se defendeu.
A estratégia do mandatário começou com a supervalorização de seu nome. O Grêmio já havia contratado o atacante há cerca de duas semanas, mas anúncios e formalidades só foram feitas por ele. Para enaltecer sua presença na negociação, mesmo que Paulo Pelaipe, Jorge Machado e Giuseppe Diouguardi tenham coordenado as tratativas, Odone usou o site do clube. “Paulo Odone vai apresentar Kleber” e “Odone apresenta Kleber” foram as manchetes das matérias antes e depois do evento ocorrido na tarde desta quarta-feira.
A chegada do jogador às obras da Arena, onde ocorreu a apresentação, também foi quase um comício. Na política, os candidatos se acotovelam para aparecer perto de quem é mais conhecido. No Grêmio foi o mandatário maior e o presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini, que se espremeram para aparecer em todas as fotos com o novo camisa 7.
Kleber conheceu a construção do estádio, ficou impressionado com o andamento, sorriu, brincou, e esteve durante todo o tempo entre Odone e Antonini. Na hora de agradecer lembrou de Pelaipe, o verdadeiro responsável pela contratação.
Mas nada disso faria a popularidade do mandatário aumentar como num passe de mágica. Mas sim alguns “privilégios”. No roteiro para apresentação do jogador constava a presença de torcedores da Geral do Grêmio, às 15h30, independente da chance de neste horário o número de 200 aficionados – máximo que o Espaço Torcedor receberia – já tivesse sido atingido. Mesmo que, antecipadamente, o clube tenha garantido que acompanhariam o evento aqueles que chegassem mais cedo. Mas o regulamento foi “burlado” para que os correligionários do presidente estivessem ali.
Coincidência ou não, foi Odone aparecer que pintou o grito: “Odone, querido, Geral está contigo”. O Gladiador foi usado como na Roma antiga. Na história os imperadores organizavam lutas para “distrair” o povo dos problemas mais graves pelos quais passava o império. No Grêmio, o novo jogador elevou o nome do mandatário, eleito Deputado Estadual na última eleição.
Como em eventos de promoção política, cercado de assessores, Odone foi mestre de cerimônia e discursou tal qual em um palanque. “Quero que o Kleber seja um símbolo do que o Grêmio quer: um time à altura deste estádio. A partir da Arena teremos uma nova fase. O Grêmio quer ser competitivo e vencer algo que não vence há 10 anos”, bradou. Após o entusiasmado repertório, recebeu aplausos, algo incomum em 2011.
Vergonha total.
DO UOL: Presidente do Grêmio usa apresentação de Kleber como manobra populista
Marinho Saldanha
O presidente do Grêmio foi praticamente o protagonista na apresentação de Kleber. Pode parecer estranho, pois a atração era o novo jogador a vestir azul, branco e preto. Mas Paulo Odone apareceu em todos os momentos possíveis e criou uma estratégia para transformar a contratação do Gladiador em uma manobra populista para reconquistar a maioria dos torcedores.
Não era, como ainda não é estranho ouvir gritos de “fora Odone” a cada derrota do Grêmio no Olímpico. Cerca de cinco protestos já foram realizados contra o mandatário durante a temporada de insucessos do clube. Ciente que algo ruim poderia ocorrer na apresentação de Kleber, Odone se defendeu.
A estratégia do mandatário começou com a supervalorização de seu nome. O Grêmio já havia contratado o atacante há cerca de duas semanas, mas anúncios e formalidades só foram feitas por ele. Para enaltecer sua presença na negociação, mesmo que Paulo Pelaipe, Jorge Machado e Giuseppe Diouguardi tenham coordenado as tratativas, Odone usou o site do clube. “Paulo Odone vai apresentar Kleber” e “Odone apresenta Kleber” foram as manchetes das matérias antes e depois do evento ocorrido na tarde desta quarta-feira.
A chegada do jogador às obras da Arena, onde ocorreu a apresentação, também foi quase um comício. Na política, os candidatos se acotovelam para aparecer perto de quem é mais conhecido. No Grêmio foi o mandatário maior e o presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini, que se espremeram para aparecer em todas as fotos com o novo camisa 7.
Kleber conheceu a construção do estádio, ficou impressionado com o andamento, sorriu, brincou, e esteve durante todo o tempo entre Odone e Antonini. Na hora de agradecer lembrou de Pelaipe, o verdadeiro responsável pela contratação.
Mas nada disso faria a popularidade do mandatário aumentar como num passe de mágica. Mas sim alguns “privilégios”. No roteiro para apresentação do jogador constava a presença de torcedores da Geral do Grêmio, às 15h30, independente da chance de neste horário o número de 200 aficionados – máximo que o Espaço Torcedor receberia – já tivesse sido atingido. Mesmo que, antecipadamente, o clube tenha garantido que acompanhariam o evento aqueles que chegassem mais cedo. Mas o regulamento foi “burlado” para que os correligionários do presidente estivessem ali.
Coincidência ou não, foi Odone aparecer que pintou o grito: “Odone, querido, Geral está contigo”. O Gladiador foi usado como na Roma antiga. Na história os imperadores organizavam lutas para “distrair” o povo dos problemas mais graves pelos quais passava o império. No Grêmio, o novo jogador elevou o nome do mandatário, eleito Deputado Estadual na última eleição.
Como em eventos de promoção política, cercado de assessores, Odone foi mestre de cerimônia e discursou tal qual em um palanque. “Quero que o Kleber seja um símbolo do que o Grêmio quer: um time à altura deste estádio. A partir da Arena teremos uma nova fase. O Grêmio quer ser competitivo e vencer algo que não vence há 10 anos”, bradou. Após o entusiasmado repertório, recebeu aplausos, algo incomum em 2011.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Showzaço no Teatro de Arena
Neste dia 24 vamos estar pelos altos do viaduto da Borges, no Teatro de Arena, histórico espaço de resistência da cidade de Porto Alegre. Vai rolar o show de lançamento do novo disco de Richard Serraria. Estaremos participando com projeções em 3 músicas e filmando todo o show.
Segue o serviço.
Não perde, vai lá!
Show de lançamento do CD Pampa Esquema Novo
Ouça e baixe em http://richardserraria.blogspot.com/
Pampa Esquema Novo quer avançar nas intersecções da expressão negra gaúcha brasileira em diálogo com a negritude uruguaia do candombe e da murga, por exemplo e ainda na condição negra da milonga, parte do tango. A região portuária de Buenos Aires e o lunfardo, o tango portenho, tudo isso tem contribuição negra, o que de resto é constatação de boa música em todo o planeta já que a Mãe África permeou a música americana, a música caribenha e a música brasileira, talvez as 3 maiores escolas musicais fora da Europa.
Tudo isso através do objeto canção, misto de poesia e música, gênero que se solidificou ao longo do século XX como via de expressão significativa de questões existenciais contemporâneas.
Dia 24 de novembro, às 20h30 no Teatro de Arena
Entrada Franca
Segue o serviço.
Não perde, vai lá!
Show de lançamento do CD Pampa Esquema Novo
Ouça e baixe em http://richardserraria.blogspot.com/
Pampa Esquema Novo quer avançar nas intersecções da expressão negra gaúcha brasileira em diálogo com a negritude uruguaia do candombe e da murga, por exemplo e ainda na condição negra da milonga, parte do tango. A região portuária de Buenos Aires e o lunfardo, o tango portenho, tudo isso tem contribuição negra, o que de resto é constatação de boa música em todo o planeta já que a Mãe África permeou a música americana, a música caribenha e a música brasileira, talvez as 3 maiores escolas musicais fora da Europa.
Tudo isso através do objeto canção, misto de poesia e música, gênero que se solidificou ao longo do século XX como via de expressão significativa de questões existenciais contemporâneas.
Dia 24 de novembro, às 20h30 no Teatro de Arena
Entrada Franca
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Malabares
Uma bolinha sobe, a outra desce, a terceira está na mão.
Seus olhos a fitar um infinito movimento, de equilíbrio.
Lindos.
Nunca pensei que conseguiria jogar três bolinhas ao ar ao mesmo tempo.
E não é que rolou! E a sensação é interessante...
Seus olhos a fitar um infinito movimento, de equilíbrio.
Lindos.
Nunca pensei que conseguiria jogar três bolinhas ao ar ao mesmo tempo.
E não é que rolou! E a sensação é interessante...
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Eu preciso da Lua
Esses dias percebi.
Estava a olhar pra cima, no meio do nada - lindo.
Sempre tive a Lua em meu teto.
Morei muito mais tempo sem a opressão do concreto por sobre a minha cabeça.
Meu quarto era banhado toda a lua cheia, a janela ficava escancarada em noites abertas, deixando entrar toda aquela luz incrível, que hipnotizava.
Depois de determinada hora, depois que ela já havia escalado um bom pedaço do céu e, daí sim, os telhados do entorno não a permitiam mais me agraciar com sua beleza, eu ia lá para o outro lado da casa, sentar a esmo, simplesmente olhando pra cima.
E foi assim ano após ano, por uns 20 anos.
Então, esses dias percebi.
Olhando pra mim mesmo, percebi que faltava alguma coisa.
Não que eu não goste da minha casa, do lar que estou morando já há 3 anos, mas está faltando...
Eu preciso da Lua, muito!
Estava a olhar pra cima, no meio do nada - lindo.
Sempre tive a Lua em meu teto.
Morei muito mais tempo sem a opressão do concreto por sobre a minha cabeça.
Meu quarto era banhado toda a lua cheia, a janela ficava escancarada em noites abertas, deixando entrar toda aquela luz incrível, que hipnotizava.
Depois de determinada hora, depois que ela já havia escalado um bom pedaço do céu e, daí sim, os telhados do entorno não a permitiam mais me agraciar com sua beleza, eu ia lá para o outro lado da casa, sentar a esmo, simplesmente olhando pra cima.
E foi assim ano após ano, por uns 20 anos.
Então, esses dias percebi.
Olhando pra mim mesmo, percebi que faltava alguma coisa.
Não que eu não goste da minha casa, do lar que estou morando já há 3 anos, mas está faltando...
Eu preciso da Lua, muito!
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
AO OLÍMPICO MONUMENTAL
*escrito por um palmeirense que foi ao Olímpico, vindo de São Paulo, no jogo de domingo
Um dia, imagino eu, meus filhos vão querer saber que estádio era aquele que aparece nas imagens de antigamente como palco de grandes duelos entre Palmeiras e Grêmio. Quando eles tiverem, digamos, idade futebolística, o Grêmio será associado pelos mais jovens a mais uma dessas arenas modernas. Restarão do Olímpico fotos, vídeos e os nossos relatos, com a lembrança de quem viveu este que é sem dúvida um dos grandes estádios do futebol brasileiro.
Tantos foram os jogos históricos disputados no Olímpico Monumental que fica difícil acreditar que ele deixará de existir. Sofremos agora a ausência do nosso Palestra, mas ao menos sabemos que haverá um outro campo no mesmo lugar, o que acaba por preservar a noção de que é o mesmo estádio. Ao gremista, nem isso vai restar, uma vez que a tal arena será erguida em um local bem distante.
Se fui a Porto Alegre neste domingo, não foi apenas pelo dever de estar sempre ao lado do Palmeiras; foi também porque precisava me despedir do Olímpico. Precisava prestar minha última homenagem a uma das canchas mais importantes do futebol brasileiro.
O Palmeiras fez seu último jogo oficial no eterno Palestra Itália logo contra o Grêmio, este clube contra quem tivemos uma rivalidade sem igual nos anos 90. E foi, a passagem de quase duas décadas nos permite observar agora, uma rivalidade que serviu para engrandecer os dois clubes e a relação entre eles. Uma rivalidade forjada em grandes batalhas de Libertadores, de Copas do Brasil e de Brasileirões ainda dignos, com mata-mata em vez destes abjetos pontos corridos. Uma rivalidade forjada em ódio momentâneo, em brigas homéricas, em pressão vinda da arquibancada, em artimanhas de parte a parte, em declarações polêmicas, em gols, em expulsões que valeram mais do que muitos gols, em títulos, em classificações, em eliminações. Futebol e guerra são sinônimos, e Palmeiras e Grêmio entenderam e aplicaram isso dentro e fora de campo.
E Palestra Italia e Olímpico Monumental serão sempre lembrados como palcos destas batalhas épicas - e de outras tantas.
Tivemos na tarde de hoje mais uma grande jornada no Olímpico. Os vagabundos que foram a campo ao menos representaram a camisa alviverde. Deixando de lado este ano terrível que não quer terminar, foi uma tarde digna. Uma tarde de futebol, uma tarde de Olímpico Monumental, uma tarde de Grêmio x Palmeiras. E, já que não dá para saber como serão as coisas em 2012, foi importante para mim ao menos garantir uma despedida de um estádio que, sem dúvida, vai deixar saudades...
http://forzapalestra.blogspot.com/2011/11/o-ano-que-nao-quer-terminar.html
Um dia, imagino eu, meus filhos vão querer saber que estádio era aquele que aparece nas imagens de antigamente como palco de grandes duelos entre Palmeiras e Grêmio. Quando eles tiverem, digamos, idade futebolística, o Grêmio será associado pelos mais jovens a mais uma dessas arenas modernas. Restarão do Olímpico fotos, vídeos e os nossos relatos, com a lembrança de quem viveu este que é sem dúvida um dos grandes estádios do futebol brasileiro.
Tantos foram os jogos históricos disputados no Olímpico Monumental que fica difícil acreditar que ele deixará de existir. Sofremos agora a ausência do nosso Palestra, mas ao menos sabemos que haverá um outro campo no mesmo lugar, o que acaba por preservar a noção de que é o mesmo estádio. Ao gremista, nem isso vai restar, uma vez que a tal arena será erguida em um local bem distante.
Se fui a Porto Alegre neste domingo, não foi apenas pelo dever de estar sempre ao lado do Palmeiras; foi também porque precisava me despedir do Olímpico. Precisava prestar minha última homenagem a uma das canchas mais importantes do futebol brasileiro.
O Palmeiras fez seu último jogo oficial no eterno Palestra Itália logo contra o Grêmio, este clube contra quem tivemos uma rivalidade sem igual nos anos 90. E foi, a passagem de quase duas décadas nos permite observar agora, uma rivalidade que serviu para engrandecer os dois clubes e a relação entre eles. Uma rivalidade forjada em grandes batalhas de Libertadores, de Copas do Brasil e de Brasileirões ainda dignos, com mata-mata em vez destes abjetos pontos corridos. Uma rivalidade forjada em ódio momentâneo, em brigas homéricas, em pressão vinda da arquibancada, em artimanhas de parte a parte, em declarações polêmicas, em gols, em expulsões que valeram mais do que muitos gols, em títulos, em classificações, em eliminações. Futebol e guerra são sinônimos, e Palmeiras e Grêmio entenderam e aplicaram isso dentro e fora de campo.
E Palestra Italia e Olímpico Monumental serão sempre lembrados como palcos destas batalhas épicas - e de outras tantas.
Tivemos na tarde de hoje mais uma grande jornada no Olímpico. Os vagabundos que foram a campo ao menos representaram a camisa alviverde. Deixando de lado este ano terrível que não quer terminar, foi uma tarde digna. Uma tarde de futebol, uma tarde de Olímpico Monumental, uma tarde de Grêmio x Palmeiras. E, já que não dá para saber como serão as coisas em 2012, foi importante para mim ao menos garantir uma despedida de um estádio que, sem dúvida, vai deixar saudades...
http://forzapalestra.blogspot.com/2011/11/o-ano-que-nao-quer-terminar.html
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Odone é o fim do Grêmio
Chega a ser "comovente" o esforço de Paulo Odone para acabar de vez com o Grêmio.
Não bastasse a série de desmandos e a operação de terminação do clube enquanto agremiação, que é o que ocorre em todo este processo da arena, o mandatário Tricolor quer afundar o que resta do cnpj do clube em dívidas infindáveis pagando fortunas a obscuros jogadores.
Estamos, incrível, com a maior folha salarial da história - maior do que na época da ISL! E nosso time é risível.
Odone vai pagar tudo que for possível pra trazer o mediano Kleber, até porque um Ronaldinho 2 seria mais que o fim dessa figura já folclórica no clube - Odone seria expluso até do purgatório político que se encontra hoje, não conseguindo, acredito, nem mais se eleger síndico de condomínio...
E o time, hoje, é isso aí mesmo, refletindo no campo o descalabro de fora do mesmo.
O descompromisso é incrível, o futebol burocrático: entramos em campo, jogamos, recebemos no final do mês, fizemos o nosso trabalho.
Só sendo muito imbecil mesmo pra continuar torcendo - tipo eu assim...
Ano que vem, não vou a nenhum jogo no Olímpico - talvez no último.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Terra é de quem plantar...
Estou dando aula em duas oficinas no Ponto de Cultura Quilombo do Soapo.
Em uma delas, a TV Sopapo, tivemos a grande satisfação de entrevistar Pedro Munhóz, cancionista dos movimentos sociais, esquerdista puro, artista nato.
Gravamos para o primeiro programa, que será complementado em breve, tratando especialmente do momento que vive o bairro Cristal - momento triste, de appertheid social em andamento (clique aqui para ver a postagem no site do Quilombo do Sopapo).
Aqui embaixo uma palhinha...
Em uma delas, a TV Sopapo, tivemos a grande satisfação de entrevistar Pedro Munhóz, cancionista dos movimentos sociais, esquerdista puro, artista nato.
Gravamos para o primeiro programa, que será complementado em breve, tratando especialmente do momento que vive o bairro Cristal - momento triste, de appertheid social em andamento (clique aqui para ver a postagem no site do Quilombo do Sopapo).
Aqui embaixo uma palhinha...
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
O que me apavora...
E, se no final das contas, for só isso mesmo?
Será que a finitude da vida se resume apenas a sua própria beleza?
Olhar para o céu é simplesmente incrível, qualquer hora que seja, qualquer tempo que esteja, a beleza é inigualável, seja nas formas das nuvens, no azul infinito de um dia ensolarado ou no escuro iluminado pela lua, com os pingos de estrelas a deflagar a imensidão.
É tudo muito belo, muito perfeito.
Até mesmo o que o próprio homem constroi, até mesmo o que ele destroi, até mesmo onde ele vive é cheio de beleza para todos os lados.
Os olhos veem, olhos tão perfeitos como a própria natureza...
Me apavora pensar que seja só isso...
Será que somos apenas o resultado de uma equação matemática que colocou em alinhamento o calor e água? Que fez a distância se tornar perfeita, que trouxe as combinações necessárias para que o belo todo este se visse, enfim, como belo?
Não pode ser, não pode.
Me apavora pensar que o azul do céu é só azul, uma cor...
Será que a finitude da vida se resume apenas a sua própria beleza?
Olhar para o céu é simplesmente incrível, qualquer hora que seja, qualquer tempo que esteja, a beleza é inigualável, seja nas formas das nuvens, no azul infinito de um dia ensolarado ou no escuro iluminado pela lua, com os pingos de estrelas a deflagar a imensidão.
É tudo muito belo, muito perfeito.
Até mesmo o que o próprio homem constroi, até mesmo o que ele destroi, até mesmo onde ele vive é cheio de beleza para todos os lados.
Os olhos veem, olhos tão perfeitos como a própria natureza...
Me apavora pensar que seja só isso...
Será que somos apenas o resultado de uma equação matemática que colocou em alinhamento o calor e água? Que fez a distância se tornar perfeita, que trouxe as combinações necessárias para que o belo todo este se visse, enfim, como belo?
Não pode ser, não pode.
Me apavora pensar que o azul do céu é só azul, uma cor...
terça-feira, 25 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Biutiful = beautiful!!!
Alejandro Iñárritu é sem dúvida nenhuma um dos talentos no século XXI do cinema que se pode chamar de mainstream. Flertando bastante com a indústria hollywoodiana, o diretor mexicano traz no seu cartel filmes como Amores Brutos e Babel, em que explorou a imagem do queridinho Gael Garcia Bernal - execelente ator! - de maneira majestral e, agora, com esta linda obra que é Biutiful, usa a figura do premiadíssimo e também queridinho da hora, o espanhol Javier Barden - sensacional ator!
E Biutiful é isso, um filme conceitual de diretor, que tem as impressões digitais de Iñárritu do início ao fim. Uma câmera nervosa, sem pretensões de grandes enquadramentos, segue os personagens em sua jornada pelos obscuros guetos de Barcelona, uma cidade-babilônia, cheia de imigrantes ilegais - chineses, africanos... - tentando a sua sorte em uma das tantas lands of opportunities da vida. Ali, encontramos o espanhol Uxbal, agenciador dessa mão-de-obra barata, pai de família, que perdeu seus laços paternos pelas mãos do ditador Franco, trazendo na sua história a reflexão da paternidade, das responsabilidades e da sua relação com a morte.
Um filme sensível, profundo e lindo.
Demais.
E Biutiful é isso, um filme conceitual de diretor, que tem as impressões digitais de Iñárritu do início ao fim. Uma câmera nervosa, sem pretensões de grandes enquadramentos, segue os personagens em sua jornada pelos obscuros guetos de Barcelona, uma cidade-babilônia, cheia de imigrantes ilegais - chineses, africanos... - tentando a sua sorte em uma das tantas lands of opportunities da vida. Ali, encontramos o espanhol Uxbal, agenciador dessa mão-de-obra barata, pai de família, que perdeu seus laços paternos pelas mãos do ditador Franco, trazendo na sua história a reflexão da paternidade, das responsabilidades e da sua relação com a morte.
Um filme sensível, profundo e lindo.
Demais.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Título massa, filme sensacional
Eternal Sunshine of the Spotless Mind
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
Uma das poucas vezes que os tradutores de títulos de filmes não assassinaram o nome do mesmo, ainda bem, foi nesta maravilhosa obra que - para muitos - surpreende pela atuação de Jim Carey. O atorzinho babaca aquele das caretas infinitas detona ao lado de Kate Winslet, num drama pesado, de roteiro perfeito, das idas e vindas de um sentimento maior do que os meros encontros e desencontros de uma vida, digamos assim, comum.
E se você pudesse recomeçar a sua vida? Não renascer, mas apagar o que doi demais neste momento e reiniciar o pensamento livre de torturas? Talvez você não aguente a lembrança da morte de um ente querido ou de um amor perdido, talvez você esteja numa espiral de sofrimento que o coloca em um estado de profunda depressão que a única solução seja mesmo apagar memórias e viver como se nada tivesse acontecido.
Mas será que isso é possível mesmo? Será que as coisas são simplesmente gravadas apenas na cabeça?
Pois Brilho Eterno, com roteiro do excelente Charlie Kaufman, é uma viagem às profundezas do ser, trazendo à tona uma visão interessante de como as pessoas se enxergam e como problemas mundanos podem acabar com histórias bonitas de vida.
No final, vai ficar a questão se o que vale mesmo não seria o simples desejo de estar junto... Será?
Filmaço!
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
Uma das poucas vezes que os tradutores de títulos de filmes não assassinaram o nome do mesmo, ainda bem, foi nesta maravilhosa obra que - para muitos - surpreende pela atuação de Jim Carey. O atorzinho babaca aquele das caretas infinitas detona ao lado de Kate Winslet, num drama pesado, de roteiro perfeito, das idas e vindas de um sentimento maior do que os meros encontros e desencontros de uma vida, digamos assim, comum.
E se você pudesse recomeçar a sua vida? Não renascer, mas apagar o que doi demais neste momento e reiniciar o pensamento livre de torturas? Talvez você não aguente a lembrança da morte de um ente querido ou de um amor perdido, talvez você esteja numa espiral de sofrimento que o coloca em um estado de profunda depressão que a única solução seja mesmo apagar memórias e viver como se nada tivesse acontecido.
Mas será que isso é possível mesmo? Será que as coisas são simplesmente gravadas apenas na cabeça?
Pois Brilho Eterno, com roteiro do excelente Charlie Kaufman, é uma viagem às profundezas do ser, trazendo à tona uma visão interessante de como as pessoas se enxergam e como problemas mundanos podem acabar com histórias bonitas de vida.
No final, vai ficar a questão se o que vale mesmo não seria o simples desejo de estar junto... Será?
Filmaço!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Show da Bataclã, 14 anos, sensacional!
Fiz o registro em vídeo de todo o show, nesse domingo, no Teatro de Arena.
Muito massa.
Passa lá no site da banda e curte umas fotos - clique aqui.
Aqui em baixo 3 novas músicas lançadas agora.
[Crenças a Céu Aberto - baixar]
[Tijolo do Morro da Fumaça - baixar]
[Pixaim - baixar]
Muito massa.
Passa lá no site da banda e curte umas fotos - clique aqui.
Aqui em baixo 3 novas músicas lançadas agora.
[Crenças a Céu Aberto - baixar]
[Tijolo do Morro da Fumaça - baixar]
[Pixaim - baixar]
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Justin Shit
Fiquei quase 20 minutos num ônibus no entorno do Beira Rio, parado no que era o horário próximo de abertura dos portões para o show do Biber.
Antes já havia visto por uma semana gente acampada na grama do Marinha esperando por hoje.
Pelamordedeus.
Essa cultura de massa podre... As coisas estão ficando cada vez mais efêmeras, mais lixo e mais manipuladoras.
Ordas de garotinhas parecendo sair de propagandas de lojas de shopping centers, todas iguais, alucinadas pra passar uma ensolação de mais de 3 horas pra depois ouvir playback de um produto enlatado estadunidense.
Os pais dessas crianças precisam urgentemente ler menos Zero Hora, assistir menos Globo e abrir mais a cabeça.
ps: não posso falar muito, também... quando pequeno, fui ao show do Menudos no Olímpico...
Antes já havia visto por uma semana gente acampada na grama do Marinha esperando por hoje.
Pelamordedeus.
Essa cultura de massa podre... As coisas estão ficando cada vez mais efêmeras, mais lixo e mais manipuladoras.
Ordas de garotinhas parecendo sair de propagandas de lojas de shopping centers, todas iguais, alucinadas pra passar uma ensolação de mais de 3 horas pra depois ouvir playback de um produto enlatado estadunidense.
Os pais dessas crianças precisam urgentemente ler menos Zero Hora, assistir menos Globo e abrir mais a cabeça.
ps: não posso falar muito, também... quando pequeno, fui ao show do Menudos no Olímpico...
domingo, 9 de outubro de 2011
Leitura indispensável para você ensinar o seu filho a ler
Entre alguns dos livros de quadrinhos com que iniciei minha alfabetização, estava o de um persongem de Ziraldo - não, não era (só) O Menino Maluquinho -, um cidadão que sua bondade ultrapassava os limites do, vejam só, o que se chama hoje provavelmente de bom senso.
Era Jeremias, o Bom.
Procure na internet, ache o livro, compre e dê para o seu filho ler.
Vai fazer alguma diferença, sim.
Era Jeremias, o Bom.
Procure na internet, ache o livro, compre e dê para o seu filho ler.
Vai fazer alguma diferença, sim.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Clapton is God!
Showzaço, numa noite linda.
Sonzeira, pontualidade britânica, muita virtuose e músicos excepcionais.
Clapton, mais uma vez em Porto Alegre.
A mim não importava qual música fosse ser tocada - assistir contemplativamente a um gênio como este já era o suficiente.
E ele detonou.
É um ser iluminado, que nasceu branco por obra do acaso.
Clapton is God, and God is black!
Sonzeira, pontualidade britânica, muita virtuose e músicos excepcionais.
Clapton, mais uma vez em Porto Alegre.
A mim não importava qual música fosse ser tocada - assistir contemplativamente a um gênio como este já era o suficiente.
E ele detonou.
É um ser iluminado, que nasceu branco por obra do acaso.
Clapton is God, and God is black!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Que obras vão ser essas?
Por detrás dos sorrisos, por detrás da hospitalidade, a certeza de que Porto Alegre se constrói pra outros que não os seus.
Um dos clubes mais populares do Brasil refaz suas estruturas, movimenta seu bairro, mas tudo parece se distanciar cada vez mais de uma juventude negra, que luta ainda por levantar a si próprio.
Fizemos ontem uma entrevista com o engenheiro Hélio, um dos responsáveis pelas obras no complexo do Beira Rio. Na câmera, no som e na direção, meninos internos da FASE, gente da comunidade do Cristal, trabalhadores da madrugada porto-alegrense, que ainda têm fôlego pra encarar uma oficina de vídeo depois de passar a noite entregando jornais ou no plantão administrativo de algum posto de saúde.
Eles entraram ontem dentro do estádio, do palco de espetáculos por vir.
Ontem, todas as portas abertas pra eles.
Muitos sorrisos, muita atenciosidade.
Mas e depois?
Um dos clubes mais populares do Brasil refaz suas estruturas, movimenta seu bairro, mas tudo parece se distanciar cada vez mais de uma juventude negra, que luta ainda por levantar a si próprio.
Fizemos ontem uma entrevista com o engenheiro Hélio, um dos responsáveis pelas obras no complexo do Beira Rio. Na câmera, no som e na direção, meninos internos da FASE, gente da comunidade do Cristal, trabalhadores da madrugada porto-alegrense, que ainda têm fôlego pra encarar uma oficina de vídeo depois de passar a noite entregando jornais ou no plantão administrativo de algum posto de saúde.
Eles entraram ontem dentro do estádio, do palco de espetáculos por vir.
Ontem, todas as portas abertas pra eles.
Muitos sorrisos, muita atenciosidade.
Mas e depois?
sábado, 1 de outubro de 2011
Tudo precisa ir
Um filme despretensioso, daqueles de ator, quase que de um personagem só. Aliás, é de um personagem só. Will Ferrel interpreta nós mesmos enfrentando as frivolidades da vida. Os outros que preenchem o cenário parecem mais catalisadores de um processo de superação do que simplesmente pessoas que irão constituir relações duradouras com um alguém agarrado a latas de cerveja morando, agora, no gramado em frente a sua casa.
E Ferrell detona em sua responsabilidade de ancorar o filme inteiro. Pra quem não sabe, ele é de uma leva de atores que vem se desenvolvendo há décadas no Saturday Night Live, um programa de sketches de humor - hoje, muito idiotizado.
Saindo dessa base cômica, ele consegue trazer um olhar melancólico, real, misturando a sagacidade humorística com o peso da depressão profunda evidente, chegando, então, ao que parece ser um olhar verdadeiro, de uma verossimilhança impressionante. Ferrell já foi muito bem e mostrou toda sua versatilidade em outro excelente filme, em que dividiu o protagonismo com os gigantes Emma Thompson e Dusttin Hoffman - Stranfer than Fiction, imperdível!
Everything Must Go é um filme de reflexão, que vai fazer você pensar em sua própria vida, mesmo que aquela não seja a sua situação. Vale a pena.
E Ferrell detona em sua responsabilidade de ancorar o filme inteiro. Pra quem não sabe, ele é de uma leva de atores que vem se desenvolvendo há décadas no Saturday Night Live, um programa de sketches de humor - hoje, muito idiotizado.
Saindo dessa base cômica, ele consegue trazer um olhar melancólico, real, misturando a sagacidade humorística com o peso da depressão profunda evidente, chegando, então, ao que parece ser um olhar verdadeiro, de uma verossimilhança impressionante. Ferrell já foi muito bem e mostrou toda sua versatilidade em outro excelente filme, em que dividiu o protagonismo com os gigantes Emma Thompson e Dusttin Hoffman - Stranfer than Fiction, imperdível!
Everything Must Go é um filme de reflexão, que vai fazer você pensar em sua própria vida, mesmo que aquela não seja a sua situação. Vale a pena.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Sebastian Jantos
Uma das coisas mais legais que aconteceram na minha vida ultimamente foi ter conhecido e passado um tempo em Montevideo com Sebastian Jantos - todos os méritos e agradecimentos ao amigo Richard Serraria.
Seba é um desses artistas únicos, de extrema sensibilidade, que faz de qualquer coisa música. Passamos momentos incríveis em sua casa, conhecendo outros artistas locais, mas sua relação com o dia e a noite e a tradução que faz das situaçoes cotidianas em suas composições foram o que mais me marcaram profundamente.
Sem falar que é uma pessoa sensacional.
Já sou um fã. Dale, Seba!
Seguem duas músicas, uma delas - En la Justa Medida - acompanhei de perto a sua criação, quando, em conjunto com Serraria e participação de Lucas Kinoshita, Seba entrou na minha alma e plantou uma semente que faz crescer sentimentos todas as vezes que escuto tal canção.
Mais abaixo, o serviço de um showzaço em Montevideo dia 8. Quem estiver por lá, não perca!
Jantos presenta canciones de su nuevo disco "Hoy" y recorre lo fundamental de su primer trabajo discográfico “Fui Yo” con un formato electroacústico junto a Diego Janssen (guitarrón, cavaquinho y guitarra electrica), José Pepe Martínez (percusión), Alejandra Genta (saxo barítiono y clarinete bajo), Emiliano Pereira (saxo soprano y clarinete) y Cecilia Rodríguez (saxo tenor y flauta).
Luego de haber formado parte de varios proyectos y grupos relacionados con la música, destacándose su presencia en la formación estable de la banda “Cursi” entre los años 2005 y 2008, a fines de 2008 su primer CD solista con composiciones propias, editado en Uruguay por el sello Perro Andaluz.
Con la producción de Diego Drexler (Cursi) y con la participación músicos de la talla de Jorge Drexler quien colocó su voz en “Siento Por Ciento” el corte de difusión de dicho trabajo, Fabián Krut, Federico Graña y el músico y productor argentino Román Varas, éste trabajo intitulado “Fui Yo” ha sido presentado en múltiples escenarios de Montevideo, interior del país, Argentina y Brasil con muy buena aceptación de la prensa y público en general.
A principios de éste año produjo junto a Diego Janssen su nuevo trabajo autoral intitulado “Hoy” que desde una postura regionalista dialoga con la canción pop electroacústica y la música de raíz afroamericana.
Dicho trabajo ha contado con la participación de destacados músicos y compositores como Nicolás Arnicho, Andrés Bedó, Daniel López, José Reinoso, Lucas Kinoshita, Richard Serraria, Mário Falcao, Ian Ramil, Nicolás Birriel, Diego Janssen, Pepe Martínez, Mariángel Prince, Nicolás Román, Alfonso Santini, Emiliano Pereyra, Cecilia Rodríguez, Alejandra Genta, Laura Chinelli, Eloísa Méndez y Damián Gularte entre otros.
Artistas invitados: Eloísa Méndez, Nicolás Birriel y Oscarito Mederos
http://www.myspace.com/sebastianjantos
entrada 150$
Seba é um desses artistas únicos, de extrema sensibilidade, que faz de qualquer coisa música. Passamos momentos incríveis em sua casa, conhecendo outros artistas locais, mas sua relação com o dia e a noite e a tradução que faz das situaçoes cotidianas em suas composições foram o que mais me marcaram profundamente.
Sem falar que é uma pessoa sensacional.
Já sou um fã. Dale, Seba!
Seguem duas músicas, uma delas - En la Justa Medida - acompanhei de perto a sua criação, quando, em conjunto com Serraria e participação de Lucas Kinoshita, Seba entrou na minha alma e plantou uma semente que faz crescer sentimentos todas as vezes que escuto tal canção.
Mais abaixo, o serviço de um showzaço em Montevideo dia 8. Quem estiver por lá, não perca!
Jantos presenta canciones de su nuevo disco "Hoy" y recorre lo fundamental de su primer trabajo discográfico “Fui Yo” con un formato electroacústico junto a Diego Janssen (guitarrón, cavaquinho y guitarra electrica), José Pepe Martínez (percusión), Alejandra Genta (saxo barítiono y clarinete bajo), Emiliano Pereira (saxo soprano y clarinete) y Cecilia Rodríguez (saxo tenor y flauta).
Luego de haber formado parte de varios proyectos y grupos relacionados con la música, destacándose su presencia en la formación estable de la banda “Cursi” entre los años 2005 y 2008, a fines de 2008 su primer CD solista con composiciones propias, editado en Uruguay por el sello Perro Andaluz.
Con la producción de Diego Drexler (Cursi) y con la participación músicos de la talla de Jorge Drexler quien colocó su voz en “Siento Por Ciento” el corte de difusión de dicho trabajo, Fabián Krut, Federico Graña y el músico y productor argentino Román Varas, éste trabajo intitulado “Fui Yo” ha sido presentado en múltiples escenarios de Montevideo, interior del país, Argentina y Brasil con muy buena aceptación de la prensa y público en general.
A principios de éste año produjo junto a Diego Janssen su nuevo trabajo autoral intitulado “Hoy” que desde una postura regionalista dialoga con la canción pop electroacústica y la música de raíz afroamericana.
Dicho trabajo ha contado con la participación de destacados músicos y compositores como Nicolás Arnicho, Andrés Bedó, Daniel López, José Reinoso, Lucas Kinoshita, Richard Serraria, Mário Falcao, Ian Ramil, Nicolás Birriel, Diego Janssen, Pepe Martínez, Mariángel Prince, Nicolás Román, Alfonso Santini, Emiliano Pereyra, Cecilia Rodríguez, Alejandra Genta, Laura Chinelli, Eloísa Méndez y Damián Gularte entre otros.
Artistas invitados: Eloísa Méndez, Nicolás Birriel y Oscarito Mederos
http://www.myspace.com/sebastianjantos
entrada 150$
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O seu olhar melhora o meu
O seu olhar lá fora
O seu olhar no céu
O seu olhar demora
O seu olhar no meu
O seu olhar seu olhar melhora
Melhora o meu
Onde a brasa mora
E devora o breu
Como a chuva molha
O que se escondeu
O seu olhar seu olhar melhora
Melhora o meu
O seu olhar agora
O seu olhar nasceu
O seu olhar me olha
O seu olhar é seu
O seu olhar seu olhar melhora
Melhora o meu
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Uma cidade de futuro?
Que cidade é essa que queremos?
Que se movimenta somente pelos efeitos de grandes datas?
Pra quem seria essa cidade?
Será que é isso mesmo?
Queremos um fórum mundial, uma copa mundial, eventos globais, mas para quê?
Novamente, para quem?
E o menino aquele que se indigna com tudo isso e acha que tem que roubar tudo do Iberê Camargo?
Vizinho do museu de bacana, ele não pode entrar lá - aliás, não pode entrar em nenhum lugar, pois da sua casa só pode sair acompanhado.
Por detrás das grades de seu quarto, que não servem para sua proteção, mas para seu enclausuramento, vê crescer uma torre de cristal ao lado de pista de corrida de cavalos, dentro de um templo de uma igreja que domina o mundo e que o coloca onde está.
Que cidade é essa para esse menino? E para todos os outros meninos que moram com ele?
Qual a cidade que eles querem para o futuro?
---------------
Hoje iniciei uma oficina em um ponto de cultura no bairro Cristal.
Dentre os alunos, 3 internos da FASE.
Vamos fazer um filme.
E eles dirão a que servirá tudo isso.
Que se movimenta somente pelos efeitos de grandes datas?
Pra quem seria essa cidade?
Será que é isso mesmo?
Queremos um fórum mundial, uma copa mundial, eventos globais, mas para quê?
Novamente, para quem?
E o menino aquele que se indigna com tudo isso e acha que tem que roubar tudo do Iberê Camargo?
Vizinho do museu de bacana, ele não pode entrar lá - aliás, não pode entrar em nenhum lugar, pois da sua casa só pode sair acompanhado.
Por detrás das grades de seu quarto, que não servem para sua proteção, mas para seu enclausuramento, vê crescer uma torre de cristal ao lado de pista de corrida de cavalos, dentro de um templo de uma igreja que domina o mundo e que o coloca onde está.
Que cidade é essa para esse menino? E para todos os outros meninos que moram com ele?
Qual a cidade que eles querem para o futuro?
---------------
Hoje iniciei uma oficina em um ponto de cultura no bairro Cristal.
Dentre os alunos, 3 internos da FASE.
Vamos fazer um filme.
E eles dirão a que servirá tudo isso.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Losing my favorite band
R.E.M. é sem dúvida nenhuma uma dessas bandas que vai ficar pra sempre.
De início numa era pós-rock and roll, no começo dos anos 1980, construiu seu próprio espaço numa época de homogeinização em que o metal e o grunge dominavam o cenário, agora, pop.
Michael Stipe, o vocalista e líder da banda, é muito feliz na maioria de suas intervenções e encabeça um sem número de criações de músicas profundas sem dificultar na linguagem.
Dificilmente exista alguém que não goste de alguma das músicas do R.E.M. - eu gosto de praticamente tudo.
O show aqui em Porto Alegre, em 2008, foi simplesmente maravilhoso.
Pois a melhor banda da atualidade resolveu parar.
Uma pena.
Aqui no Alma, segue a mais clássica deles com tradução no vídeo e a letra ali embaixo.
Losing My Religion
Oh, life is bigger
It's bigger than you
And you are not me
The lengths that I will go to
The distance in your eyes
Oh, no I've said too much
I set it up
That's me in the corner
That's me in the spot light
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh no, I've said too much
I haven't said enough
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try
Every whisper
Of every waking hour
I'm choosing my confessions
Trying to keep an eye on you
Like a hurt, lost and blinded fool (Fool)
Oh, no I've said too much
I set it up
Consider this (2x)
The hint of the century
Consider this
The slip that brought me
To my knees failed
What if all these fantasies
Come flailing around
Now I've said too much
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try
But that was just a dream
That was just a dream
That's me in the corner
That's me in the spot light
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh, no I've said too much
I haven't said enough
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try
But that was just a dream
Try, cry, why, try
That was just a dream
Just a dream, just a dream, dream
De início numa era pós-rock and roll, no começo dos anos 1980, construiu seu próprio espaço numa época de homogeinização em que o metal e o grunge dominavam o cenário, agora, pop.
Michael Stipe, o vocalista e líder da banda, é muito feliz na maioria de suas intervenções e encabeça um sem número de criações de músicas profundas sem dificultar na linguagem.
Dificilmente exista alguém que não goste de alguma das músicas do R.E.M. - eu gosto de praticamente tudo.
O show aqui em Porto Alegre, em 2008, foi simplesmente maravilhoso.
Pois a melhor banda da atualidade resolveu parar.
Uma pena.
Aqui no Alma, segue a mais clássica deles com tradução no vídeo e a letra ali embaixo.
Losing My Religion
Oh, life is bigger
It's bigger than you
And you are not me
The lengths that I will go to
The distance in your eyes
Oh, no I've said too much
I set it up
That's me in the corner
That's me in the spot light
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh no, I've said too much
I haven't said enough
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try
Every whisper
Of every waking hour
I'm choosing my confessions
Trying to keep an eye on you
Like a hurt, lost and blinded fool (Fool)
Oh, no I've said too much
I set it up
Consider this (2x)
The hint of the century
Consider this
The slip that brought me
To my knees failed
What if all these fantasies
Come flailing around
Now I've said too much
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try
But that was just a dream
That was just a dream
That's me in the corner
That's me in the spot light
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh, no I've said too much
I haven't said enough
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try
But that was just a dream
Try, cry, why, try
That was just a dream
Just a dream, just a dream, dream
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Pra celebrar a chegada da Primavera...
...nada melhor do que a perfeição de um dia igual à noite. A perfeição de um Equinócio, de um Yin-Yang real, de energia natural.
Vamos celebrar a Perfeição!
Vamos celebrar a Perfeição!
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Depois das revoluções, vi esbanjarem brasões pra caudilhos coronéis
Sabe moço
Leopoldo Rassier
Sabe, moço
Que no meio do alvoroço
Tive um lenço no pescoço
Que foi bandeira pra mim
Que andei mil peleias
Em lutas brutas e feias
Desde o começo até o fim
Sabe, moço
Depois das revoluções
Vi esbanjarem brasões
Pra caudilhos coronéis
Vi cintilarem anéis
Assinatura em papéis
Honrarias para heróis
É duro, moço
Olhar agora pra história
E ver páginas de glórias
E retratos de imortais
Sabe, moço
Fui guerreiro como tantos
Que andaram nos quatro cantos
Sempre seguindo um clarim
E o que restou?
Ah, sim
No peito em vez de medalhas
Cicatrizes de batalhas
Foi o que sobrou pra mim
Ah, sim
No peito em vez de medalhas
Cicatrizes de batalhas
Foi o que sobrou pra mim
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Por um tempo deixei de escrever...
Por um tempo deixei de escrever.
Por um tempo larguei as palavras.
Por um tempo mergulhei nas cruzadas.
Do coração, retornam vocábulos.
De um tempo que eu escrevia.
De quando eu mergulhava nas palavras.
E largava mão das cruzadas.
Por um tempo larguei as palavras.
Por um tempo mergulhei nas cruzadas.
Do coração, retornam vocábulos.
De um tempo que eu escrevia.
De quando eu mergulhava nas palavras.
E largava mão das cruzadas.
Talagaço pra cair na real
4 a 0 na cola, pra baixar a bola e seguir trabalhando, porque até pouco tempo era o pior time do Brasileirão.
Se liga!
Se liga!
sábado, 17 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Gremista, comemore! Parabéns!!!
O momento pode não ser bom, pode até estar um pouco longo demais, dolorido, de um jeito que parece não haver mais jeito, mas nunca vai apagar a nossa História.
O Grêmio não nasceu em 1993, não nasceu em 2001. Não pode ser definido por um curto espaço de tempo, não pode ser abandonado por isso.
A paixão da torcida Tricolor atravessa todas as suas décadas de existência, faz o garoto gritar e idolatrar Lara sem sequer ter visto as suas feições, faz o velho que viu Jecy idolatrar novos ídolos, "nossos garotos".
Que estes 108 anos que se completam hoje sirvam para o início de uma reflexão profunda de toda a torcida e de sua paixão por este clube, que desperte o espírito de luta em todos para que juntos não deixemos a aparente desarticulação e os desmandos políticos nos levarem à falência enquanto agremiação.
Dá-le Grêmio!
Parabéns a todos!!!
O Grêmio não nasceu em 1993, não nasceu em 2001. Não pode ser definido por um curto espaço de tempo, não pode ser abandonado por isso.
A paixão da torcida Tricolor atravessa todas as suas décadas de existência, faz o garoto gritar e idolatrar Lara sem sequer ter visto as suas feições, faz o velho que viu Jecy idolatrar novos ídolos, "nossos garotos".
Que estes 108 anos que se completam hoje sirvam para o início de uma reflexão profunda de toda a torcida e de sua paixão por este clube, que desperte o espírito de luta em todos para que juntos não deixemos a aparente desarticulação e os desmandos políticos nos levarem à falência enquanto agremiação.
Dá-le Grêmio!
Parabéns a todos!!!
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Tá, admito...
...se é pra falar de futebol neste blog, vou ter que admitir, sim, que reduziram drásticamente as chances de rebaixamento do Grêmio, que o Roth arrumou o time e que Escudero tem futuro no Grêmio se for vencida a barreira do péssimo contrato feito pela direção.
Agora, alguém ainda engole Odono?
E se ele for campeão brasileiro de maneira histórica?
Eu nunca mais!
Dá-le!
Agora, alguém ainda engole Odono?
E se ele for campeão brasileiro de maneira histórica?
Eu nunca mais!
Dá-le!
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
A "fera" é uma negra, a "bela", uma branca
Deslize?
Tá certo que Serena é fera no tênis mesmo, mas o conteúdo subliminar dessa manchete expressa quais os valores dominantes na empresa. Na minha singela opinião, é o fino do racismo.
Tá certo que Serena é fera no tênis mesmo, mas o conteúdo subliminar dessa manchete expressa quais os valores dominantes na empresa. Na minha singela opinião, é o fino do racismo.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Tiraram a sujeira debaixo do tapete e colocaram sobre o sofá
VERGONHA TOTAL!
- Votação mantém ex-presidente Guerreiro no conselho do Grêmio, clique aqui para ler no Correio do Povo
- Votação mantém ex-presidente Guerreiro no conselho do Grêmio, clique aqui para ler no Correio do Povo
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Pra tirar a sujeira debaixo do tapete no Grêmio: FORA GUERREIRO!
Quem quer e puder lutar pelo clube, hoje, a partir das 18h, tem mobilização no Estádio Olímpico pra acompanhar a votação no Conselho Deliberativo do Requerimento de Exclusão de José Alberto Guerreiro. Esta é uma iniciativa do Grêmio do Prata, mas que representa a vontade de todo aquele Gremista que não aguenta mais o que ocorre no clube e que precisa começar a mudança prática por algum lugar.
QUE SE CUMPRA O ESTATUTO!
FORA GUERREIRO!!!
DIVULGUE!
- para saber mais sobre o requerimento, ler os documentos desse caso espúrio e muito mais, clique aqui
QUE SE CUMPRA O ESTATUTO!
FORA GUERREIRO!!!
DIVULGUE!
- para saber mais sobre o requerimento, ler os documentos desse caso espúrio e muito mais, clique aqui
Derrotas como a de ontem é que machucam
Alguns aqui da aldeia diziam que a partir da próxima rodada, após a "anomalia" do Grenal, as coisas voltariam ao normal. Bom, nada voltou ao normal, mas CONTINUOU normal no futebol gaúcho e brasileiro.
São poucas vezes que se joga - falo só do Grêmio, neste caso - com o Corinthians em São Paulo e não se é garfado. E ontem não foi uma dessas vezes. Um juiz novato, pressionado e vai saber mais o quê, assumiu a condução da partida e agiu pra garantir o resultado positivo ao timinho como foi possível - lembro que ano passado já havia ocorrido a mesma coisa, mas conseguimos suplantar a arbitragem. Dessa vez não deu. O cara deu um pênalti absurdo, controlou o meio-campo quando eles estavam em "desvantagem numérica", dando umas faltinhas só pra parar o jogo, e o tempo de descontos foi pra tripudiar - mais de uma vez os gandulas jogaram bolas pra dentro de campo, houve cera demasiada, expulsões, 6 substituições, nossa! No mínimo 5 ou 6 minutos deveriam ter sido dados. Aliás, a expulsão do Edenílson é engraçada. Se você prestar atenção no lance, ele leva um amarelo pela simulação de contusão, porque viu que seria substituído. Ele levanta e sai correndo, o juiz vai fazer a cena aquela de dar o amarelo, mas... Ops! Ele já tinha amarelo! Teve que ir pra rua. Depois dessas "cagadas", ele, então, decidiu que não deixaria o Tricolor empatar aquele jogo, porque, se não, imagina a pressão no vestiário depois do jogo... Essa sensação de impotência, de que não tem jeito mesmo, isso é que dói.
Agora, sobre o jogo, bom, Roth errou feio. Abdicou da posse de bola no meio, com mais jogadores em campo, e igualou numericamente no setor as equipes por sua conta própria, sacando Marquinhos e Escudero pra colocar os inoperantes Leandro e Brandão na frente. Isso nunca deu certo. Nunca!
Tinha que ter tirado um deles e colocado um atacante, isso sim. Mas ou substituir por outro meio-campista o outro, ou deixá-lo e sacar Adílson para colocar um lateral de ofício que soubesse cruzar bolas na área. Aliás, demitam todos os laterais da base, porque ficar atrás do improviso do Adílson ninguém merece.
São poucas vezes que se joga - falo só do Grêmio, neste caso - com o Corinthians em São Paulo e não se é garfado. E ontem não foi uma dessas vezes. Um juiz novato, pressionado e vai saber mais o quê, assumiu a condução da partida e agiu pra garantir o resultado positivo ao timinho como foi possível - lembro que ano passado já havia ocorrido a mesma coisa, mas conseguimos suplantar a arbitragem. Dessa vez não deu. O cara deu um pênalti absurdo, controlou o meio-campo quando eles estavam em "desvantagem numérica", dando umas faltinhas só pra parar o jogo, e o tempo de descontos foi pra tripudiar - mais de uma vez os gandulas jogaram bolas pra dentro de campo, houve cera demasiada, expulsões, 6 substituições, nossa! No mínimo 5 ou 6 minutos deveriam ter sido dados. Aliás, a expulsão do Edenílson é engraçada. Se você prestar atenção no lance, ele leva um amarelo pela simulação de contusão, porque viu que seria substituído. Ele levanta e sai correndo, o juiz vai fazer a cena aquela de dar o amarelo, mas... Ops! Ele já tinha amarelo! Teve que ir pra rua. Depois dessas "cagadas", ele, então, decidiu que não deixaria o Tricolor empatar aquele jogo, porque, se não, imagina a pressão no vestiário depois do jogo... Essa sensação de impotência, de que não tem jeito mesmo, isso é que dói.
Agora, sobre o jogo, bom, Roth errou feio. Abdicou da posse de bola no meio, com mais jogadores em campo, e igualou numericamente no setor as equipes por sua conta própria, sacando Marquinhos e Escudero pra colocar os inoperantes Leandro e Brandão na frente. Isso nunca deu certo. Nunca!
Tinha que ter tirado um deles e colocado um atacante, isso sim. Mas ou substituir por outro meio-campista o outro, ou deixá-lo e sacar Adílson para colocar um lateral de ofício que soubesse cruzar bolas na área. Aliás, demitam todos os laterais da base, porque ficar atrás do improviso do Adílson ninguém merece.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Guarda-roupa Tricolor
Quem tiver afim de dar uma incrementada no seu guarda-roupa com camisetas variadas - e licenciadas! - do Grêmio, tem uns caras aí que fazem uns "panos" muito massa e estão torrando o estoque Tricolor.
A loja é de um grande amigo meu, e eu vou lá esta semana comprar todas, porque o preço tá bom demais e as camisetas são muito lindas!
Confere aê e vai lá:
Os sites dos caras: www.futclube.com.br, www.mantofootball.com e www.clubecamisetas.com.br
A loja é de um grande amigo meu, e eu vou lá esta semana comprar todas, porque o preço tá bom demais e as camisetas são muito lindas!
Confere aê e vai lá:
Os sites dos caras: www.futclube.com.br, www.mantofootball.com e www.clubecamisetas.com.br
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Um típico Grenal
Desde que eu me conheço por gente e acompanho o Tricolor, os Grenais têm sido como o de ontem, no geral, nesses 30 anos, a maioria deles pelo menos.
Não que o Grêmio tenha vencido mais, mas no geral as situações são semelhantes.
Ontem venceu o que não era favorito, pois o outro lado entrou com salto 25. O juiz apitou favorecendo os morangos como quase sempre, mas se viu obrigado a dar o terceiro pênalti, porque daí seria demais. E venceu o que teve mais vontade e também o que se protegeu mais no meio campo. Quer dizer, tudo muito típico.
Agora, é preciso analisar também a vitória do Tricolor para além das tipicalidades e dos acertos de Celso Roth. Os desfalques do interzinho foram determinantes. Jogar sem Dalessandro e Guiñazu, os dois gringos que sempre vão muito bem nos confrontos com a gente, foi um alento para nosotros. Sem falar que se somaram os desfalques dos espetaculares Damião, Oscar, Ilsinho, Bolatti e Andrezinho.
Assim, tínhamos que vencer mesmo. Mas vamos ver se teremos evolução no nosso futebol de beira de precipício. Vamos ver se Fernando vai ser aquele dos desarmes e da volúpia, ou será o "errador" de passes fáceis. Será que Escudero será o ponta agudo e driblador que foi ontem? Será que William Magrão ficará machucado por um bom tempo para não poder entrar mais nem no final do segundo tempo?
Veremos.
Ah! E não acho que quem deva sair no meio para entrada do Fernando seja o Gilberto Silva, mas, sim, Fábio Rochemback. E achei que o André Lima incomodou bastante a zaga deles ontem, foi bem.
Dá-le!
Não que o Grêmio tenha vencido mais, mas no geral as situações são semelhantes.
Ontem venceu o que não era favorito, pois o outro lado entrou com salto 25. O juiz apitou favorecendo os morangos como quase sempre, mas se viu obrigado a dar o terceiro pênalti, porque daí seria demais. E venceu o que teve mais vontade e também o que se protegeu mais no meio campo. Quer dizer, tudo muito típico.
Agora, é preciso analisar também a vitória do Tricolor para além das tipicalidades e dos acertos de Celso Roth. Os desfalques do interzinho foram determinantes. Jogar sem Dalessandro e Guiñazu, os dois gringos que sempre vão muito bem nos confrontos com a gente, foi um alento para nosotros. Sem falar que se somaram os desfalques dos espetaculares Damião, Oscar, Ilsinho, Bolatti e Andrezinho.
Assim, tínhamos que vencer mesmo. Mas vamos ver se teremos evolução no nosso futebol de beira de precipício. Vamos ver se Fernando vai ser aquele dos desarmes e da volúpia, ou será o "errador" de passes fáceis. Será que Escudero será o ponta agudo e driblador que foi ontem? Será que William Magrão ficará machucado por um bom tempo para não poder entrar mais nem no final do segundo tempo?
Veremos.
Ah! E não acho que quem deva sair no meio para entrada do Fernando seja o Gilberto Silva, mas, sim, Fábio Rochemback. E achei que o André Lima incomodou bastante a zaga deles ontem, foi bem.
Dá-le!
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Mais um post sobre o Grêmio pra quê?
Não tem necessidade falar mais nada sobre a situação.
O post aqui de baixo já diz e tudo e parece que vai ainda valer por um bom tempo.
Agora, sugiro praqueles que não costumam ler os comentários que acessem ali e vejam os dois belos textos do Maurício Brum.
O post aqui de baixo já diz e tudo e parece que vai ainda valer por um bom tempo.
Agora, sugiro praqueles que não costumam ler os comentários que acessem ali e vejam os dois belos textos do Maurício Brum.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Mais uma vez, um aviso: se prepare torcedor Gremista!
Roth não mudou nada - aliás, quem achava que iria mudar alguma coisa?
O time continua desarrumado taticamente, jogadores insuficientes seguem sendo escalados e as derrotas seguem sendo empilhadas ao natural.
A "canaleta central" do Grêmio de ontem foi impressionante: Rafael Marques, William Magrão e André Lima. Com este último até terei um pouco mais de paciência, já que enquanto não houver esquema pra municiar ele com jogo aéreo, principalmente, pouco ou quase nenhuma culpa ele terá na falta de gols. Agora, os outros dois é chover no molhado...
Foi um jogo sofrível, com a comprovação dentro do campo de tudo aquilo que se anunciava já quando da eleição de Odone e seus companheiros, antes mesmo de assumirem. O clube está destroçado, o time, desorganizado.
A nossa política de futebol é não ter política de futebol.
Até Victor vem se materializando num goleiro fraco, que não passa segurança nenhuma.
Como pode?! O cara era um fera! Certo que é fora de campo o problema. Certo que tem a ver com a preparação. Só pode ser.
Então, a equação é simples: direção ruim - política de futebol + equipe técnica meia boca + jogadores insuficientes = péssimo futebol. Ao que se soma, portanto, uma nova equação, também bem simples: péssimo futebol - 18 times melhores = REBAIXAMENTO.
Sim, é bem simples. Precisamos ser melhores do que 4 times no campeonato. Mas há a dúvida de que sequer seríamos melhores do que 2!
América-MG e Avaí parecem ser os piores times do Brasileirão, mas ambos vieram ao Olímpico e arrancaram dois empates da gente, tendo, no confronto direto, a volta em seus domínios. O Atlético-GO pra mim é incógnita, vamos ver no domingo. Atlético-PR vem subindo de produção e conseguindo bons resultados sob a batuta do Renatão. O Atlético-MG é quase igual a gente, mas tem melhores jogadores em seu elenco e também veio aqui em Porto Alegre e saiu com um empate. O Santos não pertence àquela posição. O Ceará nos deu uma sapatada bem facinho. Bueno, sobra o Bahia, o único que vencemos desses que parecem ser nossos adversários diretos nesta luta inglória. O resto não vem pra festa do porão do campeonato. Talvez o Figueirense apareça de penetra...
E aí? Dá pra dizer que o Grêmio é melhor do que 4 desses times aí?
A situação é desesperadora. Nosso presidente pode entrar para os anais do futebol brasileiro, rebaixando um time no ano em que ele tem provavelmente a maior folha salarial de sua história - entrando, assim, também nos anais da torcida Tricolor.
Vamos nos preparando.
O time continua desarrumado taticamente, jogadores insuficientes seguem sendo escalados e as derrotas seguem sendo empilhadas ao natural.
A "canaleta central" do Grêmio de ontem foi impressionante: Rafael Marques, William Magrão e André Lima. Com este último até terei um pouco mais de paciência, já que enquanto não houver esquema pra municiar ele com jogo aéreo, principalmente, pouco ou quase nenhuma culpa ele terá na falta de gols. Agora, os outros dois é chover no molhado...
Foi um jogo sofrível, com a comprovação dentro do campo de tudo aquilo que se anunciava já quando da eleição de Odone e seus companheiros, antes mesmo de assumirem. O clube está destroçado, o time, desorganizado.
A nossa política de futebol é não ter política de futebol.
Até Victor vem se materializando num goleiro fraco, que não passa segurança nenhuma.
Como pode?! O cara era um fera! Certo que é fora de campo o problema. Certo que tem a ver com a preparação. Só pode ser.
Então, a equação é simples: direção ruim - política de futebol + equipe técnica meia boca + jogadores insuficientes = péssimo futebol. Ao que se soma, portanto, uma nova equação, também bem simples: péssimo futebol - 18 times melhores = REBAIXAMENTO.
Sim, é bem simples. Precisamos ser melhores do que 4 times no campeonato. Mas há a dúvida de que sequer seríamos melhores do que 2!
América-MG e Avaí parecem ser os piores times do Brasileirão, mas ambos vieram ao Olímpico e arrancaram dois empates da gente, tendo, no confronto direto, a volta em seus domínios. O Atlético-GO pra mim é incógnita, vamos ver no domingo. Atlético-PR vem subindo de produção e conseguindo bons resultados sob a batuta do Renatão. O Atlético-MG é quase igual a gente, mas tem melhores jogadores em seu elenco e também veio aqui em Porto Alegre e saiu com um empate. O Santos não pertence àquela posição. O Ceará nos deu uma sapatada bem facinho. Bueno, sobra o Bahia, o único que vencemos desses que parecem ser nossos adversários diretos nesta luta inglória. O resto não vem pra festa do porão do campeonato. Talvez o Figueirense apareça de penetra...
E aí? Dá pra dizer que o Grêmio é melhor do que 4 desses times aí?
A situação é desesperadora. Nosso presidente pode entrar para os anais do futebol brasileiro, rebaixando um time no ano em que ele tem provavelmente a maior folha salarial de sua história - entrando, assim, também nos anais da torcida Tricolor.
Vamos nos preparando.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
And all de joys within you dies
Impressionante como a singeleza do pintar de um retrato audiovisual, construindo-se superficialmente situações corriqueiras de problemas que qualquer família passa pode ter tamanha profundidade demandando reflexões e mais reflexões à medida que se desenrolam as situações com o personagem principal. Importante observar como valores ditados verticalmente podem influenciar no futuro das pessoas, como o preconceito aflora e como momentos que muitas vezes não damos como importantes se tornam a gênese de uma realidade de atos interligados. O Homem Sério é um filme que tenho assistido seguidamente nos últimos meses. Uma daquelas obras que não saem da cabeça, muito bem construída pela genialidade dos irmãos Cohen. Sensacional!
Assista ao trailer:
Destaque também para a trilha sonora, eclética e muito bem colocada.
Somebody to Love
(Jefferson Airplane, 1967)
When the truth is found to be lies
and all the joys within you dies
don't you want somebody to love
don't you need somebody to love
wouldn't you love somebody to love
you better find somebody to love
When the garden flowers baby are dead yes
and your mind is full of red
don't you want somebody to love
don't you need somebody to love
wouldn't you love somebody to love
you better find somebody to love
your eyes, I say your eyes may look like his
but in your head baby I'm afraid you don't know where it is
don't you want somebody to love
don't you need somebody to love
wouldn't you love somebody to love
you better find somebody to love
tears are running ah running down your breast
and your friends baby they treat you like a guest
don't you want somebody to love
don't you need somebody to love
wouldn't you love somebody to love
you better find somebody to love
Assista ao trailer:
Destaque também para a trilha sonora, eclética e muito bem colocada.
Somebody to Love
(Jefferson Airplane, 1967)
When the truth is found to be lies
and all the joys within you dies
don't you want somebody to love
don't you need somebody to love
wouldn't you love somebody to love
you better find somebody to love
When the garden flowers baby are dead yes
and your mind is full of red
don't you want somebody to love
don't you need somebody to love
wouldn't you love somebody to love
you better find somebody to love
your eyes, I say your eyes may look like his
but in your head baby I'm afraid you don't know where it is
don't you want somebody to love
don't you need somebody to love
wouldn't you love somebody to love
you better find somebody to love
tears are running ah running down your breast
and your friends baby they treat you like a guest
don't you want somebody to love
don't you need somebody to love
wouldn't you love somebody to love
you better find somebody to love
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Amar e mudar as coisas me interessa mais!
Alucinação
Belchior (O CARA!!!)
Eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia
Nem no algo mais
Nem em tinta pro meu rosto
Ou oba oba, ou melodia
Para acompanhar bocejos
Sonhos matinais...
Eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Nem nessas coisas do oriente
Romances astrais
A minha alucinação
É suportar o dia-a-dia
E meu delírio
É a experiência
Com coisas reais...
Um preto, um pobre
Uma estudante
Uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas
Pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite
Revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque
Com os seus jornais...
Carneiros, mesa, trabalho
Meu corpo que cai
Do oitavo andar
E a solidão das pessoas
Dessas capitais
A violência da noite
O movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre
Que canta e requebra
É demais!...
Cravos, espinhas no rosto
Rock, Hot Dog
"Play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos
Dois Policiais
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida...
Mas eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia
Nem no algo mais
Longe o profeta do terror
Que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais
Amar e mudar as coisas
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais...
Um preto, um pobre
Uma estudante
Uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas
Pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite
Revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque
Com os seus jornais...
Carneiros, mesa, trabalho
Meu corpo que cai
Do oitavo andar
E a solidão das pessoas
Dessas capitais
A violência da noite
O movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre
Que canta e requebra
É demais!...
Cravos, espinhas no rosto
Rock, Hot Dog
"Play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos
Dois Policiais
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida...
Mas eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia
Nem no algo mais
Longe o profeta do terror
Que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais
Amar e mudar as coisas
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais...
Belchior (O CARA!!!)
Eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia
Nem no algo mais
Nem em tinta pro meu rosto
Ou oba oba, ou melodia
Para acompanhar bocejos
Sonhos matinais...
Eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Nem nessas coisas do oriente
Romances astrais
A minha alucinação
É suportar o dia-a-dia
E meu delírio
É a experiência
Com coisas reais...
Um preto, um pobre
Uma estudante
Uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas
Pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite
Revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque
Com os seus jornais...
Carneiros, mesa, trabalho
Meu corpo que cai
Do oitavo andar
E a solidão das pessoas
Dessas capitais
A violência da noite
O movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre
Que canta e requebra
É demais!...
Cravos, espinhas no rosto
Rock, Hot Dog
"Play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos
Dois Policiais
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida...
Mas eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia
Nem no algo mais
Longe o profeta do terror
Que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais
Amar e mudar as coisas
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais...
Um preto, um pobre
Uma estudante
Uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas
Pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite
Revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque
Com os seus jornais...
Carneiros, mesa, trabalho
Meu corpo que cai
Do oitavo andar
E a solidão das pessoas
Dessas capitais
A violência da noite
O movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre
Que canta e requebra
É demais!...
Cravos, espinhas no rosto
Rock, Hot Dog
"Play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos
Dois Policiais
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida...
Mas eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia
Nem no algo mais
Longe o profeta do terror
Que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais
Amar e mudar as coisas
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Eu já sabia!
Fiz um post quando da queda dele no inter em 11 de abril, clique aqui.
E tem gente achando uma boa.
Ai ai, não há nada que esteja tão ruim que não possa piorar.
Vai se preparando torcedor Gremista...
E tem gente achando uma boa.
Ai ai, não há nada que esteja tão ruim que não possa piorar.
Vai se preparando torcedor Gremista...
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Não há nada tão ruim que não possa piorar...
Paulo Pelaipe diretor de futebol, remunerado, no Grêmio?
O que faltaria pra fechar o ciclo???
Tchan-tchan-tchan-tchaaaannn...
O que faltaria pra fechar o ciclo???
Tchan-tchan-tchan-tchaaaannn...
domingo, 31 de julho de 2011
Odone conseguiu! Está no roll dos presidentes folcóricos do Grêmio
E numa bela posição. Suas colocações e ações, de fazer corar qualquer um dos Três Patetas, só perdem praquele cidadão inominável, do Trovão Azul, do site campeão, da jaqueta Tricolor e do Buraco do Amor.
Odone está em segundo, com suas infindáveis menções à Batalha dos Aflitos, à imortalidade e à arena. Mas o que fez ontem ele ultrapassar todos os seus oponentes nessa disputa desesperada de entrar no hall da fama da vergonha Tricolor foi...
ANUNCIAR UM JOGADOR QUE NÃO PODE JOGAR!
Sim! Eu ouvi ao vivo!
Impressionante o amadorismo...
Um produtor de uma dessas rádios, estagiário provavelmente, fez duas ligações e derrubou a grande contratação da direção pra dar a resposta à crise - que, segundo eles, é culpa do Renato. O rapaz, que de salário deve ganhar uns 700 pilas, ligou pro inter, que havia tentado Wellington Paulista recentemente para o mesmo campeonato, e para o responsável pelas inscrições na CBF. Pronto! Só isso. Derrubou todo o milhonário departamento de futebol do nosso clube, que tem agora um executivo pra tratar só disso, contratado a salário acima dos 50 mil, acredito, exatamente quando fechou a janela de transferências do exterior...
Isso, sim, senhor presidente Odone, é inacreditável.
E o senhor é que é imortal, porque não é possível fazer tanta, mas tanta bobagem e seguir nos dirigindo. Por favor, renuncie e cumpra na plenitude o seu dever cívico na Assembleia Legislativa. Pelo bem do Grêmio, leve todos os seus companheiros, loteie-os no seu gabinete, sei lá, mas chega de Antonini, AVM e cia.
Por favoooooorrr...
Odone está em segundo, com suas infindáveis menções à Batalha dos Aflitos, à imortalidade e à arena. Mas o que fez ontem ele ultrapassar todos os seus oponentes nessa disputa desesperada de entrar no hall da fama da vergonha Tricolor foi...
ANUNCIAR UM JOGADOR QUE NÃO PODE JOGAR!
Sim! Eu ouvi ao vivo!
Impressionante o amadorismo...
Um produtor de uma dessas rádios, estagiário provavelmente, fez duas ligações e derrubou a grande contratação da direção pra dar a resposta à crise - que, segundo eles, é culpa do Renato. O rapaz, que de salário deve ganhar uns 700 pilas, ligou pro inter, que havia tentado Wellington Paulista recentemente para o mesmo campeonato, e para o responsável pelas inscrições na CBF. Pronto! Só isso. Derrubou todo o milhonário departamento de futebol do nosso clube, que tem agora um executivo pra tratar só disso, contratado a salário acima dos 50 mil, acredito, exatamente quando fechou a janela de transferências do exterior...
Isso, sim, senhor presidente Odone, é inacreditável.
E o senhor é que é imortal, porque não é possível fazer tanta, mas tanta bobagem e seguir nos dirigindo. Por favor, renuncie e cumpra na plenitude o seu dever cívico na Assembleia Legislativa. Pelo bem do Grêmio, leve todos os seus companheiros, loteie-os no seu gabinete, sei lá, mas chega de Antonini, AVM e cia.
Por favoooooorrr...
sábado, 30 de julho de 2011
As víceras expostas do governo Odono
O Grêmio vai de mal a pior.
O pequeno e insatisfatório avanço atingido na gestão Duda, quando conseguimos, finalmente, pelo menos ter grupo de jogadores com contratos maiores do que 1 ano, foi procedido por uma patrola que avassala até o momento o orgulho e a esperança de qualquer torcedor Tricolor.
As entrevistas imbecis e burras deste final de semana de dois membros do alto escalão da direção Gremista mostram claramente que estamos sendo governados por amadores, por pessoas sem harmonia entre si e que a trairagem tá rolando solta.
AVC, ops, AVM e Antonini protagonizaram nos microfones dessa imprensa que só quer saber de bolo um papelão de fazer corar qualquer adolescente.
E a culpa é de Odone, sim senhor. Dele e de quem o colocou lá - muitos sócios se seduziram com a imagem do deputado estampando uma chapa ao conselho que sequer ele era membro. Antonini estava à frente dessa chapa, aliás.
Desse jeito, não é só 2011, caro AVM, que está perdido, mas 2012 e toda a década subsequente.
Ou Odone e seus séquitos largam o osso pra que se assuma uma administração nova - de verdade! - e responsável com a história do Grêmio, ou as previsões mais pessimistas de que o Grêmio acabará enquanto clube, em virtude da relação Arena-Grêmio Empreendimentos-patrimônio, se tornarão reais.
E pra não parecer oportunista posteriormente, a sensação é a de que, agravada pelo fato de Sálvio Espínola comandar a arbitragem, levaremos uma goleada hoje no Engenhão.
Se isso acontecer, por favor, tenham a hombridade de TODOS VOCÊS caírem fora. Renunciem pelo bem do Grêmio!
Se, por acaso, vencermos, por favor, tenham a hombridade de TODOS VOCÊS caírem fora. Renunciem pelo bem do Grêmio!
O pequeno e insatisfatório avanço atingido na gestão Duda, quando conseguimos, finalmente, pelo menos ter grupo de jogadores com contratos maiores do que 1 ano, foi procedido por uma patrola que avassala até o momento o orgulho e a esperança de qualquer torcedor Tricolor.
As entrevistas imbecis e burras deste final de semana de dois membros do alto escalão da direção Gremista mostram claramente que estamos sendo governados por amadores, por pessoas sem harmonia entre si e que a trairagem tá rolando solta.
AVC, ops, AVM e Antonini protagonizaram nos microfones dessa imprensa que só quer saber de bolo um papelão de fazer corar qualquer adolescente.
E a culpa é de Odone, sim senhor. Dele e de quem o colocou lá - muitos sócios se seduziram com a imagem do deputado estampando uma chapa ao conselho que sequer ele era membro. Antonini estava à frente dessa chapa, aliás.
Desse jeito, não é só 2011, caro AVM, que está perdido, mas 2012 e toda a década subsequente.
Ou Odone e seus séquitos largam o osso pra que se assuma uma administração nova - de verdade! - e responsável com a história do Grêmio, ou as previsões mais pessimistas de que o Grêmio acabará enquanto clube, em virtude da relação Arena-Grêmio Empreendimentos-patrimônio, se tornarão reais.
E pra não parecer oportunista posteriormente, a sensação é a de que, agravada pelo fato de Sálvio Espínola comandar a arbitragem, levaremos uma goleada hoje no Engenhão.
Se isso acontecer, por favor, tenham a hombridade de TODOS VOCÊS caírem fora. Renunciem pelo bem do Grêmio!
Se, por acaso, vencermos, por favor, tenham a hombridade de TODOS VOCÊS caírem fora. Renunciem pelo bem do Grêmio!
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Pelamordedeus...
Escudeiro, Douglas, Leandro...
Rochemback é o craque.
Saimon inicia na direita, onde o Mário é melhor.
Lúcio.
Deusdocéu.
Que horror.
Acho que deve ser a maior folha salarial da história do clube.
E?
Pobre Gilberto Silva.
Nada ajuda e o cara me rouba um pênalti no final!
É carma o problema do Tricolor, só pode ser.
Fora Odone e cia!!!
Rochemback é o craque.
Saimon inicia na direita, onde o Mário é melhor.
Lúcio.
Deusdocéu.
Que horror.
Acho que deve ser a maior folha salarial da história do clube.
E?
Pobre Gilberto Silva.
Nada ajuda e o cara me rouba um pênalti no final!
É carma o problema do Tricolor, só pode ser.
Fora Odone e cia!!!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
A Noruega é aqui
O mais assustador de tudo é que as pessoas estão mais chocadas com a morte de um produto midiático, que é Amy Winehouse, do que com um massacre político de proporções nababescas. Amy não era nada a não ser uma marca, infelizmente. Não deixa nada de relevante para música, a não ser a lembrança de uma bela voz...
Por outro lado, tem-se um atentado sem causas de luta por território ou coisa parecida, em que o alvo foi bem delimitado e as consequências bem estudadas.
Não há nada de fanatismo religioso por detrás, por mais que o rapaz vocifere contra o islamismo - aliás, bater nesta tecla é desviar o foco do que realmente está na cara: foi um crime político, de caráter ideológico.
O cara foi estratégico. Escolheu um acampamento da juventude de um partido de esquerda que está no governo norueguês. Que vem crescendo. Mirou as novas lideranças que estão surgindo e colocou data pra marcar o sucesso de sua empreitada: 2083.
E não tem nada de Hitler na história, como se está tentando relacionar pelas bandas da mídia de acá.
Claro, porque é necessário se identificar de alguma forma uma anomalia no comportamento do cara, porque senão todas as razões que ele vem elencando para o seu massacre irão colocar uma gama muito grande de pessoas no saco que este idiota acabou de criar.
Suas ideias são como um compilado de bobagens que tenho ouvido por aí ao longo dos tempos, em jantares de família, saguões de faculdade, mesas de bar...todas essas coisas que permeiam a vida de um jovem da classe média porto-alegrense.
O que ele fez lá na Noruega tem um montão de gente por aqui que adoraria fazer com os integrantes do MST, ou com os moradores de rua, com negros, com vileiros, com os vagabundos do bolsa família, os maconheiros das marchas ou com os bicicleteiros que ousam desafiar os carros.
Na real, o cara não é nada original. Israel vem fazendo esse tipo de genocídio sistemática e estrategicamente há décadas.
Os ruralistas do Pará, idem.
Seria bem interessante, agora, ouvir daqueles que adoram mencionar o tal do "Estado Democrático de Direito" o que pensam sobre o assunto. Certamente sairá das análises coisas do tipo: "Nenhum extremismo é bom!"; ou "Fundamentalismo cristão ou muçulmano não têm diferença". Quem sabe uma assim: "Nacionalismos, na história, sempre se mostraram desastrosos: vide os casos de Stalin, Hitler ou da Revolução Cubana".
Nossa, que monte de merda!
Aliás, como bem me disse meu pai hoje em conversa ao telefone, ainda bem que o cara não se matou - e talvez esteja aí o único erro dele -, porque provavelmente continuará soltando todas essas bobagens, nos permitindo na prática contra-argumentar com o tio naquela mesa de jantar em algum apartamento do Bela Vista, ou com o colega da antiga, das bancas do Anchieta ou Farroupilha, e quem sabe também perceber o quão iminente estamos aqui, em Porto Alegre, de uma ação política violenta como esta, bastando olhar os indícios e percebendo que o perigo vem mesmo é de cima, da elite branca, direitosa, com asco à democracia e ao cheiro da diversidade. São sempre os mesmos, aliás, sempre foram os mesmos.
A morte veste Lacoste, viaja de Louis Vuitton e Tropa de Elite é seu filme predileto. Ah! E sorri pela missão cumprida...
Por outro lado, tem-se um atentado sem causas de luta por território ou coisa parecida, em que o alvo foi bem delimitado e as consequências bem estudadas.
Não há nada de fanatismo religioso por detrás, por mais que o rapaz vocifere contra o islamismo - aliás, bater nesta tecla é desviar o foco do que realmente está na cara: foi um crime político, de caráter ideológico.
O cara foi estratégico. Escolheu um acampamento da juventude de um partido de esquerda que está no governo norueguês. Que vem crescendo. Mirou as novas lideranças que estão surgindo e colocou data pra marcar o sucesso de sua empreitada: 2083.
E não tem nada de Hitler na história, como se está tentando relacionar pelas bandas da mídia de acá.
Claro, porque é necessário se identificar de alguma forma uma anomalia no comportamento do cara, porque senão todas as razões que ele vem elencando para o seu massacre irão colocar uma gama muito grande de pessoas no saco que este idiota acabou de criar.
Suas ideias são como um compilado de bobagens que tenho ouvido por aí ao longo dos tempos, em jantares de família, saguões de faculdade, mesas de bar...todas essas coisas que permeiam a vida de um jovem da classe média porto-alegrense.
O que ele fez lá na Noruega tem um montão de gente por aqui que adoraria fazer com os integrantes do MST, ou com os moradores de rua, com negros, com vileiros, com os vagabundos do bolsa família, os maconheiros das marchas ou com os bicicleteiros que ousam desafiar os carros.
Na real, o cara não é nada original. Israel vem fazendo esse tipo de genocídio sistemática e estrategicamente há décadas.
Os ruralistas do Pará, idem.
Seria bem interessante, agora, ouvir daqueles que adoram mencionar o tal do "Estado Democrático de Direito" o que pensam sobre o assunto. Certamente sairá das análises coisas do tipo: "Nenhum extremismo é bom!"; ou "Fundamentalismo cristão ou muçulmano não têm diferença". Quem sabe uma assim: "Nacionalismos, na história, sempre se mostraram desastrosos: vide os casos de Stalin, Hitler ou da Revolução Cubana".
Nossa, que monte de merda!
Aliás, como bem me disse meu pai hoje em conversa ao telefone, ainda bem que o cara não se matou - e talvez esteja aí o único erro dele -, porque provavelmente continuará soltando todas essas bobagens, nos permitindo na prática contra-argumentar com o tio naquela mesa de jantar em algum apartamento do Bela Vista, ou com o colega da antiga, das bancas do Anchieta ou Farroupilha, e quem sabe também perceber o quão iminente estamos aqui, em Porto Alegre, de uma ação política violenta como esta, bastando olhar os indícios e percebendo que o perigo vem mesmo é de cima, da elite branca, direitosa, com asco à democracia e ao cheiro da diversidade. São sempre os mesmos, aliás, sempre foram os mesmos.
A morte veste Lacoste, viaja de Louis Vuitton e Tropa de Elite é seu filme predileto. Ah! E sorri pela missão cumprida...
sábado, 23 de julho de 2011
Amy Winehouse is dead
Bueno, lá no final de 2007, mais precisamente em 8 de dezembro, escrevi um post sobre a Amélia Adega, uma artista que despontava pela sua voz, mas que também já demonstrava a finitude da sua vida nas suas atitudes. Segue:
Amy Winehouse is dying
Quem tem banda larga boa, dá play no vídeo aqui de baixo, deixa começar a música e começa a ler.
You Know I'm No Good
Juro que ouvia essa música em algumas rádios de Porto Alegre e não sabia quem era a cantora.
Passei a gostar desse estilo rebuscado e pensava: só pode ser uma negra, com essa voz maravilhosa!
Até imaginava a figura de quem a cantava...
Mas, para minha surpresa, passei os olhos por um clipe na MTV e estava lá, Amy Winehouse cantando a música.
Amy que conheci pelos Terra da vida antes de saber que era ela a autora desses dois belos sons que posto aqui.
Ela iria abrir um show do Emy, se não me engano, mas havia cancelado em virtude de internação por overdose.
Pensei: "É mais uma dessas idiotinhas estilo Britney Spears e cia".
É, idiotinha, sim, mas estilo Spears, jamais.
Se bem que é ícone pop também.
Hoje, quando descobri a autoria dela e fui no Youtube buscar os vídeos, procurei na rede também mais informações.
Incrível como todas as notícias de órgãos brasileiros parecem releases de relações públicas requentados.
Todos os que li tinham a palavra "cool" (algo como descolado) descrevendo-a.
E ela sempre metida em encrenca.
Na última, no Terra - clique aqui -, ela havia sido flagrada com pó branco nas narinas.
Amy tem somente 22 anos e um talento bárbaro.
Mas está morrendo.
2007 foi um ano cheio de álcool, drogas e cancelamentos de shows pela sua condição - é só procurar no Google ou nos noticiários no próprio Youtube.
Pena.
Amy Winehouse (que - coincidência? - quer dizer "casa de vinhos", ou adega) se enche diariamente de cocaína, entope até os cornos de destilados e está acabando com uma carreira que poderia ser muito promissora.
Diz em suas entrevistas que não se preocupa com imagem, mas é a própria imagem, em si, na sua produção.
Virou ícone de indústria, péssimo exemplo, mas é cool - todos dizem!
E as notícias de overdose pululam por aí ao lado da palavra "cool"...
Que tipo de influência é essa?
É cool entupir o nariz de cocaína?
Não...
É mais uma destroçada pela cultura de massa, que pasteuriza, aos poucos, o comportamento e controla - pela grana - o comportamento das "estrelas".
Melhor uma Winehouse que fala sobre reabilitação e sobre como ela é má nesses dois vídeos aqui, do que uma Amy que pudesse usar a fama e a música, com sua bela voz, para passar a mensagem - como era o movimento do rock and roll...
Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vendida.
Rehab
Amy Winehouse is dying
Quem tem banda larga boa, dá play no vídeo aqui de baixo, deixa começar a música e começa a ler.
Juro que ouvia essa música em algumas rádios de Porto Alegre e não sabia quem era a cantora.
Passei a gostar desse estilo rebuscado e pensava: só pode ser uma negra, com essa voz maravilhosa!
Até imaginava a figura de quem a cantava...
Mas, para minha surpresa, passei os olhos por um clipe na MTV e estava lá, Amy Winehouse cantando a música.
Amy que conheci pelos Terra da vida antes de saber que era ela a autora desses dois belos sons que posto aqui.
Ela iria abrir um show do Emy, se não me engano, mas havia cancelado em virtude de internação por overdose.
Pensei: "É mais uma dessas idiotinhas estilo Britney Spears e cia".
É, idiotinha, sim, mas estilo Spears, jamais.
Se bem que é ícone pop também.
Hoje, quando descobri a autoria dela e fui no Youtube buscar os vídeos, procurei na rede também mais informações.
Incrível como todas as notícias de órgãos brasileiros parecem releases de relações públicas requentados.
Todos os que li tinham a palavra "cool" (algo como descolado) descrevendo-a.
E ela sempre metida em encrenca.
Na última, no Terra - clique aqui -, ela havia sido flagrada com pó branco nas narinas.
Amy tem somente 22 anos e um talento bárbaro.
Mas está morrendo.
2007 foi um ano cheio de álcool, drogas e cancelamentos de shows pela sua condição - é só procurar no Google ou nos noticiários no próprio Youtube.
Pena.
Amy Winehouse (que - coincidência? - quer dizer "casa de vinhos", ou adega) se enche diariamente de cocaína, entope até os cornos de destilados e está acabando com uma carreira que poderia ser muito promissora.
Diz em suas entrevistas que não se preocupa com imagem, mas é a própria imagem, em si, na sua produção.
Virou ícone de indústria, péssimo exemplo, mas é cool - todos dizem!
E as notícias de overdose pululam por aí ao lado da palavra "cool"...
Que tipo de influência é essa?
É cool entupir o nariz de cocaína?
Não...
É mais uma destroçada pela cultura de massa, que pasteuriza, aos poucos, o comportamento e controla - pela grana - o comportamento das "estrelas".
Melhor uma Winehouse que fala sobre reabilitação e sobre como ela é má nesses dois vídeos aqui, do que uma Amy que pudesse usar a fama e a música, com sua bela voz, para passar a mensagem - como era o movimento do rock and roll...
Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vendida.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Credo
Que coisa horrível o que está acontecendo com o Grêmio.
Treinou 10 dias pra jogar só aquilo? Sério?!
Porque o time até o jogo estava excelente.
Douglas jogaria em virtude do grande trabalho do nosso jurídico.
Bruno Collaço comia a bola e dava calafrios em Lúcio, mas dizia que se espelhava no veterano.
André Lima estava inconformado com alguma coisa, não se sabe ainda o quê, mas estava superado e ele seria novamente o "guerreiro imortal".
Mário Fernandes estava pré-convocado para a Olimpíada.
Marquinhos iria compor o meio, não disputar posição.
Leandro, o Neoneymar dos Pampas, não seria cai-cai, mas, sim, um grande e afirmado atacante, de técnica exuberante e velocidade.
E Odono e sua trupe exaltavam o grande estrategista que seria Julinho Camargo, que já dava pra ver nos treinos a evolução tática do time...
Pffffffff... Tudo conversa pra boi dormir.
Douglas não dá mais. É craque, sim, mas não quer jogar no Grêmio e já nem mescla mais momentos brilhantes com indolência - é praticamente um indolente milionário o tempo todo.
Bruno Collaço é aquilo ali, esforçado, ponto. Lúcio? Tá, talvez os dois possam seguir disputando a lateral esquerda, mas o setor vai ficar fraco ainda, não adianta, pois a idade parece estar pesando nas maltratadas pernas do franzino veterano.
André Lima nunca foi grande centroavante. Até se emburrar essa semana, era um jogador útil, mas menstruado não serve nem pra reserva.
Mário Fernandes precisa parar com o marketing e seguir jogando bola, tem futuro, mas precisa de presente.
Marquinhos...
Leandro não é diferente daquele guri que a gente via sentado nas sociais, nem aí se o Grêmio fazia gol ou não, dando uma de líder da gurizada, implicando com dois ou três, fazendo-os buscar na copa cachorro quente e refrigerante para ele. Não é Gremista, é desinteressado, não joga 15% do que acha que joga.
Julinho Camargo... Bom, o papo da "canaleta central" do meio-campo do Figueirense mostra bem quem está no nosso comando. Parece um eterno auxiliar técnico (tomara que eu queime a língua nesta aqui!), pseudo-estrategista, sem pulso nenhum. E não é por ganhar menos que os jogadores, é por não parecer ter o perfil mesmo. Não sei, mas tenho a impressão que nosso treinador escala a partir do que vem de cima...
E Escudero? Sempre foi Miralles...
Tá brabo o negócio.
Será um longo e monótono segundo semestre.
Dale.
Treinou 10 dias pra jogar só aquilo? Sério?!
Porque o time até o jogo estava excelente.
Douglas jogaria em virtude do grande trabalho do nosso jurídico.
Bruno Collaço comia a bola e dava calafrios em Lúcio, mas dizia que se espelhava no veterano.
André Lima estava inconformado com alguma coisa, não se sabe ainda o quê, mas estava superado e ele seria novamente o "guerreiro imortal".
Mário Fernandes estava pré-convocado para a Olimpíada.
Marquinhos iria compor o meio, não disputar posição.
Leandro, o Neoneymar dos Pampas, não seria cai-cai, mas, sim, um grande e afirmado atacante, de técnica exuberante e velocidade.
E Odono e sua trupe exaltavam o grande estrategista que seria Julinho Camargo, que já dava pra ver nos treinos a evolução tática do time...
Pffffffff... Tudo conversa pra boi dormir.
Douglas não dá mais. É craque, sim, mas não quer jogar no Grêmio e já nem mescla mais momentos brilhantes com indolência - é praticamente um indolente milionário o tempo todo.
Bruno Collaço é aquilo ali, esforçado, ponto. Lúcio? Tá, talvez os dois possam seguir disputando a lateral esquerda, mas o setor vai ficar fraco ainda, não adianta, pois a idade parece estar pesando nas maltratadas pernas do franzino veterano.
André Lima nunca foi grande centroavante. Até se emburrar essa semana, era um jogador útil, mas menstruado não serve nem pra reserva.
Mário Fernandes precisa parar com o marketing e seguir jogando bola, tem futuro, mas precisa de presente.
Marquinhos...
Leandro não é diferente daquele guri que a gente via sentado nas sociais, nem aí se o Grêmio fazia gol ou não, dando uma de líder da gurizada, implicando com dois ou três, fazendo-os buscar na copa cachorro quente e refrigerante para ele. Não é Gremista, é desinteressado, não joga 15% do que acha que joga.
Julinho Camargo... Bom, o papo da "canaleta central" do meio-campo do Figueirense mostra bem quem está no nosso comando. Parece um eterno auxiliar técnico (tomara que eu queime a língua nesta aqui!), pseudo-estrategista, sem pulso nenhum. E não é por ganhar menos que os jogadores, é por não parecer ter o perfil mesmo. Não sei, mas tenho a impressão que nosso treinador escala a partir do que vem de cima...
E Escudero? Sempre foi Miralles...
Tá brabo o negócio.
Será um longo e monótono segundo semestre.
Dale.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Se Dilma cerca-se de filhos da puta por todos os lados, o que seria o seu governo?!
GOVERNO FILHO DA PUTA!!!
Quer saber por que isso?
Veja a postura do presidente do IBAMA no vídeo abaixo.
É POSTURA DE FILHO DA PUTA, sem meio termo ou correndo-se o risco de falsa interpretação.
FILHO DA PUTA! Caia fora!!!
PAREM BELO-MONTE JÁ!!!
Quer saber por que isso?
Veja a postura do presidente do IBAMA no vídeo abaixo.
É POSTURA DE FILHO DA PUTA, sem meio termo ou correndo-se o risco de falsa interpretação.
FILHO DA PUTA! Caia fora!!!
PAREM BELO-MONTE JÁ!!!
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Venezuela faz história, Japão também - entre outros fatos futebolísticos do final de semana
Foi um belo fim de semana para o futebol.
Resultados excelentes que só fizeram bem a quem realmente curte o esporte.
Comecemos com Uruguai x Argentina, um grande jogo de duas seleções que caminham hoje para lados opostos, la Celeste Olímpica em ascenção desde a última Copa e los hermanos em plena decadência, afundados em corrupção em sua federação e sem formar treinadores que entendam um mínimo de futebol.
A situação da Argentina é complicada - é a seleção que decidi torcer -, tem muitos valores bons em quase todas as posições, mas é literalmente uma goreba tática. Sem mencionar as convocações viciadas, de jogadores que se escalam pelo cartaz - qualquer semelhança não é mera coincidência.
Uma pena ter que ver no onze do verdadeiro país do futebol jogadores como Higuaín (deusolivre, que podre! Como que tá enganando a tanto tempo no Real Madrid?!) ou então o velho Zanetti (por favor, deu, né?).
A Argentina está pecando pela soberba de seus dirigentes. Passa por um processo recente de decadência econômica que começou paulatinamente a se alastrar para outros setores da sua vida, derrubando neste presente, antes futuro, a falácia mágica de que se seria sempre vencedor ao natural, sem se preocupar em formar o novo, com a crença de que o andar de cima é seu por natureza.
Pois já era o futebol argentino da atualidade. E o banco é uma dessas razões.
Perdeu para o Uruguay, um selecionado modesto, mas comandado por conhecedores do futebol.
Não adianta dar uma Ferrari para o Rubinho Barriquelo, simplesmente não adianta. Messi é aquele bólido todo, só para exposição mesmo, pra se dizer que passou pelos olhos de quem foi ao estádio, mas que segue sem um orientador coletivo que o faça vencer em nível de seleção. Uma pena, se os argentos não resolverem engolir esse orgulho menenísta imbecil e não trouxerem um profissional de fora pra comandar a seleção, ainda vão patinar por um bom tempo, correndo risco de, quando se resolver esta situação, não existir mais um Messi...
De outra parte, a derrota da seleção dos patrocinadores nos pênaltis traz também felicidade - uma pena por Mano, Victor e Lucas. Essa merda toda que o Ricardo Teixeira anda fazendo, esfregando na cara de todo mundo, carregando presidente de clube europeu junto com a delegação não pode dar certo. Sem falar que ter o Neymar como herói nacional faz um mal...
Espera-se agora, então, que o Mano tenha mais do que 60% no processo de escalação do Brasil e possa montar o seu time, sem Robinho, sem Neymar e sem Pato.
E a Venezuela?
Sensacional!!!
Um trabalho paulatino, de investimentos na base, com presença do Estado... Se o que começa errado só pode dar errado, começar certo pode o quê mesmo?
Dá-le!
E do lado feminino da moeda, uma satisfação imensa ver o Japão campeão do mundo. Que golaço na prorrogação, derrubando as modelos estadunidenses, também cheias de empáfia, gigantes perto das pequenas e disciplinadas taticamente japonesas.
Que recepção haverá para as japas lá, hein? Um país que passa por um grande sofrimento e que ama o futebol tantou ou mais que nosotros de acá.
Sushi é minha comida predileta...
Que mais aconteceu no final de semana mesmo?
Ah, nada de mais, seguimos com Odono e cia...
Resultados excelentes que só fizeram bem a quem realmente curte o esporte.
Comecemos com Uruguai x Argentina, um grande jogo de duas seleções que caminham hoje para lados opostos, la Celeste Olímpica em ascenção desde a última Copa e los hermanos em plena decadência, afundados em corrupção em sua federação e sem formar treinadores que entendam um mínimo de futebol.
A situação da Argentina é complicada - é a seleção que decidi torcer -, tem muitos valores bons em quase todas as posições, mas é literalmente uma goreba tática. Sem mencionar as convocações viciadas, de jogadores que se escalam pelo cartaz - qualquer semelhança não é mera coincidência.
Uma pena ter que ver no onze do verdadeiro país do futebol jogadores como Higuaín (deusolivre, que podre! Como que tá enganando a tanto tempo no Real Madrid?!) ou então o velho Zanetti (por favor, deu, né?).
A Argentina está pecando pela soberba de seus dirigentes. Passa por um processo recente de decadência econômica que começou paulatinamente a se alastrar para outros setores da sua vida, derrubando neste presente, antes futuro, a falácia mágica de que se seria sempre vencedor ao natural, sem se preocupar em formar o novo, com a crença de que o andar de cima é seu por natureza.
Pois já era o futebol argentino da atualidade. E o banco é uma dessas razões.
Perdeu para o Uruguay, um selecionado modesto, mas comandado por conhecedores do futebol.
Não adianta dar uma Ferrari para o Rubinho Barriquelo, simplesmente não adianta. Messi é aquele bólido todo, só para exposição mesmo, pra se dizer que passou pelos olhos de quem foi ao estádio, mas que segue sem um orientador coletivo que o faça vencer em nível de seleção. Uma pena, se os argentos não resolverem engolir esse orgulho menenísta imbecil e não trouxerem um profissional de fora pra comandar a seleção, ainda vão patinar por um bom tempo, correndo risco de, quando se resolver esta situação, não existir mais um Messi...
De outra parte, a derrota da seleção dos patrocinadores nos pênaltis traz também felicidade - uma pena por Mano, Victor e Lucas. Essa merda toda que o Ricardo Teixeira anda fazendo, esfregando na cara de todo mundo, carregando presidente de clube europeu junto com a delegação não pode dar certo. Sem falar que ter o Neymar como herói nacional faz um mal...
Espera-se agora, então, que o Mano tenha mais do que 60% no processo de escalação do Brasil e possa montar o seu time, sem Robinho, sem Neymar e sem Pato.
E a Venezuela?
Sensacional!!!
Um trabalho paulatino, de investimentos na base, com presença do Estado... Se o que começa errado só pode dar errado, começar certo pode o quê mesmo?
Dá-le!
E do lado feminino da moeda, uma satisfação imensa ver o Japão campeão do mundo. Que golaço na prorrogação, derrubando as modelos estadunidenses, também cheias de empáfia, gigantes perto das pequenas e disciplinadas taticamente japonesas.
Que recepção haverá para as japas lá, hein? Um país que passa por um grande sofrimento e que ama o futebol tantou ou mais que nosotros de acá.
Sushi é minha comida predileta...
Que mais aconteceu no final de semana mesmo?
Ah, nada de mais, seguimos com Odono e cia...
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Delírios de um Imperador Wannabe
Qual aspirante a absolutista disse a seguinte frase:
"O brasileiro não está preparado para o porre de democracia que é a internet."
"O brasileiro não está preparado para o porre de democracia que é a internet."
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Com quem Odone se emparceira
É com este tipo de gente que nosso presidente está emparceirado.
Futuro obscuro este o do Grêmio, caso a turma do ariete siga por lá.
Futuro obscuro este o do Grêmio, caso a turma do ariete siga por lá.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
Como é fundo!!!
Julinho Camargo...
O auxiliar técnico do Palvão.
O Grêmio está com câncer generalizado.
Tomara que eu queime a língua.
O auxiliar técnico do Palvão.
O Grêmio está com câncer generalizado.
Tomara que eu queime a língua.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Quando você acha que já atingiu o fundo do poço...
...eis que vem a notícia: DUNGA REJEITA GRÊMIO.
Sr. Odone, por favor, retire-se da vida do Tricolor.
O senhor já dirigiu o clube por mais de 10 anos e o que venceu?
Uma Copa do Brasil e a Série B.
Algum outro presidente teve as suas oportunidades?
Não.
Proporcionalmente, acredito que o senhor só esteja na frente daqueles que nos rebaixaram.
Então, dá licença, por favor!
Sr. Odone, por favor, retire-se da vida do Tricolor.
O senhor já dirigiu o clube por mais de 10 anos e o que venceu?
Uma Copa do Brasil e a Série B.
Algum outro presidente teve as suas oportunidades?
Não.
Proporcionalmente, acredito que o senhor só esteja na frente daqueles que nos rebaixaram.
Então, dá licença, por favor!
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Como culpar Renato?
Difícil ser racional em momentos como esses que o Tricolor vem vivenciando.
Conteúdos recheados com paixões sempre são distorcidos quando se precisa chegar a alguma conclusão.
Mas a situação que se encontra o Grêmio é bem fácil até de se explicar.
Não precisa nem saber de bastidores...
Primeiro, é fato notório que Odono e o nosso atual ex-treinador nunca se bicaram.
Renatão chegou a dizer antes do processo eleitoral que colocou o deputado nas cabeças do clube novamente, mais uma vez, de novo, que fosse re-eleita a turma do Duda sua renovação seria automática.
Não foi e alguns milhares de reais tiveram que entrar em cena e muitos sapos tiveram que ser engolidos.
Fato 2 é que não há nenhuma política de futebol em andamento no Grêmio hoje, a não ser a da resposta imediata à crise aguda momentânea.
A preparação física é um fiasco, exatamente porque não se continuou o programa do ano passado, e o time está em agosto(!) sendo recém montado.
Daí, meu velho, não tem treinador que salve a pátria.
Agora, um terceiro fato é, também, os problemas táticos e de escalação que o time vem apresentando - e isso vai na conta do Renatão.
Não que outro cara ali no comando fizesse muito diferente, mas a sensação é a de que este time, com estes jogadores, poderia ser montado melhor pra nos dar, no mínimo, uns 20 a 30% mais em rendimento - não seríamos líderes, mas também não estaríamos muito longe da zona da Libertadores.
Não sei, parecia, sim, que o Renato aquele da campanha harmoniosa do final de 2010 estava dando lugar a um cara centrado nos conflitos internos do clube, abraçando jogadores preferidos e testando outros só pra mostrar que não dava certo mesmo.
Seria birra?
Bueno, mas agora não adianta mais chorar o tal do leite derramado mesmo.
Daí que também se precisa pensar em soluções.
E eu, como um cara opinativo que sou, apaixonado pelo Grêmio, sócio louco, vou dar minha pitaca.
Primeiro: tchau, Paulo Odone.
Pede o chapéu, tchê, e segue tua carreira política e procure suprir tuas ambições sem usar o nome do Grêmio de dentro - não que não possa lembrar de sua trajetória no clube, oras, até porque é seu direito, mas não enquanto ocupar cargo diretivo, por favor. Que assuma o sr. Vontobel ou se faça nova eleição.
Segundo: tchau AVM e depto de futebol inteiro. E aqui há sempre um nó, onde os mesmos vivem sendo especulados toda hora pra voltar e voltar e retornar. Pois eu digo que um deles, que eu me lembre, só foi uma vez e foi muito bem, cagando fora do penico depois, quando assumiu o cargo maior do clube. É o Cacalo. Bota esse corneteiro cuiudo ali que pode dar certo, sim.
Terceiro: dispensa, vende, empresta o William Magrão e o Róberson pra que a gente não tenha que correr o risco de vê-los escalados novamente.
Quarto: traz o Dorival Jr ou o Sabella, ex-técnico do Estudiantes.
Mas não.
Odono fica e vai tentar ficar mais tempo ainda com seus asseclas.
No futebol, vai vir ou o Raul Régis, ou o Pelaipe, ou outro companheiro das antigas.
William Magrão será titular.
E Cuca ou...Celso Roth(!) na casamata.
Deus do céu, será um looooooooooongo e monótono segundo semestre.
Conteúdos recheados com paixões sempre são distorcidos quando se precisa chegar a alguma conclusão.
Mas a situação que se encontra o Grêmio é bem fácil até de se explicar.
Não precisa nem saber de bastidores...
Primeiro, é fato notório que Odono e o nosso atual ex-treinador nunca se bicaram.
Renatão chegou a dizer antes do processo eleitoral que colocou o deputado nas cabeças do clube novamente, mais uma vez, de novo, que fosse re-eleita a turma do Duda sua renovação seria automática.
Não foi e alguns milhares de reais tiveram que entrar em cena e muitos sapos tiveram que ser engolidos.
Fato 2 é que não há nenhuma política de futebol em andamento no Grêmio hoje, a não ser a da resposta imediata à crise aguda momentânea.
A preparação física é um fiasco, exatamente porque não se continuou o programa do ano passado, e o time está em agosto(!) sendo recém montado.
Daí, meu velho, não tem treinador que salve a pátria.
Agora, um terceiro fato é, também, os problemas táticos e de escalação que o time vem apresentando - e isso vai na conta do Renatão.
Não que outro cara ali no comando fizesse muito diferente, mas a sensação é a de que este time, com estes jogadores, poderia ser montado melhor pra nos dar, no mínimo, uns 20 a 30% mais em rendimento - não seríamos líderes, mas também não estaríamos muito longe da zona da Libertadores.
Não sei, parecia, sim, que o Renato aquele da campanha harmoniosa do final de 2010 estava dando lugar a um cara centrado nos conflitos internos do clube, abraçando jogadores preferidos e testando outros só pra mostrar que não dava certo mesmo.
Seria birra?
Bueno, mas agora não adianta mais chorar o tal do leite derramado mesmo.
Daí que também se precisa pensar em soluções.
E eu, como um cara opinativo que sou, apaixonado pelo Grêmio, sócio louco, vou dar minha pitaca.
Primeiro: tchau, Paulo Odone.
Pede o chapéu, tchê, e segue tua carreira política e procure suprir tuas ambições sem usar o nome do Grêmio de dentro - não que não possa lembrar de sua trajetória no clube, oras, até porque é seu direito, mas não enquanto ocupar cargo diretivo, por favor. Que assuma o sr. Vontobel ou se faça nova eleição.
Segundo: tchau AVM e depto de futebol inteiro. E aqui há sempre um nó, onde os mesmos vivem sendo especulados toda hora pra voltar e voltar e retornar. Pois eu digo que um deles, que eu me lembre, só foi uma vez e foi muito bem, cagando fora do penico depois, quando assumiu o cargo maior do clube. É o Cacalo. Bota esse corneteiro cuiudo ali que pode dar certo, sim.
Terceiro: dispensa, vende, empresta o William Magrão e o Róberson pra que a gente não tenha que correr o risco de vê-los escalados novamente.
Quarto: traz o Dorival Jr ou o Sabella, ex-técnico do Estudiantes.
Mas não.
Odono fica e vai tentar ficar mais tempo ainda com seus asseclas.
No futebol, vai vir ou o Raul Régis, ou o Pelaipe, ou outro companheiro das antigas.
William Magrão será titular.
E Cuca ou...Celso Roth(!) na casamata.
Deus do céu, será um looooooooooongo e monótono segundo semestre.
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