segunda-feira, 28 de março de 2011

Incrível, humanidade emburrece e se orgulha disso

Notícia destaque no clicmentira dá conta de ônibus gigante, orgulhosamente produzido em Caxias do Sul, bi-articulado, o maior do mundo(!).
Daqui a pouco vai se descobrir que dá pra construir estradas específicas para este tipo de transporte, menores que as atuais, em que os veículos encaixem e se encaixem entre si, tornando-se muito maiores e multi-articulados. Se descobrirá também que o petróleo ou o etanol não são necessários, que este veículo pode se deslocar incrivelmente rápido e proporcionar muito mais conforto, inclusive com impacto ambiental bem inferior. Chegará ainda o dia em que essa imbecilidade toda, festejada em prosa e verso nos veículos de mídia oficiais de emburrecimento, vai espantar o mundo com a evolução de tal invenção e vai chamá-la de... TREM.

E falou o "baiano nego sujo"...

Entrevista concedida à Catarse no Quilombo da Família Silva, em Porto Alegre.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Baiano nego sujo caia fora da nossa cidade, de nosso valoroso estado!

A "briosa" Brigada Militar... Quantas vezes não se ouviu essa merda?
Segue parte de notícia publicada no RS Urgente:

(...)Após as denúncias, Santos recebeu uma carta de um soldado da BM, dizendo que ele deveria se cuidar, porque os envolvidos eram perigosos. A mensagem recomendava que ele deixasse Jaguarão, visando sua própria segurança.

Pouco tempo depois, o estudante recebeu uma nova carta – essa com tom de amaça – com selo de Bento Gonçalves, na Serra. A correspondência começava com “Baiano Nego Sujo”. Em um dos trechos, o texto dizia: “Se tu for lá na Brigada e falar a verdade e me caguetar no meu processo, eu vou te cobrir de porrada. No carnaval, tu escapou, mas dei um jeito de embolachar teu amiguinho Seco Edson sem sujar as mãos. Deixamos a cara dele mais feia e preta que a tua, seu otário”.


- leia a informação completa clicando aqui

ps: infelizmente vivemos uma realidade racista/facista no RS, recrudescida pelos períodos de governo esgotto e, principalmente, yoda. Incrível como saiu da toca muita gente - e não só aqui, diga-se de passagem - que vocifera o ódio racial e de classe com uma facilidade e com sentimento de impunidade...

quarta-feira, 23 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Esta é a porta de um escritório de trabalho

- foto da sede do Ipema, em Ubatuba-SP, encrustrada na Mata Atlântica (o som que se houve, além do "chover", é o do correr de um rio e suas cachoeiras adjacentes...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Tá difícil...

ai ai kajuru
Assisti somente aos últimos 15/20 minutos de Grêmio e Leão Eunuco.
Assusta a nossa fragilidade defensiva e a confusão tática - ou eu enlouqueci ou vi o time jogar com 3 laterais esquerdos e levar bola nas costas direto.
E são 3 laterais que não sabem cruzar, some-se o Gabriel, são 4 laterais de péssimo cruzamento.
O time, quando ataca, parece que tem medo de chutar a gol... Nossa, chega a dar uma ânsia.
E um volante so não dá, não dá!

Pra não ficar só no ruim, que baita jogador é o Rodolfo.
Rochemback também vem muito bem.

E deu.
jaburu

segunda-feira, 14 de março de 2011

Gauchão não é parâmetro

Não é mesmo.
Mesmo assim tem que ganhar.
Agora, alguns diagnósticos com as partidas saem.
Pode-se observar a vontade de alguns jogadores e como anda pensando a cabeça do treinador.
Sempre foi nítida a diferença de atuação do time quando em uma outra competição simultânea ao Gauchão.
O problema é que neste ano não estou conseguindo enxergar isso.
Este ano o Grêmio vem jogando igual tanto na Libertadores quanto no estadual: mal.
Renato está começando a dar indícios de um cabeça-durismo típico de turrões e péssimos treinadores como o Roth.
Fez um excelente trabalho ano passado, montando alternativas para um meio inspirar-se e colocar a bola em situações de perigo constante para os adversários. Mas, neste ano, muda o esquema, varia a montagem do 11 parecendo acomodar incessantemente algumas peças e faz a torcida pensar que temos um mau grupo de jogadores - sim, porque entre criticar Renatão e o grupo de boleiros...
Resultado? Somos um time de uma jogada só, de levantamentos de bola parada em faltas na intermediária.
Então, como bom torcedor, metido a conhecedor de futebol, pensei numa escalação para o Tricolor:
Victor; Gabriel, Rodolfo, Neuton e Collaço; Rochemback, Fernando, Lúcio e Douglas; Viçosa e Borges.
Banco: Matheus, Mário Fernandes, Adílson, Carlos Alberto, Vinícius Pacheco, Escudero e Clementino (porque André Lima está lesionado).
Talvez, pelos muitos pés esquerdos, o que pode não ter nada a ver, trocaria Neuton pelo Mário, mas a essência é a mesma.
Um banco com jogadores versáteis, que podem mudar a dinâmica durante a partida e um 11 que segue a filosofia de 2010.
Bah, parece tão simples...

sábado, 12 de março de 2011

Vida de gato

As doutrinas dos desastres naturais

Numa dessas escutadas de passagem, logo depois de um Sala de Redação, ouço o seguinte de um locutor interpelando ao vivo a meteorologista contratada da empresa:

- E me diga uma coisa, fulana. Você é dessa doutrina de que esses desastres naturais todos que estão acontecendo por aqui sejam em virtude do aquecimento global?

Vai ver ele acha que o Rio Grande do Sul está sendo castigado pela justiça divina, depois de 4 anos de esgotto e mais 4 de inferno yoda...

sexta-feira, 11 de março de 2011

A questão dos descontos...

Eu não ia falar sobre isso, por ser falsa polêmica, mas cabe consideração, sim.
Somente dois tipos de pessoas reclamam dos descontos do sr. juizinho empatador que estava no apito do jogo Grêmio e Caxias:

1) aqueles que assistiram ao jogo atentamente e viram o absurdo da cera dos grenás e viam 12 minutos como um tempo justo de acréscimo (eu entre estes);

2) e aqueles que não entendem acréscimos depois dos jogos, pois têm em seu costume partidas terminadas 5 minutos antes do seu período final.

Ponto.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ufa!

Se somos assim, não é por acaso.
Sabem o que define a Imortalidade Tricolor?
Pois é...
Não que os outros times não tenham seus momentos, mas com o Grêmio... É diferente.
Pode ser contra Santos ou Caxias.
Contra juiz ou contra o relógio.
Não adianta, ela aparece.
E ontem foi assim.
Uma dessas histórias condensadas em poucos minutos - que duraram uma eternidade.
Quando os mazembe já estavam esfregando as mãos, foguetes pipocavam por Porto Alegre, quando vários blogs Gremistas já estavam na mira de textos raivosos pré-escritos, esperando-se apenas um apito para o clic final da corneta secadora, eis que um dos piores jogadores em campo transforma tudo num grande delete.
E o estádio explodiu, como já explodira outras vezes, em outras ocasiões, da mesma forma.
Por mais que uma disputa de pênaltis possa ser uma incógnita, ontem não foi.
Não tinha jeito, era só olhar para Victor, a Muralha.
A torcida adversária engoliu indigesta o grito de "é campeão" que entoava, colocou a viola no saco e voltou para uma viagem de 2 horas de suco de uva que deve estar doendo hoje.
Não, não é qualquer time que empata um jogo numa situação dessas.
Perdendo por 2 a 0 para um time que se mostrava bem melhor.
Isso é imortalidade.
Não foi Borges, não foi André Lima ou Douglas que fizeram os gols.
Foram William Magrão e Rafael Marques - o pior jogador do time, num petardo, e o toscão no final.
Só faltou o Gílson virar a partida...

Sobre o jogo em si, fora o juizinho empatador da porra, frangote, que deveria ter expulsado no mínimo 3 jogadores do Caxias, o goleiro e aqueles que se atiraram ao subir da placa de substituição, exagerando na cera, chegando ao cúmulo de fazerem bobinho com a bola - o que irritou nosso zagueirão Rodolfo, expulso injustamente... Não era para ser 6 minutos de acréscimo, mas 12!
Bueno, fora isso, tomamos um baile.
Ainda bem que o Caxias desistiu, porque vou te contar.
É bom Renato se convencer que quem está errado não é Carlos Alberto, mas ele.
É bom repensar os dois centroavantes, Gílson e Collaço e a colocação de mais um volante ao lado de Rochemback.
É preciso mudar, porque a Imortalidade, senhores, não é sempre que aparece.

Dá-le!!!

terça-feira, 1 de março de 2011

O que começa mal...

Bueno, o "antes" e o "durante" do processo da construção do novo estádio do Grêmio estão sendo péssimos. Um antes antidemocrático e obscuro e um durante digno do melhor do capitalismo: o trabalho escravo.
Que exista, por favor, um deus, e que este goste da dinâmica do futebol na sociedade e ajude-nos, Gremistas, a superar o carma que já se instala desde o nascimento de um empreendimento que se autointitula "o futuro do Grêmio".
ai ai

Nordestinos trabalham em condições precárias na Arena Grêmio; obra é parcialmente interditada

Os 350 operários que vieram do nordeste do Brasil para construir a nova Arena do Grêmio, em Porto Alegre, estão vivendo em péssimas condições de trabalho e higiene. Em greve desde a última quinta-feira, supostamente por ganharem menos do que o prometido e não poderem visitar seus familiares no período estipulado, os trabalhadores enfrentam problemas bem maiores. Até agora, poucos tiveram a carteira assinada. No canteiro de obras, onde, segundo a legislação vigente, deveria haver um banheiro para cada 20 homens, existem apenas 3 sanitários. E no alojamento mais próximo, a insalubridade é total.

Devido às condições em que se encontravam os trabalhadores, parte do canteiro de obras foi interditado no fim da tarde desta terça-feira (1º), segundo informou a este blog Gelson Santana, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Porto Alegre (STICC/POA). Segundo o sindicalista, a área de vivência, que inclui os banheiros, refeitório, chuveiros e alojamentos foi o algo da interdição. Ainda segundo Santana, devido à greve dos trabalhadores, os fiscais do trabalho não puderam verificar as condições efetivas de trabalho dos operários.

Na manhã de terça-feira (1º), enquanto os operários e representantes do STICC/POA aguardavam alguma informação da construtora OAS, o blog visitou, na companhia de fiscais do Ministério do Trabalho, o alojamento onde vivem 45 homens. E o que encontramos lembra, em muito, as piores prisões brasileiras. Na casa de dois andares, há quartos sem janelas, fios de eletricidade expostos e banheiros sem água quente. Ao meio-dia, a refeição chegou fria. E, na falta de mesa e cadeiras, os trabalhadores comeram em seus beliches - ou em pé.(...)


- leia a íntegra aqui