segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Eclipse da Alma

A luz flertando com a escuridão.
A imensidão retratada na relação da Lua com o Sol.
Na Terra, a vida é consequência desse bailar.
Linda foto.

Pescada no site da NASA.

Sorondo no Grêmio?

Dale Pelaipe/Odone...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Recordando do antigo Alma...

Em fase de revisitação, meu ego procura no passado de minhas postagens alguns textos. Achei este aqui:

Que pretensão...

Que pretensão a minha.
Não é nem por falar sobre amor e traição.
É por pensar.
Porque falar, a gente fala com alguém.
E pode estar errado. O outro te diz isso.
Mas pensar, bom, daí a gente tá sempre certo.

E, hoje, acho que vou além.
Vou bloguear meu pensamento.
É bloGuear, mesmo.
Porque, se bloQueasse, seria "prisão de ventre" mental.

Mas, afinal, o que é amar se não trair?
Dar um beijo na amante pensando na namorada.
Que tal?
Azá prova de amor!

Mas e, vejamos, se beijar a amante pensando em quem?... Na amante?!
Daí, não é traição.
É amor... pela amante...

Quer dizer que sem amor não tem traição?
Não.

Tá, e o amor pela amante?
Bom, daí, ela não é mais amante. A namorada é.

Por quê?
Por que tu beija a namorada pensando na amante.

Então, tu trai a amante com a namorada!
Hmmmm...
Desse jeito tudo é amor e traição, não tem jeito.

Mas e se tu beija a namorada, depois a amante e depois as duas juntas pensando nelas ao mesmo tempo?
Daí, é sacanagem.

Como?! Fiquei confuso.

Eu não.

Que pretensão a tua.

Eu sei, falei isso lá em cima.

Ah...

postado em 18 de janeiro de 2006

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pior que a ditadura...

Enquanto os vereadores daqui decidem manter a homenagem a um assassino ditador na entrada da capital do principal território do império do PRBS, ao lado, no território anexo, as coisas se resolvem como no "sertão":

- Blogueiro que denunciou estupro envolvendo filho do diretor da RBS é encontrado morto, leia clicando aqui

Jeff Buckley - Hallelujah (Original Studio Version)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Por um bom banho de chuva

Impressionante o que este mundo idiota do capitalismo faz com as pessoas e suas conexões. Está todo mundo muito distante da realidade. Tudo distorcido.
Chuva é sinônimo de problemas hoje em dia. Mato é sujeira em terreno. Sol queima e mata. A noite é perigosa.
Ninguém presta atenção no nascer de uma Lua cheia. Poucos observam por alguns minutos o sol tocar o horizonte ao final do dia. Mas ninguém celebra os primeiros raios de um outro dia - até porque o ônibus já vem ali adiante, lotado pra caramba.
Se você para pra olhar os pássaros na árvore em frente a sua casa, só falta um dos transeuntes que passam ao largo telefonarem pra SAMU pra te internar em algum manicômio.
Está tudo invertido - o concreto agora é o natural, os carros, a fumaça, isso é que não nos deixa loucos?
As pessoas deveriam tomar mais banhos de chuva. Limpar a cara de toda essa maquiagem, dessa sujeira, da fuligem da "sociedade do consumo industrial". Fechar os olhos, inclinar o rosto e fazer com que os pingos da água pura vinda do céu se confundam com as lágrimas. Abrir a boca, sentir o gosto sem gosto de uma água sem cloro, sem flúor, sem veneno.
Um banho de chuva é revigorante, frio, delicioso.
Loucos são aqueles que não sabem disso.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

''Renato tinha que ter saído antes'', avalia Paulo Pelaipe

Você, Pelaipe, Odono e Celso Roth não deveriam jamais terem retornado ao Grêmio, avalia eu, sócio Tricolor.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Alguma coisa acontece...

Não sei se são os ares dos saraus.
Da poesia que me encontra todo dia.
Se foi a música que vi nascer se desfazer dentro de mim.
Mas a minha sensibilidade está à flor da pele!

Na minha adolescência, esses momentos se expressavam bastante na curtição que eu tinha com o grunge. Quase uma ode à deprê, mas de sons muito bons.
Há um tempo já baixei por completo o álbum do Alice in Chains Unplugged.
Muito bom! Aqui embaixo uma amostra dos men in the box...



Down in a Hole

Bury me softly in this womb
I give this part of me for you
Sand rains down and here I sit
Holding rare flowers
In a tomb... in bloom

Down in a hole and I don't know if I can be saved
See my heart I decorate it like a grave
You don't understand who they
Thought I was supposed to be
Look at me now a man
Who wont let himself be

Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, losin' control
I'd like to fly,
But my wings have been so denied

Down in a hole and they've put all
The stones in their place
I've eaten the sun so my tongue
Has been burned of the taste
I have been guilty
Of kicking myself in the teeth
I will speak no more
Of my feelings beneath

Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, losin' control
I'd like to fly but my
Wings have been so denied

Bury me softly in this womb
Oh I want to be inside of you
I give this part of me for you
Oh I want to be inside of you
Sand rains down and here I sit
Holding rare flowers (oh I want to be inside of you)
In a tomb... in bloom
Oh I want to be inside...

Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, losin' my soul
Down in a hole, feelin' so small
Down in a hole, outta control
I'd like to fly but my
Wings have been so denied

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A tal da Avenida da Legalidade

Esses dias li que vereadores propuseram acabar com a homenagem ao ditador Castelo Branco como nome de uma das principais vias de Porto Alegre. Ela passaria a se chamar Avenida da Legalidade.
Pfffffff, populismo barato.
Quer fazer coisa séria?!
Então tira o nome do filhadaputa do Duque de Caxias da rua dos poderes do Rio Grande do Sul e coloca o nome de ALAMEDA DOS LANCEIROS NEGROS.
Um bosta desses que entregou os negros escravizados que lutavam pela tal "revolução" farroupilha pra serem dizimados pelas tropas centrais é muito maior do que o também assasino Castelo Branco.
O que vem antes, antes, por favor...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Da chegada do amor

Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.

Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.

Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.

Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.

Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que sua estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis um amor que amasse.

De Elisa Lucinda, retirado do site www.releituras.com (link)

Conheci algo desta poetisa na boca de uma artista que declamou dois belos poemas numa vernisage no Gasômetro dia desses. Anotei o nome, fui no Google e cheguei a este belo texto de sentimento que postei.
São os ecos dos saraus da minha vida...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Porto Alegre é o sítio do pica pau amarelo

Não, não é só porque recentemente fomos governados pela Narizinho.
Ou porque a vó Benta é a nossa senadora.
E Cuca espreita as sombras da cidade.
Quando aumenta a sensibilidade - seja lá o porquê -, tenho a impressão que as conexões com a natureza ficam mais fortes.
Coisas antes que passavam despercebidas já não passam mais.
Nesses últimos tempos, tirei pra observar os pássaros pela cidade. E me surpreendi.
Achando que somente no campo viveriam os pica paus, numa caminhada pela Praça Tamandaré, em plena selva de concreto, no meio do Petrópolis, me deparei com um pica pau amarelo.
Depois disso, devo ter aguçado a visão para a observação deste bichinho interessante - encontrei outros no Belém Velho, na Assunção e, hoje, 4 bem serelepes no valão da Icaraí, ao lado do Barra Shopping.
Bonito pássaro.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Nei Lisboa é demais!

Tive a satisfação de não acompanhar o Grenal e, depois, fechar um domingão bem pra cima no Theatro São Pedro, assistindo a um dos caras que mais admiro: NEI LISBOA.
Grato, Nei, pelo show.
Demais.


TELHADOS DE PARIS

Venta
Ali se vê
Onde o arvoredo inventa um ballet
Enquanto invento aqui pra mim
Um silêncio sem fim
Deixando a rima assim
Sem mágoas, sem nada
Só uma janela em cruz
E uma paisagem tão comum
Telhados de Paris
Em casas velhas, mudas
Em blocos que o engano fez aqui
Mas tem no outono uma luz
Que acaricia essa dureza cor de giz
Que mora ao lado e mais parece outro país
Que me estranha mas não sabe se é feliz
E não entende quando eu grito

O tempo se foi
Há tempos que eu já desisti
Dos planos daquele assalto
E de versos retos, corretos
O resto da paixão, reguei
Vai servir pra nós
O doce da loucura é teu, é meu
Pra usar à sós
Eu tenho os olhos doidos, doidos, já vi
Meus olhos doidos, doidos, são doidos por ti

Derrota previsível no Grenal fecha com chave de merda primeiro ano de mais uma gestão odone

Este foi um dos mais ridículos anos que vi do Grêmio desde que acompanho apaixonadamente o clube.
Aconteceu de tudo, mas o que mais me marcou para além dos péssimos resultados em campo e uma campanha de Atlético-GO foi o exagero de fanfarronice.
O Tricolor parece à beira da falência do espírito da imortalidade, levado de limosine para um buraco onde a pirotecnia das caixas de som que nunca irão tocar é mais fundo do que parece.
Lembraram de tudo este ano, trouxeram de volta figuras carimbadas que eu achava que nunca mais voltariam ao clube, nosso presidente fez pós-graduação nos dois anos que se afastou e expôs todo seu conhecimento em como usar o nome do Grêmio para benefício próprio e em como se tornar mais uma dessas figuras do folclore do futebol brasileiro. Pra mim, nas trapalhadas, superou até Obino.
Enquanto isso, esqueceram só uma coisa: o futebol.
Fomos risíveis, patéticos até - nada de surpreendente, até porque quem comanda o clube acha que grandeza se faz com estádio, apresentação de reforço médio em limosine ou convidando time africano pra chacotear um rival que teve a derrota que nós queríamos ter.
Sinceramente, mesmo achando que algumas coisas parecem se encaminhar para o ano que vem, como a contratação de Caio Jr., não tenho a mínima esperança no time com essa direção que está aí.
Permaneço sócio porque não vou largar minha paixão.
Mas o abalo é grande e o saco está mais que cheio.
FORA ODONE e toda sua turma, por favor!!!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Carcará

Dois vídeos massa de uma mesma música.
Primeiro, Barbatuques, grupo de "percussão corporal".



Depois, Maria Bethânia, incrível!