segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

E depois de um Grenada nada melhor que...

Pra algumas coisas sempre servem estes insípidos jogos.
Por exemplo, ver a cara dos chatos torcedores que juram que são a sétima maravilha do mundo, que qualquer perna de pau que vista a camiseta do seu clube é um grande jogador... Bah, foi lindo! Tinha um cara na minha frente que saiu de fino depois do segundo gol Tricolor.
Outra é pra mostrar que chega de algumas figuras no nosso time. O Maylson e o William Magrão...incompreensível que ainda estejam no clube. Sério! Tudo bem que são pratas da casa, que precisam ser valorizados e tal, mas são constrangedores em campo - dá vergonha! E Mithyuê é uma decepção. Jogadores como estes, acrescentando-se o Róberson, empacam a subida de outros que podem vir a ser grandes jogadores. É necessário fazer este tipo de avaliação. Pessali pede passagem...
E, então, depois do joguinho, com tudo isso, uma vitória histórica, nada melhor que um churrasquinho na beira da praia!
E mais além o grande Bob pra fechar, mostrando pra gente todo o seu Gremismo!
Sensacional!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Um legítimo Grenada

Domingo vai marcar um dos momentos mais tristes do futebol gaúcho dos últimos tempos: um jogo deslocado, sem interesse de ambas as partes e que se realizará fora do solo do Rio Grande do Sul. Um jogo que teve o seu horário estabelecido, inclusive, pensando-se nas compras que os torcedores poderiam realizar na zona franca do jarau.
Incrível, mas a cartolagem faz coisas absurdas pra contemplar asseclas e destrói o legado maior da paixão pelo futebol: a torcida, a rivalidade, a grandeza de um grande clássico.
A Argentina é incrível mesmo, o verdadeiro país do futebol.
Lá os caras têm sede de clássico. Lá os caras fazem torneios de verão, oficiosos, só para jogar o tal do superclássico entre River e Boca. Aliás, nessas pré-temporadas há quase sempre mais de um! Além de outros derbies como Racing x Independiente, San Lorenzo x Velez, e por aí vai.
Aqui, não! Aqui se foge do maior patrimônio do futebol gaúcho!
Um absurdo o que se faz com o Grenal.
E isso, pra não deixar passar, tem muito das gestões de conselheiros coloridos que se perpetuam na direção da FGF há sei lá quantos anos - até parece que é desde sempre! Ah, claro, mas nunca sem a anuência dos nossos queridos e competentíssimos dirigentes que se perpetuam desde sempre na direção do Tricolor...
O Grenal deveria ser a "menina dos olhos" do nosso futebol. Deveria ser tratado como uma relíquea que se observa e se adora simplesmente pela sua existência.
E por que não fazer a taça Grenal? Por que não, todo ano, dois Grenais para decidir esta taça? Um no início e outro no final da temporada... Sei lá!
Dá para se ter tantas ideias, mas o que é fato é que quem dirige o futebol gaudério NÃO QUER SABER DE GRENAL!
Pqp!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pelo TRI de la Copa

Com isto:
Teremos isto:
E não vai haver nada, então, que o amadorismo possa fazer para nos afastar desta!
Dá-le!!!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ainda sobre a profissionalização no Grêmio

Só uma coisa, não é necessário transformar o clube em uma S/A, longe disso, por favor.
No clube Grêmio já há Conselho Fiscal, de Ética, Conselho Deliberativo, Consultivo e outras comissões constituídas.
É OBRIGAÇÃO LEGAL E ESTATUTÁRIA os dirigentes prestarem contas a estas instâncias e deixarem para os associados essas prestações para consulta e análise. Quer dizer, a constituição jurídica de agremiação nos permite toda e qualquer forma de execução administrativa - profissional, inclusive - e de cobrança em todas essas instâncias que mencionei.
A grande questão é: está sendo executada a regra em sua plenitude?
Claro que não - e o episódio Guerreiro, que mencionei na postagem anterior, é o exemplo claro disto.
Com o tempo se criou um grande casulo, que protege todo este amadorismo, e são utilizados os mais variados subterfúgios legais para aprovar tal e tal movimentação no clube - e isso, ainda que ocorra dessa forma, não tenham dúvidas, é uma dor de cabeça para eles (novamente o caso Guerreiro é o exemplo perfeito!).
Se fôssemos uma S/A, estaríamos, sim, completamente ferrados. É só virem dois grandes empresários com mais alguns amigos, "gremistas beneméritos", comprarem 51% das ações e pt saudações aos restantes.
Profissionalizar a gestão do Grêmio não é transformá-lo em S/A, mas, sim, fazer com que se coloquem as pessoas certas nos lugares certos - com remuneração ou não. E, claro, fazer o clube funcionar como tal, zelando pela participação cada vez maior do seu associado.
Virássemos uma S/A - e, olhem, tenho a impressão, pra mim, que é o que estão, inclusive, tentando fazer com a Grêmio Empreendimentos -, estaríamos nos tornando muito mais uma franquia, torcendo para uma marca e, emputecidos com o andar da administração, entupindo as linhas de um SAC tosco que nos colocariam à disposição. Em seguida, tamanho o descontentamento da torcida, boicotando os jogos, eles se reuniriam e levariam o Grêmio para Florianópolis, ou para alguma outra cidade que oferecesse vantagens para se instalar (é assim que funciona lá nos EUA, onde todos os times de beisebol, basquete, futebol americano e hóquei são franquias e constantemente mudam de "mercado" caso não tenham apoio da cidade e dos "fans" locais).
Não, tornar o Grêmio uma S/A, jamais.
Agora, estou 100% dentro desta empreitada pra ajustar as coisas e exigir gestão profissional do clube, com administradores competentes em suas áreas, sem proselitismo político e foco inteiramente no FUTEBOL!!!
Chega de delegado dando pitaco em marketing, chega de executivo de grande empresa patrocinadora de campeonato dentro da administração do clube, chega de não cumprimento do estatuto... Não é preciso criar mais nada, é só seguir o instituído, mas...claro, pra ingênuo ninguém aqui serve, né. Ou tem alguém que pensa que essa bagunça favorece a quem?
Pergunto: fosse Odone uma "pessoa comum", sem vínculo com o Grêmio, teria ele sido eleito em todos os pleitos que foi na administração pública? Será?
Ah, pois é...

E o Grêmio se liquefaz no amadorismo de suas gestões...

Claro, administrar um clube como o Grêmio não deve ser nada fácil.
E não é ironia.
Com certeza é preciso muito jogo de cintura, relacionamentos dos mais diversos, bom trânsito em circuitos restritos, mas, principalmente, austeridade, transparência e expertise nas questões ligadas ao futebol.
NAS QUESTÕES LIGADAS AO FUTEBOL, fundamentalmente.
O clube não pode ser um balcão de negócios.
O clube não pode ficar à mercê de interesses pessoais.
O clube não pode ser palanque eleitoral.
O clube não pode ser palco para egos e vaidades se vangloriarem em suas confrarias.
O clube deve, sim, ter a finalidade aquela exclusiva a que foi fundado e que resta em seu nome: FUTEBOL!
Falar, criticar, não dar a solução pode parecer oportunista, mas ninguém pode tirar o direito à opinião de torcedores e associados.
Aliás, pode-se começar o processo de constituição de uma solução analisando-se erros e eliminando-se aquilo que de fato não está dando certo.
Sendo assim, é fato que não vem dando nada certo no clube há pelo menos 12 ou 13 anos. E pelas mãos de quem o clube passou nesse período?
Sempre dos mesmos, confrades que, em combinações diferentes, ocuparam cargos-chave na administração do clube e que nos afundaram em dívidas, perdendo jogadores por total falta de profissionalismo, nos levando uma segunda vez ao inferno e nos deixando um legado triste, sem perspectivas, de terceirizações em quase todos os setores fundamentais à vida do Grêmio - neste quesito, vou citar o maior exemplo de uma esdrúxula terceirização: a Grêmio Empreendimentos. Por que diabos criaram esta empresa?! Minha opinião: eu acho que é pra acomodar os amigos do rei e pra não ter que passar todas as decisões da modificação mais importante da história do clube pelas instâncias democráticas da agremiação - exigidas por lei. Tem outras coisas que eu acho também sobre este processo todo da nova arena e que me deixam muito mais apreensivo do que simplesmente a gestão de nosso futebol, mas vamos deixar esta discussão para a medida que os fatos forem se desenrolando, pra não ficar no achômetro mesmo.
Bueno, e se quem estiver lendo não sabe, não lembra ou tem curiosidade de saber quem são os personagens da derrocada Tricolor nesta quase década e meia, um link interessante é este aqui: http://gremio1983.blogspot.com/2008/10/histrico-eleies.html.
Dá pra ver bem, lendo aquelas páginas de um jornal antigo, quem foi o quê e quando. É, inclusive, de se apavorar com algumas frases sobre uma mal fadada parceria - que prometia nos trazer grandes avanços para os próximos 14 anos - e que hoje se repetem de uma maneira assustadora nas respostas a todos os questionamentos sobre o futuro do Grêmio enquanto clube e sua nova casa.
Então, como pode as coisas darem certo dentro do campo desse jeito? Como pode funcionar um clube de futebol se a casa está completamente desarrumada e tem gente fazendo o que bem entende, brincando com a inteligência alheia, pisoteando os documentos oficiais do clube, como o estatuto, e ficando tudo na mesma?
Há em uma entrevista sintomática do presidente do conselho Tricolor, Sr. Raul Régis de Freitas Lima, uma colocação que escancara bem que as forças que sempre compuseram o conselho não estão nem aí para o torcedor e para o associado. A maioria, em fim, define que vai fazer algo, mesmo que seja incoerente, e a "coisa" passa.
Por exemplo: José Alberto Guerreiro não deveria mais ser nem sócio do Grêmio - e ponto. Isto é o preto no branco, a regra explícita, o óbvio.
Mas não é o que a confraria deseja, então, veja esta resposta do "Dr." Raul Régis:
“Em regime de votação aberta nominal, assim votaram os Conselheiros: i) primeiro, por 127 a 87 votos, foi decidido que não haveria a suspensão do processo para aguardar a decisão do Poder Judiciário; ii) segundo, por 115 a 89 votos, foi decidido que o processo seria arquivado, com exclusão dos associados apenas se houver sentença condenatória com trânsito em julgado”.”
Aqui ele escancara que realmente esse pessoal que controla o clube, seja no conselho, seja na administração, tem um senso de impunibilidade incrível e nos tiram todos para idiotas.
Pois, se não, vejamos: numa votação se decide que o processo externo não interfirá no processo interno; na outra se decide que vai se esperar o resultado do processo externo para ver como se vai definir o processo interno!
Isso é sério? Mesmo?
Taê, escancarado: NOS TIRAM PARA IDIOTAS.
Chega, peçam o chapéu, chega!
São 3 anos para a próxima eleição ao Conselho Deliberativo, em dois anos o bastão da presidência certamente ainda vai passar para as mãos de Odono e seus asseclas, porque com a esmagadora maioria na "pré-eleição" não vão deixar passar ao associado nenhum outro candidato que não tenha a benção do rei. Ah! Claro, tem também o fato de que estaremos lançando a arena e tal...
Quer dizer, perder o Jonas dessa maneira, ter o futebol fragmentado nas mãos de um ou dois grupos de empresários, manter uma categoria de base também aos trancos e barrancos, sem profissionalismo, passar mico na mão de mercenáR10 e com jogador de segunda linha, tudo isso é sintoma da má administração do clube.
Como já li por aqui e ali, são grandes amadores todos estes nomes que passaram pela direção nos últimos anos. Mas amadores no FUTEBOL - que, reitero, é a finalidade da existência do Grêmio -, mas são profissionais para consigo mesmos - Odone é político profissional, Vontobel é executivo de primeira, Meira é grande profissional em seus negócios, temos grande advogados, milhonários de tão competentes que o são, aposto até que o Pacheco deve ter sido um grande delegado, não é? E por aí vai.
Acho que esgotou.
Chega.
Deixem o clube, por favor, na mão de seus torcedores.
Repito, todos são muito bem sucedidos, ricos, milhonários.
Por favor, chega.
Ah! Claro. E Jonas é um grandessíssimo filha da puta.
Premeditou tudo isso já há mais de ano, quando da primeira renovação. O que não isenta Duda Kroeff, que assinou embaixo o subjugo legal da instituição Grêmio ao goleador das dancinhas ridículas.
Complicado...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dentro do campo, nada mal por enquanto

Parece que a lama ainda não entrou dentro das quatro linhas.
O clube brasileiro que terminou 2010 jogando o melhor futebol iniciou nova temporada com a mesma base, jogadores promissores a se enquadrar e prospectos de variações táticas que podem evoluir de acordo com os planos do treinador.
Já deu para notar que o ponteiro direito Renato gosta mesmo é de jogar pela esquerda com seu time.
Ontem, contra o Ypiranga, em determinado momento transformou Bruno Collaço no seu Lúcio, ao colocar a promessa Dener na lateral esquerda - este rapaz eu acompanhei em um campeonato sub-20. Muito bom!
Quer dizer, apesar do fuzuê da mídia idiota e vermelha e de alguns torcedores cabeça fraca que se escabelam lendo todos os dias os colunistas medíocres do CP e da ZMentira, não é preciso contratar muito para fazer um time disputante do título da Libertadores.
Ao meu ver, inclusive, Rodolfo não é necessário. Temos um bom set de zagueiros. Mesmo assim, claro, agregando-se qualidade e experiência nunca irá fazer mal.
E é aí que entra, por exemplo, uma contratação como a de Gilberto Silva - mesmo duvidando que venha, vou falar dele. Este é um nome que não agradaria se fôssemos montar um time a partir dele. Mas com o meio ajustado como estamos, seria um grande acréscimo tê-lo ao lado de Rochemback - ou em variações com Adílson e um terceiro volante.
Pois é, com certeza seriam dois nomes estes que agregariam valor e qualidade a um time que já provou ser bom e melhor do que qualquer um de 2010.
Mas o Santos melhorou muito. O Fluminense, aparentemente, também.
Com estas 2 contratações melhoraríamos o suficiente para superá-los?
Responder esta questão é a essência pra se estabelecer a política de contratações para o que temos pela frente en la Copa.

ps: e que se largue mão de uma vez por todas de Bruno Collaço, Róberson e Maylson. Será que não dá para envolvê-los em alguma troca? Ou pedir 50 mangos por cada e era isso.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A imbecil polêmica com Renato Portaluppi

Preciso iniciar este texto com a seguinte afirmação: NÃO CONFIO EM PAULO ODONE.
Preciso fazer outra afirmação: NÃO CONFIO NOS INDICADOS POR PAULO ODONE.
Agora, algumas impressões.
Odone foi muito feliz em uma de suas passagens pela direção do Grêmio: quando acertou ao atropelar o Caxias e trazer na mão grande o Mano Menezes.
Ponto final.
De resto, só fez política.
Tá certo, pode até haver alguma perseguição minha com o fato de ele ser um dos expoentes máximos da extrema direita fundamentalista aqui do Rio Grande do Sul.
Pode ser até que eu esteja exagerando o fato de ele ter xingado minha mãe nas sociais do Olímpico, em passado nem tão recente, quando ela ostentava no pescoço um lenço com estrelas azuis do PT.
Pode ser que eu esteja desconfiando demais dele depois das suas propostas de colocar Britto na presidência do clube em descumprimento do estatuto e de querer que o presidente da Grêmio Empreendimentos tivesse salário de 50 mil reais - curiosamente ele ocuparia tal cargo, não?
Talvez eu esteja bêbado e alucinando em cima da sua participação e do seu braço direito Eduardo Antonini no pior governo da história da Rio Grande do Sul. Talvez aquela história toda de membros do seu conselho de administração envolvidos no escândalo do Detran seja um delírio esquerdista de minha parte.
Sem falar que deve ser invenção da minha cabeça seu relacionamento com Guerreiro.
Sei lá.
Me parece que todo início de temporada com seu Paulo Odone há uma correnteza de especulações de grandes nomes e eis que chegam Lins do Criciúma e um lateral de 19 anos do ABC!
E que tal essa história com A$$i$ e o mercenáR10?
Sério, foi fanfarronice colocar caixas de som no gramado do Olímpico! Nosso presidente nos expôs ao ridículo, por mais que ele tenha feito uma excelente entrevista(!) ao encerrar as negociações(?)...
Mas, claro, por mais que possa parecer irônico, são só impressões.
O que é fato é que continuamos navegando no mar do amadorismo na gestão do clube; que tem gente capitalizando politicamente com o Grêmio; que não há política de futebol própria; que há um sem número de terceirizações em estruturas que deveríamos controlar integralmente; que esta direção não se bica com o Renato; ..............(preencha os pontinhos!).
Pelamordedeus!
Estou extremamente apreensivo com tudo o que está acontecendo no início desta nova temporada. Não que Renato tenha plena razão, mas alguma coisa há neste ar podre que agora sopra pelas bandas do Olímpico.
A prioridade é, sim, LIBERTADORES.
Óbvio que o treinador precisa estar por dentro de tudo que se passa no grupo de jogadores, mas, porra(!), jogo na quarta, sexta e domingo pelo Gauchão não dá pra querer!!!
E, ao invés de dar publicamente suporte ao nosso treinador, afirmando que queremos mesmo é a Copa, os caras dão pito no Renato! Meu deus...
Este Gauchão, com esta fórmula, é um imenso elefante rosa com pintas verdes. Uma invenção idiota da República de Ijuí - aliás, nossa direção banca de durona e bastou o Noveletto pintar na área pra turma baixar a bola. Que tipo de relações há entre Odone, os Perondis e Noveletto? Será que há alguma? É fato que as legendas envolvidas têm relações políticas e eram base do governo Yoda...
E AVC, ops(!), AVM deveria era ter dado entrevista dizendo que concordava com nosso treinador e que, quando jogássemos com os reservas pra cumprir a tabela deste monstro que é o Gauchão, ele iria estar focado mesmo era no grupo principal que treinaria no Olímpico. Depois, no privado, resolvia com o treinador.
Ah, mas não. Daí isso iria descontentar uma empresa de comunicação grandona que tem por aí, que seus donos são conselheiros do clube e base do Odone, pegaria mal também com a coca-cola, patrocinadora oficial do campeonato e que tem em um dos atuais dirigentes do Grêmio um dos executivos máximos da distribuidora oficial da marca (Vontobel e Vonpar, certo?). Tenho certeza que se isso rolasse dessa forma, sentiria-se tensão forte também lá pras bandas do Barranco, pelo medo de se diminuir a frequência de turmas consagradas que discutem o futuro das coisas de POA, RS e GFBPA.
Parece uma tragédia grega, engendrada nas relações de ego e política, desenvolvendo um cenário catastrófico de final óbvio, mas mesmo assim apavorante. O nome do filme? RENOVA TRICOLOR!
Saímos do nada, do vazio, pra cair num grande tanque de metano.
É preciso mudar o Grêmio!
Urgente.
Ou, então, tomara que tudo isso seja um grande delírio meu mesmo...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Paulão foi o melhor de 2010

Às vésperas da estreia da temporada 2011, publicamos o resultado do Almômetro 2010.
Não que tenha sido uma surpresa, mas 2010 parecia seguir o caminho de 2009, com Victor despontando as avaliações. Eis que chega um zagueirão com a cara do Grêmio.
Sim, hoje em dia, só podem ter a tal de cara do Grêmio zagueiros e volantes - muita garra, pegada e uma certa técnica. Paulão deu segurança ao próprio Victor, à torcida.
Em sua primeira partida já mostrava a que vinha, levando um honroso 6,4 de cotação. Na sequência, nas outras 13 partidas, nunca foi avaliado abaixo de 7, tendo sua maioria de notas entre o 8 e o 9.
Paulão nos conquistou. Sua precisão nas tomadas de bola, sua antecipação, sua presença de xerifão nos faz crer que quem o indicou acertou em cheio.
Mesmo assim, destaca-se o nosso grande goleiro, acima da média, Victor. Em 35 jogos manteve uma média de 7,89 pontos, com alguns jogos recebendo nota máxima dos avaliadores - como não poderia deixar de ser.
Bem avaliados também ficaram outros "novos" jogadores, indicados por Renato Portalupi, como Clementino (7,38), Gabriel (6,9) e Vílson (6,83). Os avaliadores do Almômetro deram seu aval ao nosso treinador, fechando seu ano de 2010 com uma grande cotação: 7,38 (comparando-se com os 3,4 do Silas...).
Souza (3,37), Fábio Santos (4,09) e outros menos cotados que não fazem mais parte do Tricolor, pelo visto não deixarão saudade.
Atenção também para as cotações de Jonas (6,33) e Maylson (3,71). O primeiro goleador, mas que teve muitos jogos de atuações risíveis, o segundo uma afirmação de que não adianta mais insistir, não deu certo.

Segue o resultado final completo, com todos os jogadores que atuaram no Brasileirão 2010. Para ver detalhadamente, jogo por jogo e comparar com 2009, clique aqui.

38 jogos (somente Brasileirão):
- Paulão: 8,06 (14 jogos)
- Victor: 7,89 (35 jogos)
- Diego Clementino: 7,38 (11 jogos)
- Marcelo Grohe: 7,23 (3 jogos)
- Gabriel: 6,90 (18 jogos)
- Vílson: 6,83 (15 jogos)
- André Lima: 6,75 (20 jogos)
- Lúcio: 6,69 (18 jogos)
- Jonas: 6,33 (33 jogos)
- Adílson: 6,29 (28 jogos)
- Neuton: 6,13 (11 jogos)
- Gílson: 5,88 (9 jogos)
- Saimon: 5,83 (1 jogo)
- Viçosa: 5,74 (4 jogos)
- Rafael Marques: 5,73 (30 jogos)
- Douglas: 5,69 (30 jogos)
- Hugo: 5,62 (12 jogos)
- Fábio Rochemback: 5,25 (25 jogos)
- Ferdinando: 5,19 (13 jogos)
- Ozéia: 5,18 (12 jogos)
- Rodrigo: 5,08 (11 jogos)
- Edílson: 5,04 (16 jogos)
- Borges: 5,00 (13 jogos)
- Joílson: 4,75 (3 jogos)
- Fernando: 4,27 (10 jogos)
- Fábio Santos: 4,09 (24 jogos)
- Mário Fernandes: 4,09 (2 jogos)
- Róberson: 3,94 (14 jogos)
- Leandro: 3,78 (9 jogos)
- Maylson: 3,71 (19 jogos)
- William Magrão: 3,69 (13 jogos)
- Mithyuê: 3,50 (1 jogo)
- Souza: 3,37 (15 jogos)
- Bruno Collaço: 3,20 (7 jogos)
- Bérgson: 1,95 (3 jogos)
- William: 1,55 (5 jogos)

- RENATO PORTALUPPI: 7,38 (25 jogos)
- Silas: 3,40 (13 jogos)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Grêmio e Traffic

Por mais que tenha gremistas conscientes argumentando racionalmente e achando bom um acerto novamente com a Traffic (leia no Grêmio 1903, clicando aqui), eu abordaria a situação por um ângulo diferente.
Levantaria algo como: orgulho ferido e política de futebol autônoma x "grana no meu bolso".
Sério, assinar com um banco de jogadores em troca do próprio patrimônio não pode significar, no fundo, algo realmente bom. Sei lá, me cutuca a dúvida de se - em caso de mau-caratismo e desvio de conduta de nossos dirigentes (sem ingenuidade aqui) - seria mais fácil receber comissão em transação e contrato de jogador se lidando com os grupos de empresários ou com a estrutura administrativa de um clube como o Grêmio... Imagino que se isso acontecesse via clube haveria uma série de implicações não só éticas, mas, imagino, legais - claro, se viesse à tona.
Uma transação envolvendo exatamente os mesmos atores, mesmos valores, tornaria-se "limpa" - mesmo assim com algumas implicações éticas, mas ainda assim aceitável socialmente - se feita via empresa, terceirizada. Quer dizer, não que isso vá ocorrer com a Traffic, mas será que há este histórico no Grêmio? (sem ingenuidade aqui?)
Será que houve - ou há - dirigentes do clube com percentuais de contrato? Com participação em negociações?
Que nível de tensão não geraria se de repente aparecesse que eventual assessor de futebol receberia um "x" pela contratação de "a" mais um "y" de seu salário. Complicado, não?
Agora, com um cnpj intermediário, dá até para ser sócio da empresa, que tudo cai nas "regras de mercado".
Não gosto deste modelo - de jeito nenhum.
O Grêmio precisa ser independente, com estrutura de futebol própria, com banco de dados próprio.
Mas isso demandaria, claro, muito trabalho da direção e, em virtude do estatuto do clube, nenhuma ou pouca remuneração, certo?
Ninguém vai conseguir me convencer de que um clube deste tamanho todo precisa de grupos como a Traffic para ter sucesso em suas empreitadas de negociações de jogadores. Não somos o atlético-pr.
Falta, isso sim, visão de que o Grêmio é um clube de futebol e sua finalidade é exclusivamente a de montar times de futebol e vencer campeonatos - e não gerar lucros com isto!
As receitas devem ser todas - TODAS! - revertidas para as estruturas do futebol - e não para os bolsos de quem administra. Em se evoluindo no sistema que Odono & cia querem implementar no Grêmio, não seremos mais um clube, mas uma marca, que servirá de guarida para algum tipo de empresa futebol clube - como faz a Unimed com o Fluminense.
Que seja possível, ao findar desta gestão que iniciou na fanfarronice de uma contratação frustrada - qualquer semelhança com todos os inícios de temporada destes mesmos personagens em outras épocas NÃO é mera coincidência -, uma renovação de verdade nas estruturas de deliberação e administração do clube, com maior participação dos sócios e torcedores, com valorização dos verdadeiros ídolos e implementação de ideias que coloquem, enfim, o Grêmio no caminho da profissionalização DENTRO DO FUTEBOL.
Que os balcões de negócio fiquem restritos às realidades daqueles que têm isso por finalidade.

E a bonança

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Bodegueiro de Iemanjá

No trapiche, de frente pro mar.
Ouvindo as ondas soarem.
Um som bom, nada universitário.
Uma galera massa.
E as estrelas.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Quem perdeu não foi o Grêmio, foi a paixão pelo futebol

Esta situação patética a que se submeteu o Grêmio pelas mãos do fanfarrão Odone e pelos desejos nem tão obscuro$ do maquiavélico Assis e sua marionete Ronaldinho não faz doer simplesmente o torcedor Tricolor, mas, sim, o sentimento que cerca o futebol como um todo.
Quando um piá brilha seus olhos por aquele que passará a ser seu clube do coração, ele está alheio a todos estes maniqueísmos capitalistas que envolvem o mundo da bola. E ele vai crescer e crer ainda por muito tempo de sua vida que o seu coração não tem preço - mas, paradoxalmente, é exatamente esta paixão inocente que faz girar a roda da fortuna futebolística.
Mesmo assim, depois de descobrir que seu amor pelo trapo, pelo manto sagrado, pelo sangue derramado dentro de campo nada mais é do que combustível para artimanhas podres que transformam o espetáculo futebol num palco das piores peças teatrais, ele vai continuar indo ao estádio.
Mas o seu grito estará um pouco mais rouco.
O tempo vai passar, e sua paixão persistirá. Então ele presenciará o seu sonho de infância sendo realizado por aquele garoto que jogava junto nas escolas de base de seu time e que, ao invés de seguir a rotina de uma vida normal, pelo seu talento com a bola, alcançou todos os desejos de um piá apaixonado, pisando no gramado vestindo o manto abençoado por sua paixão.
Só que ele vai logo embora, causando mais rouquidão no grito que vem da arquibancada, mas faz juras de amor, mesmo de longe, prometendo retornar.
A paixão ainda latejaria naquele piá?
Até o dia em que ele finalmente parece confirmar o seu retorno. Até o dia em que se insulfla mais uma vez, no peito já cansado de tanta decepção, a chama da paixão pelo futebol - ainda se fazem coisas por amor!
Você ouve, você lê, você acredita e... o vil metal se torna a lâmina de um punhal que atravessa o que restava de uma esperança infantil de que, sim, poderíamos voltar a ver a paixão vestindo a camiseta de algum clube de futebol.
E eu fiquei mais rouco, mais frio, mais duro. De novo.
Que Ronaldinho jamais diga novamente que ama o Grêmio, que sequer cogite reafirmar o seu Gremismo. Está comprovado que tudo isso é uma grande farsa.
E que se ilumine, então, o ser humano Ronaldo, uma criança de 30 anos, dependente de um ente querido, que, como figura paterna, o transformou em uma mercadoria aos olhos do mundo.
O que é este rapaz? Um invólucro oco, vazio, uma boneca de porcelana, um jogador de videogame - sem alma, sem paixão.
Rememoro, hoje, com muita tristeza, aqueles momentos em que, nos campos da escolinha, eu - como adversário - o observava bailar com a bola a driblar todos no campo, finalizando mais um gol e estampando um lindo sorriso ostentando a camiseta Tricolor, vibrando com todos aqueles meninos que - já ali - o tinham por ídolo e alimentavam a mesma paixão que, agora, está sendo pisoteada.
Uma pena mesmo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Um pedido de ajuda...

Como pode tão pouco tempo mudar tanta coisa em uma vida.
Como pode uma pessoa mexer tanto com crenças, verdades definitivas e conceitos construídos por décadas em meros momentos esparsos de um ano.
Mestre Baptista é uma dessas pessoas capazes de agir com tal magia que nos ilumina até o fundo de nossas almas - mesmo de quem não acredita que possam existir almas.
Ele nos guiou por um período de tempo, nos fazendo descobrir caminhos escondidos de uma história que o Rio Grande do Sul teima em esconder.
Nos apresentou o Tambor de Sopapo, nos ensinou a construí-lo, nos ensinou a senti-lo.
Baptista nos adotou, assim como nós o assimilamos de todas as formas possíveis.
E, agora, ele precisa de ajuda.
Por favor, quem puder doar qualquer quantia de dinheiro para auxiliar uma luta inglória contra um inimigo poderoso que insiste em clamar pela sua vida, deposite na seguinte conta:

Banco de Crédito: 237 - BANCO BRADESCO S.A.
Agência de Crédito: 2075
Conta de Crédito: 61271
Correntista de Crédito: NEIVES BAPTISTA (cpf 083.416.050-15)
Tipo de Conta de Crédito: Conta Corrente


Obrigado.


Mais sobre quem é o Mestre Baptista?
Acesse o site do Projeto Tambor de Sopapo clicando aqui.

Eu olhei pra ela...

...e ela me perguntou porque eu não escrevia mais poesia.
"Estava triste, doído, sem inspiração" - respondi.
Seus olhos murcharam, mas, lindos, brilharam.
Tão estranho assim, como a inspiração que vem da dor, ela ficava mais linda cheia de lágrimas...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ano novo, blog novo

Aos poucos vamos "se ajeitando" pra rolar bacana 2011...
Espero conseguir ser melhor e mais assíduo neste espaço.
Deixá-lo agradável e expressivo.
Informar e expressar.
Expressar.

E vamo-que-vamo!