Alguns aqui da aldeia diziam que a partir da próxima rodada, após a "anomalia" do Grenal, as coisas voltariam ao normal. Bom, nada voltou ao normal, mas CONTINUOU normal no futebol gaúcho e brasileiro.
São poucas vezes que se joga - falo só do Grêmio, neste caso - com o Corinthians em São Paulo e não se é garfado. E ontem não foi uma dessas vezes. Um juiz novato, pressionado e vai saber mais o quê, assumiu a condução da partida e agiu pra garantir o resultado positivo ao timinho como foi possível - lembro que ano passado já havia ocorrido a mesma coisa, mas conseguimos suplantar a arbitragem. Dessa vez não deu. O cara deu um pênalti absurdo, controlou o meio-campo quando eles estavam em "desvantagem numérica", dando umas faltinhas só pra parar o jogo, e o tempo de descontos foi pra tripudiar - mais de uma vez os gandulas jogaram bolas pra dentro de campo, houve cera demasiada, expulsões, 6 substituições, nossa! No mínimo 5 ou 6 minutos deveriam ter sido dados. Aliás, a expulsão do Edenílson é engraçada. Se você prestar atenção no lance, ele leva um amarelo pela simulação de contusão, porque viu que seria substituído. Ele levanta e sai correndo, o juiz vai fazer a cena aquela de dar o amarelo, mas... Ops! Ele já tinha amarelo! Teve que ir pra rua. Depois dessas "cagadas", ele, então, decidiu que não deixaria o Tricolor empatar aquele jogo, porque, se não, imagina a pressão no vestiário depois do jogo... Essa sensação de impotência, de que não tem jeito mesmo, isso é que dói.
Agora, sobre o jogo, bom, Roth errou feio. Abdicou da posse de bola no meio, com mais jogadores em campo, e igualou numericamente no setor as equipes por sua conta própria, sacando Marquinhos e Escudero pra colocar os inoperantes Leandro e Brandão na frente. Isso nunca deu certo. Nunca!
Tinha que ter tirado um deles e colocado um atacante, isso sim. Mas ou substituir por outro meio-campista o outro, ou deixá-lo e sacar Adílson para colocar um lateral de ofício que soubesse cruzar bolas na área. Aliás, demitam todos os laterais da base, porque ficar atrás do improviso do Adílson ninguém merece.
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