Há centenas de microfones e teleprompters com resíduos de pólvora. Terão de enfrentar o amor invencível de milhares de homens e mulheres que não traíram a sim mesmos. Os de alma intacta. Os que sobreviveram aos anos de chumbo sem dobrar a espinha. Os indispensáveis de que falava Bertold Bretch. E os que todos os dias, dos roçados, das escolas, das fábricas, dos remotos arrabaldes onde um orvalho de sonhos vai condensando em gotas, surgem, como tênues fios de água, tributários do rio que irá virar torrente. O ódio matou Elton Brum da Silva. Mas é o ódio de poucos contra o amor de muitos. O sonho sobrevive. As idéias não se matam! Há microfones e teleprompters com resíduos de pólvora… E de sangue. Porém, todos sabemos que a história nunca foi derrotada. Nas entranhas da pátria, inexorável, germina um grão de trigo. O seu nome era Elton. Nós, o chamamos companheiro.
- não é meu o texto, mas faço minhas estas palavras
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