quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Catarse na Bienal

Amanhã, estarei mediando uma das atividades da Bienal, em que se destacará a utilização do vídeo como arma.
Vamos falar da Catarse e destacar o trabalho realizado com o Quilombo dos Silva - primeiro quilombo urbano titulado do Brasil.
Começa às 14h, no armazém A3 do cais.
Todos estão convidados!

Segue release:

Percursos Urbanos, de Julio Lira, inicia em Porto Alegre

Percursos Urbanos – Escuta na Cidade / Ruído na Bienal, projeto do artista brasileiro Julio Lira para o Programa de Residências Artistas em Disponibilidade da 7ª Bienal do Mercosul , inicia no dia 21 de outubro, quarta-feira, às 15h. Compartilhar conhecimentos e (re)descobrir espaços e pessoas é o objetivo dos percursos que tem duração de três horas e meia e trajetos diferentes a cada dia. As saídas serão sempre no Armazém A3, do Cais do Porto. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas podem ser feitas, com até um dia de antecedência, pelo telefone 3254 7547 ou através do e-mail julia@bienalmercosul.art.br.

O projeto Percursos Urbanos se caracteriza por criar roteiros investigativos dentro de uma metodologia própria. Em Porto Alegre, Percursos Urbanos - Escuta na Cidade / Ruído na Bienal irá apresentar e discutir os desafios e as possibilidades da urbe, através de conversas com pessoas de saberes acadêmicos e populares, que atuarão como mediadores durante os trajetos realizados em ônibus urbanos. Em outubro, Percursos Urbanos acontece entre os dias 21, 22, 24 e 25 de outubro. Em novembro, nos dias 01, 04, 05, 07, 11, 14 e 15. A saída será sempre do Armazém A3 do Cais do Porto.

O projeto é desenvolvido também em Fortaleza/Ceará, há mais de cinco anos, pelo coletivo Mediação de Saberes em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste de Fortaleza.

Mais informações sobre o artista podem ser conferidas em http://juliolira.wordpress.com. Abaixo, confira a programação de outubro.

Programação
• Dia 21, de outubro (quarta-feira), das 15h às 18h30 - Cidade como Templo, com Baba Diba de Iyemo nja, da Comunidade Terreira Ilê Axé Iyemonja Omi Olodo e membro do Cedrab/ RS - Congregação em defesa das religiões afro do Estado do Rio Grande do Sul
A cidade como templo (Religiosidade) - A palavra templo se refere a uma estrutura arquitetônica dedicada ao serviço religioso. Ampliando este conceito, nesta tarde iremos observar como as vivências de matriz afro-brasileiras se relacionam com o espaço público da cidade de Porto Alegre, resignificando-o com seus símbolos e ritos, fazendo do território urbano, lugar de culto e religação com universos imateriais.
Mediador: Baba Diba de Iyemonja
Ponto de saída: Armazém A3 do Cais do Porto

• Dia 22 de outubro (quinta-feira), das 15h às 18h30 - O vídeo como arma, com Gustavo Türck, jornalista e membro do Coletivo Catarse de Comunicação. Realiza um trabalho engajado, comprometido com a construção de alternativas que fortaleçam a cultura e o jornalismo independentes.
O vídeo como arma (Audio –visual) - Desde suas origens as possibilidades do vídeo são exercidas criando um território que ao mesmo tempo é próprio e mesclado com outras linguagens como o cinema e as artes visuais. A politização, a apropriação do vídeo como instrumento de ação e expressão é uma destas vertentes que tem sido muito produtiva. Este percurso se dedicará a observar o modo de operação do vídeo como arma, instrumento de transformação, dentro e fora da Bienal.
Mediador: Gustavo Türck.
Ponto de saída: Armazém A3 do Cais do Porto

• Dia 24 de outubro (sábado), das 15h às 18h30 - Práticas do Desejo, com Cláudia Paim, artista plástica, doutora em Artes Visuais pela UFRGS.
Práticas do Desejo (Espaços para arte) - Partindo de um desejo de realização, liberdade e autonomia artistas criam e administram espaços próprios onde buscam outro tipo de relação entre as pessoas e com as proposições artísticas. São espaços intermediários que se afirmam por apresentarem singularidades que refletem o pensamento de seus idealizadores. Neste percurso serão visitados o atelier de Rodrigo Lourenço, a Galeria Subterrânea e a Galeria Azul.
Mediadora: Cláudia Paim.
Ponto de saída: Armazém A3 do Cais do Porto

• Dia 25 de outubro (domingo), das 15h às 18h30 - Paisagens não-visuais, com Thaís Aragão, produtora cultural, jornalista e pesquisadora do som; e Juliano Machado, funcionário público federal, deficiente visual desde os 10 anos
Paisagens não-visuais (Vivências) – Para nos ajudar a perceber e repensar a paisagem urbana convidamos cegos para nos conduzirem, levando-nos a retomar a cidade através da escuta, do tato e da atenção sinestésica. Além do espaço urbano, obras da bienal serão apreciadas. Em vários momentos os participantes serão convidados a usar vendas. Tão importante quanto a vivência será o bate-papo com estudiosos sobre questões como a configuração da paisagem não como algo determinado pela natureza mas pela articulação de experiências e práticas discursivas.
Mediadores: Thaís Aragão, produtora cultural, jornalista e pesquisadora do som enquanto constituidor de territorialidades e Juliano Machado, Funcionário público federal, formado em jornalismo pela Universidade de Caxias do Sul, graduando de Ciências Sociais pela UFRGS. Deficiente visual desde os dez anos de idade.
Ponto de saída: Armazém A3 do Cais do Porto

Júlio Lira é Bacharel em Ciências Sociais (Universidade de Fortaleza, 1982) e Especialista em Desenvolvimento Urbano e Regional (Universidade Federal do Ceará, 1983), cumpriu os créditos de Mestrado em Desenvolvimento Urbano e Regional, na Universidade Federal de Pernambuco, em 1986. Atualmente faz especialização em Audiovisual em Meios Eletrônicos, na Universidade Federal do Ceará.

Serviço
Programa de Residências Artistas em Disponibilidade, com artista Julio Lira
Percursos Urbanos - Escuta na Cidade / Ruído na Bienal
Dias 21, 22, 24 e 25 de outubro
Saída do Armazém A3, do Cais do Porto: das 15h às 18h30min
Entrada franca, mediante inscrições antecipadas pelo telefone 3254 7547 ou pelo e-mail julia@bienalmercosul.art.br
É necessário chegar com 15min de antecedência

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