Quem disse que só Flamengo, Corinthians, São Paulo e interzinho são auxiliados pela arbitragem em suas conquistas?

Não, não é a Copa do Mundo.
É a NBA.
Adoro basquete, então como não assistir ao melhor baloncesto do mundo?
Pois me empenhei em acompanhar todos os 7 jogos das finais entre Boston e Lakers.
Tenho nojo do Lakers.
Ao longo de todos esses anos, alimentei um ódio ao time que considero o Flamengo da NBA.
Não torço fixamente para nenhuma equipe, no entanto.
Há as franquias - sim, franquias - que não gosto e ponto.
Seleciono para quem torcer pela filosofia de jogo e pela simpatia a alguns jogadores.
No caso do Boston, desde que eles trouxeram Kevin Garnett e Ray Allen na temporada 2008 passei a considerá-los "meu time".
Pois então.
Nos 6 primeiros jogos, altos e baixos de ambos os lados, mas a balança pendeu, no geral, em favor do fenomenal Kobe Bryant e o seus Lakers, já que Garnett, Allen, Rajon Rondon e Paul Pierce - principal jogador do Boston - vinham errando muito.
Observando isso, o treinador dos Celtics resolveu apostar num esquema fortemente defensivo no jogo 7, forçando os adversários - na realidade, Kobe Bryant - a fazer arremessos forçados e em posições improváveis na quadra.
Até a metade do jogo tudo funcionando muito bem. O Lakers controlado, Kobe fazendo poucos pontos, o Celtics errando, mas mantendo a pontuação do adversário lá embaixo, fazia uma frente que chegou a 12 pontos. Até que...
Sim!
Os árbitros entraram em ação! (para quem não sabe, na NBA são 3)
A partir da metade do 3º quarto deixaram de marcar faltas claras nos jogadores do Celtics e passaram a controlar o jogo com faltas para os Lakers - alguma semelhança?
As disputas de bola confusas passaram também todas a serem dadas favoravelmente aos Lakers, inclusive, no tempo final, com escasseamento do uso do replay na própria transmissão - alguma semelhança?
Resultado?
Vitória do time de Jack Nicholson, Dustin Hoffman, Cristina Aguilera e de mais vários outros milhonários moradores dos Hills de Beverly, Los Angeles, que sentavam à beira da quadra conversando com jogadores e juízes seguidamente.
Surpreendente?
Claro que não!
Oras bolas, um país que organiza atentados sangrentos contra sua própria gente, em seu prórpio território (vide Oklahoma e o 11 de setembro), sai em guerras e lutas mentirosas com outros países (Vietnã, Afeganistão, Iraque) e que não dá bola pra regra alguma nas relações internacionais - ou até mesmo suas próprias - quando o interesse comercial está envolvido, não armaria um simples jogo de basquete?!
Mas é óbvio!
E o pateta aqui se estressando...
Alguma semelhança?!