Sobre o lançamento da "pedra filosofal da nova arena, vai partes do texto do Hélio Paz:
(...)O pouco que vi ontem na festa do lançamento da pedra fundamental da construção da Arena da OAS (até segunda ordem, o futuro estádio do Grêmio FBPA como mandante que fará parte do patrimônio do clube somente quando eu tiver 60 anos em 2033) me causou uma péssima sensação: infelizmente, não encontrei em seus protagonistas nenhum dos nobres atributos que fazem de um indivíduo uma legenda.
(...)Não tenho mais problemas em sair do Olímpico Monumental. Não desde que não apenas eu – um professor universitário iniciante que ainda precisa ralar muito pra poder ter um bom salário – mas, sim, toda a classe C (que é o verdadeiro carro-chefe do futebol no estádio) tenha poder aquisitivo e facilidades de transporte suficientemente dignas para poder frequentar esse estádio contemporâneo.
Assim como a revolução não será televisionada, A ARENA NÃO PODERÁ SER ELITIZADA.
(...)Fora a inexistência do fedor de bosta e de mijo (felizmente!), os párias (dentre os quais me incluo com muito orgulho) ficaram em um espaço quase igual ao da Expointer. A bem da verdade, foi uma Expointer melhorada e um Planeta Atlântida piorado, se é que me entendem.
O evento foi desorganizado por uma empresa especializada, contratada pela Grêmio Empreendimentos, pela OAS ou por algum ente situado no interstício entre uma e outra.
Pois bem: a grande figura não foi o atual presidente do Grêmio, bastante desacreditado dentro e fora de campo, Duda Kroeff. Tampouco foi o atual presidente da Grêmio Empreendimentos Ltda., Adalberto Preis (sempre um gentleman, uma pessoa confiável e muito boa de discurso). Até segunda ordem, entendia eu que estes seriam os anfitriões. Que ambos os senhores comandariam as ações com discreção e fidalguia.
No entanto, a apresentadora Regina Lima (âncora de um programa sonolento e sensacionalista da RBS) insistiu várias vezes em citar o deputado Paulo Odone. Sim: ele foi citado como deputado muito mais do que como ex-presidente.(...)
- leia a íntegra clicando aqui
E que os deuses do futebol nos iluminem, que as coisas mudem no clube e que se possa gerir da melhor forma possível, longe das mãos de vampiros sedento$, este que será um projeto divisor de águas na vida do clube: ou dá certo, ou fudeu de vez, sem meio termo.
Um comentário:
(Jorge Nogueira)
Vejam o que Odone dizia do Olímpico em 2007:
"Deu vergonha de receber algumas autoridades, por isso há a necessidade de criar uma arena"
http://esportes.terra.com.br/futebol/libertadores2007/interna/0,,OI1702426-EI8224,00.html
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