terça-feira, 1 de março de 2011

O que começa mal...

Bueno, o "antes" e o "durante" do processo da construção do novo estádio do Grêmio estão sendo péssimos. Um antes antidemocrático e obscuro e um durante digno do melhor do capitalismo: o trabalho escravo.
Que exista, por favor, um deus, e que este goste da dinâmica do futebol na sociedade e ajude-nos, Gremistas, a superar o carma que já se instala desde o nascimento de um empreendimento que se autointitula "o futuro do Grêmio".
ai ai

Nordestinos trabalham em condições precárias na Arena Grêmio; obra é parcialmente interditada

Os 350 operários que vieram do nordeste do Brasil para construir a nova Arena do Grêmio, em Porto Alegre, estão vivendo em péssimas condições de trabalho e higiene. Em greve desde a última quinta-feira, supostamente por ganharem menos do que o prometido e não poderem visitar seus familiares no período estipulado, os trabalhadores enfrentam problemas bem maiores. Até agora, poucos tiveram a carteira assinada. No canteiro de obras, onde, segundo a legislação vigente, deveria haver um banheiro para cada 20 homens, existem apenas 3 sanitários. E no alojamento mais próximo, a insalubridade é total.

Devido às condições em que se encontravam os trabalhadores, parte do canteiro de obras foi interditado no fim da tarde desta terça-feira (1º), segundo informou a este blog Gelson Santana, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Porto Alegre (STICC/POA). Segundo o sindicalista, a área de vivência, que inclui os banheiros, refeitório, chuveiros e alojamentos foi o algo da interdição. Ainda segundo Santana, devido à greve dos trabalhadores, os fiscais do trabalho não puderam verificar as condições efetivas de trabalho dos operários.

Na manhã de terça-feira (1º), enquanto os operários e representantes do STICC/POA aguardavam alguma informação da construtora OAS, o blog visitou, na companhia de fiscais do Ministério do Trabalho, o alojamento onde vivem 45 homens. E o que encontramos lembra, em muito, as piores prisões brasileiras. Na casa de dois andares, há quartos sem janelas, fios de eletricidade expostos e banheiros sem água quente. Ao meio-dia, a refeição chegou fria. E, na falta de mesa e cadeiras, os trabalhadores comeram em seus beliches - ou em pé.(...)


- leia a íntegra aqui

7 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Essa é uma pérola: o melhor do capitalismo é o trabalho escravo!. Estude, leia, se informe, SE ATUALIZE que faz bem.

Guga Türck disse...

Não fosse o trabalho escravo, o capitalismo jamais teria se expandido como o fez. Não fosse o trabalho escravo, não haveria a acumulação estratosférica de recursos nas mãos de poucos operadores da "economia de mercado", e o mundo ocidental não seria como é hoje.
E isso é fato, ponto.

Seu facista de merda, mau caráter da porra, por favor, me deixe em paz! Ah, e "estude, leia, se informe, SE ATUALIZE que faz bem".

Carlos Eduardo da Maia disse...

Primeiro lugar, capitalismo é processo e isso se dá na sociedade de consumo que faz parte de um ciclo. O consumo gera emprego, gera renda, gera impostos para o Estado fazer a necessária justiça social e impedir -- através de ações firmes -- a vergonha da acumulação de capital. Existem duas utopias, a primeira é o liberalismo e a segunda, o socialismo. O estado é super necessário e ele deve ser regulador e fiscalizador do mercado, da sociedade de consumo e do capitalismo. Infelizmente, o ser humano não conseguiu construir outro processo melhor do que o capitalismo. E eu não sou capitalista e, muito menos, fascista. Eu sou apenas um crítico do pensamento reacionário e conservador. E sou apaixonado pelo Imortal Tricolor. E Paulão, pelo dinheiro do capitalismo de estado chinês, foi para a China.

Guga Türck disse...

ahahahahah
Bah, essa conversa comprada nas prateleiras ideológicas é de última.
Meio que fiquei na dúvida aqui: ou tu (vcs) manjam pra caramba de como iludir as pessoas e escrevem essas coisas de pensamento comum; ou são burros mesmo, que acreditam na superficialidade da vida.

Não fosse o escravagismo não haveria capitalismo, certo?

Professor Luciano disse...

Capitalismo é um modo de produção baseado na propriedade privada dos meios de produção e na extração de mais-valia do proletariado.

O resto é trololó pós-moderno.

No mais, todo apoio às reivindicações dos operários da OAS.

Carlos Eduardo da Maia disse...

O que interessa ao capitalista? Um mundo escravo e explorador ou um mundo que todas as pessoas tenham condições de consumir?

Please, saiam da mentalidade de século XIX. Estudem, se atualizem.

Guga Türck disse...

Bah, já tá virando mongolice...

ME DEIXA EM PAZ, PORRA!
Seu bosta.