terça-feira, 9 de setembro de 2008

Celso Roth é investigado em operação que detonou a PORTOCRED

Nosso treinador adentrou o Prédio da Polícia Federal, na manhã de hoje, acompanhado de César Pacheco, advogado e dirigente do Tricolor, na condição de investigado pela Operação Ouro Verde da Polícia Federal.
Segundo Pacheco, Roth foi fazer algo normal, corriqueiro a qualquer cidadão.
Sim! Ele disse essa imbecilidade!
Ser investigado pela Polícia Federal é "normal e corriqueiro"?! Só se for no círculo de amigos e colegas do Sr. Pacheco...

Para quem não lembra, essa é a operação aquela que abalou os bastidores da mídia guasca. Colocou atrás das grades um grupo de "grandões", que despejava montes de grana em todas as rádios do estado, principalmente nos momentos esportivos, patrocinando programas e jornadas - "Portocred é dinheiro!" foi proferido na voz de váááários dos apresentadores e narradores que hoje, nos programas de rádio, referiam-se à Ouro Verde como uma operação que investigava "uma financeira".
Mas qual financeira, tchê?! Por que não dizem?
Bom, um dos donos dessa falcatrua, que passou um pequeno tempo vendo o Sol nascer quadrado, chama-se Léo Lewgoy. Pois este marginal estava em um desses programas no último final de semana. De mansinho, deu as caras novamente - vem cá, tchê, se estava condenado a 13 anos de prisão, foi preso, como é que saiu tão cedo?
Coisas do Rio Grande do Sul, sua justiça e seus porta-vozes, que insistem em esconder, escamotear, camuflar a realidade.
Lewgoy é conselheiro do interzinho, figura que vira-e-mexe sempre era lembrada pelos "jornalistas" para falar de futebol. Foi preso como anônimo pela mídia, seu$ parceiro$. Volta como amigo, sem passado.
Portocred? Isso existiu?

Se Roth está envolvido nessa bandalheira, que pague pelo que fez.
Infelizmente, isso pode nos custar caro, pois não confio nos nossos dirigentes, cidadãos que, segundo consta, normal e corriqueiramente vão prestar suas contas nas instalações da Polícia Federal.


- MPF/RS: ex-administradores da Portocred são condenados a 13 anos de reclusão; 6/11/2007, 19h03
Condenação foi pelos crimes de operação irregular de instituição financeira e lavagem de dinheiro.

Nenhum comentário: