sábado, 8 de novembro de 2008

Esses podem...


Duas horas na faixa de segurança

Um ato de desrespeito às leis de trânsito foi flagrado ontem, na rua Caldas Júnior com a Andradas, no Centro de Porto Alegre. Um ônibus com placa de São Paulo, promovendo o evento Meninas Fantástico, estacionou na faixa de segurança, infração considerada grave pelo Código de Trânsito Brasileiro, com multa, medida administrativa, remoção do veículo e cinco pontos na carteira. O veículo ocultou a parada de ônibus, na Caldas Júnior, obrigando os passageiros a ocuparem o leito da rua. Pouco depois, uma van, do mesmo grupo, parou entre as faixas de segurança da Caldas Júnior com a Andradas, aumentando o transtorno, visto que o local é ponto de desembarque de passageiros. Várias ruas ficaram congestionadas. A EPTC apareceu quase duas horas após o coletivo ter estacionado e uma hora e 11 minutos de acionarem sua central de rádio. Os carros não foram multados.

O transtorno começou às 15h. Os pedestres tentavam atravessar a rua ou ver se o ônibus que iriam tomar estava chegando. Uma mulher de 66 anos, que esperava o coletivo da linha C3, considerou incrível: 'Será que ninguém fará alguma coisa?'. Às 15h45min, a van parou na esquina. O veículo deu ré, obrigando pedestres a correr para não serem pegos. Segundo um dos integrantes da equipe de divulgação, foi feito contato com a EPTC. O agente de trânsito explicou que não houve permissão para parada na faixa de segurança. 'Às vezes, o pessoal pede autorização para um local e pára em outro. Precisamos ter uma certa flexibilidade com pessoas que são de fora para que não pensem que somos trogloditas', justificou o fato de os veículos saírem sem multa. O motorista do ônibus afirmou que sabia da proibição. Disse que parou só para descarregar os brindes. A distribuição levou mais de duas horas.


Retirado do Correio do Povo de 07/11.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é...
E já li TODO aquele livro do Peninha sobre a Libertadores de 1983. Lembro que quando um professor meu disse que leu um livro inteiro do Peninha em um bar tomando cerveja, eu não acreditei, pois nunca lido nada do Peninha.
Nunca mais duvido do meu professor... A diferença é que não li tomando cerveja. O texto é uma narrativa debochada, exalta o RS como "estado platino" e outras coisas mais.
Não li nenhum dos livros do Peninha sobre História do Brasil, até porque em geral ele escreve sobre o período colonial e nunca me interessei muito por essa época. Mas quem leu (até para poder criticar) diz que pelo que ele escreve, a corrupção no Brasil se deveria à colonização portuguesa (como se espanhóis, ingleses, franceses e os adorados holandeses tivessem sido muito honestos e justos...). Sem contar que não faria reflexões mais teóricas, para entender o livro o leitor nem precisaria "pensar muito" (ao contrário de outros livros, os quais me fazem pensar e refletir mesmo na 30ª leitura). Enfim: é um livro voltado ao "grande público", que não lê muito, e quando lê, é Veja, ZH e livros superficiais. E como certamente não acharei "O poder simbólico" (Bourdieu) na Feira (achar o "Sobre a televisão" no ano passado já foi uma briga), acho que vou é na livraria mesmo, pegar um desconto...

Abraços