quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pelas ruas de Montevideo IV: plebiscito junto à eleição presidencial vai enquadrar ditadores

O clima no Uruguay está interessante.
Se está às vésperas de uma eleição presidencial, e pelas ruas a campanha é morna.
Quem anda fazendo barulho é a mídia (e disso falaremos em outro post específico sobre a eleição), sem grandes reflexos na população que observamos desde o Chuy até Montevideo.
Não há gente com adesivos, não há carros com bandeiras, não há militantes nas ruas.
Os poucos que aparecem aqui e ali, muito timidamente, parecem ser do tipo pagos.
Mas chama a atenção outra mobilização.
Defronte à universidade pública, a entidades associativistas de classes trabalhadoras, sindicatos, no peito dos estudantes, há uma grande campanha em ação. A campanha pela derrubada da Ley de Caducidad. Esta, uma lei que anistia os militares responsáveis por atrocidades na época da ditadura uruguaia.
A derrubada deste absurdo jurídico vai enquadrar direitinho os gorilas da banda oriental do Rio da Prata e colocá-los no banco dos réus, para, finalmente, pagarem por tudo aquilo que fizeram. Prevê-se que muita coisa vai surgir debaixo dos tapetes, e os militares estão em polvorosa, usando, claro, o candidato da direita e os dois jornais porta-vozes de suas agruras para tentar manter suas benesses.
Nas últimas pesquisas, 45% estão dizendo SIM ao fim da ley. O problema é que a campanha de desinformação ainda está vencendo, pois o plebiscito exige o voto de todos que irão às urnas, assim, aqueles que anularem ou deixarem em branco a cédula terão seus votos contabilizados ao NÃO.
É preciso 50%+1 para a justiça começar a ser feita no Uruguay.
Independente disso, o fato de o país passar por este tipo de processo é extremamente sugeneres em se tratando de América Latina. É a segunda vez que vem à tona esta escolha no país, a primeira perdeu para aqueles que resolveram se abster - ou seja, ao darem de ombros, disseram NÃO. Torcemos, portanto, para que, desta vez, o culo de los militares não seja salvo pela alienação.
E, quiças, o Brasil siga também este rumo e, de uma vez por todas, pare de dar guarida, aposentadoria, benefícios, pensões, etc, para estes filhos da puta que torturaram, assassinaram, sangraram brasileiros por tanto tempo.
ABRAM JÁ OS ARQUIVOS DA DITADURA!!!
ACABEM COM AS BENESSES DESSES DESGRAÇADOS E OS MANDEM PARA A CADEIA!




¿Qué es la Ley de Caducidad?
Es la Ley 15848, del 22 de diciembre de 1986, que se aprobó durante el primer gobierno democrático y que establece que el Estado queda impedido de castigar los crímenes contra la sociedad cometidos por militares y policías durante la dictadura. Fué sometida a referéndum en 1989, oportunidad en la que el 43% de la ciudadanía se pronunció contra la ley. Al no superarse el 50% requerido la ley quedó firme hasta el presente.

¿Qué tipos de crímenes ampara?
El terrorismo de Estado y los crímenes contra los Derechos Humanos: secuestros, torturas, violaciones, asesinatos y desapariciones cometidos contra la población, incluyendo mujeres embarazadas y apropiación de niños.

¿Por qué se aprobó esa Ley?
Tanto el parlamento cuando la votó, como la sociedad en el referendum de 1989, creyeron que era el mejor camino para dejar atrás la dictadura evitando el desacato de los militares.

¿Cuál fue esa amenaza de desacato de los militares?
Los militares se negaban a comparecer ante la justicia y el Ministro de Defensa, General H.Medina había anunciado que guardaba las citaciones en su caja fuerte y no estaba dispuesto a cursarlas. El debate parlamentario previo da cuenta de esta situación, reconocida por todos los actores políticos. La Ley de Caducidad debió ser aprobada en la madrugada del 22 de diciembre y -en un hecho inédito hasta el momento- trasladada contra reloj al Presidente para que la promulgara esa misma mañana, minutos antes que venciera el plazo de las primeras citaciones a militares.


- mais em http://nulidadleycaducidad.org.uy/

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