Estádios privados podem ter R$ 1,2 bi do BNDES para Copa
O ministro do Esporte, Orlando Silva, confirmou nesta terça-feira que os estádios do Morumbi (do São Paulo), Beira Rio (do Internacional) e Arena da Baixada (do Atlético-PR) terão direito a captarem juntos R$ 1,2 bilhão do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para benfeitorias nos arredores, reformas e adaptações para a Copa do Mundo de 2014.
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2 comentários:
Ih, velho... Isso não é NADA...
Pra quem acompanha a ESPN Brasil, o único canal de esportes que faz jornalismo investigativo e não paga pau pra governo nem pra dirigente nenhum, é só acompanhar o legado do Pan 2007 e observar a situação dos esportes amadores de base no país...
O que acontece no futebol de 3º, 4ª divisões e regionais é cafezinho.
Brabo é que os conselheiros do Grêmio só se importam com o fato de a macacada estar sendo beneficiada e não com o impacto socioeconômico.
Já li até um artigo que suspeita de propina brasileira oferecida a parte dos membros do COI pra votarem no Brasil.
De qualquer forma, não vou ser niilista nem pessimista, embora ache que não seja necessário investir em saúde, educação, segurança e infraestrutura tendo como pretexto o óleo do pré-sal e eventos como este.
No entanto, é preciso também pensar em rede: o Brasil será muito mais visado internacionalmente. Mesmo que, num primeiro momento, o país tenda a atrair grandes picaretas globais e que vá rolar muito superfaturamento e muita corrupção, gente chama gente, dinheiro chama dinheiro, marca chama marca, celebridades de todas as áreas tornam-se os nós de uma rede que vai-se espraiando.
Também não se pode esquecer de um detalhe que muito significativo: zilhões de investimentos que não terão nada a ver com Copa ou Olimpíada já estão sendo feitos e serão ampliados.
Poderia ser feito de outro jeito. Mas paisecos como a Coréia do Sul e até mesmo a Espanha, que ainda era tida como o vice-cu da Europa desenvolvida em 1992 (o cu ainda é Portugal, que não aprendeu nem ganhando um caminhão de dinheiro da UE).
Já que o fato foi sacramentado, não é uma questão de relaxar e gozar mas, sim, de investigar, de fiscalizar intensamente e de propor novos caminhos pra realizar tudo isso com o menor dano social possível.
[]'s,
Hélio
Agora leiam o blog do Wianey e tirem suas próprias conclusões.
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