quarta-feira, 8 de julho de 2009

Grêmio e inter estão beeeeem representados na nau que conduz o estado pro buraco

Luís Fernando Záchia e José Otávio Germano são dois dos nomes seguidamente citados em processo que corria até ontem em sigilo no Ministério Público Federal.
Aliás, eles eram citados desde as investigações da CPI do Detran, mas agora que o PRBS parece querer desembarcar definitivamente do governo Yoda vazando pro público esses documentos, o envolvimento torna-se menos fruto de denuncismo político e toma ares mais graves de investigação rigorosa da Justiça.
Vale lembrar algumas relações que existem por trás destes dois nomes:
- Záchia é de família que passou bom tempo à frente na direção do inter. Seu irmão foi até pouco tempo presidente do Conselho. Tem empresa que controla o esporte de uma grande emissora. Foi chefe da casa civil de Yoda.
- Germano é de família tradicional da região de Cachoeira do Sul. Foi vice de futebol no Tricolor na gestão mais desastrada e falcatrua da história do Grêmio, a do Guerreiro. Tem familiares dentro da mídia gaudéria. Liderança do PP, indicou o colega de Grêmio Flávio Vaz Netto (não mais, atualmente, membro do conselho) para a presidência do Detran.
Dá pra fechar, ainda, alguns pontinhos com esses nomes sem grande esforço e sem insinuar nada, apenas levantando o que é público em termos de relações:
- Flávio Vaz Netto foi do conselho de administração da gestão Odone no Grêmio, este, por sua vez, agora é secretário da Copa de 2014 do governo Yoda. Vaz Netto ainda se relacionava com Antônio Dorneu Maciel, que apareceu em várias gravações apresentadas na CPI do Detran e que também consta na documentação do Ministério Público Federal vazada pelo PRBS (quer ler? clique aqui). O que foi Maciel? Conselheiro do Grêmio...

Quer dizer, será que uma série de definições, conchavos e negociações políticas que acabam por prejudicar a história do Estado do Rio Grande do Sul não estão sendo também pautadas pelas relações existentes de dentro dos clubes?
Ou seria ao contrário? Será que a as relações de dentro dos clubes não estão sendo constituídas a partir daquilo que se tem na constituição das administrações públicas no estado e nas relações de negócios existentes por aí?
O que seria pior?!
Como transformar isso?
De qualquer forma, parece claro que "limpar" os clubes de certos nomes, correntes e tendências políticas seria também um grande benefício para todo a população do Rio Grande do Sul, inclusive para aqueles que desprezam o futebol...

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse assunto é outro que merecia um boteco,ou alguns!! Ouvi dizer,não sei se é verídico, que o Grêmio tem dono.Algumas famílias teriam documentos que comprovariam posse do clube.Será??

Joubert

Anônimo disse...

(Jorge Nogueira)

E algum dia, em sã consciência, algum de nós aqui (q combate as injustiças sociais) chegou a acreditar na lisura dos dirigentes da dupla? KKK