Se tem uma coisa que me agrada nos Estados Unidos é o basquete.
A NBA é simplesmente sensacional - e deveria, inclusive, ser utilizada pela CBF e pelos clubes como modelo gerencial e de marketing.
Ontem, como eles costumam dizer no jargão "NBA: where the amazing happens" (NBA: onde o sensacional acontece), Kobe Bryant foi mais uma vez fenomenal (este, sim, um fenômeno genuíno).
4 comentários:
oi!
Mais que a NBA eu citaria o basquete universitário dos USA. Agora em janeiro começa o campeonato entre centenas de universidades que vão terminar\recomeçar nas 64 que disputam o que é chamado de March Madness.
Esporte começa na escola (e tem de andar junto com a educação). Investir no esporte escolar (e na educação física) é o que viabiliza, depois, as NBAs da vida.
Aí cabe a pergunta: o nosso futebol anda junto com a educação?
saudações tricolores :)
Bei... Eu fazia igual a essa todos os dias quando era guri, lá no pátio de casa!
Passava a tarde inteira fazendo a cesta de 3 no ultimo lance do jogo!
hehehehe
Abração
Meu craque. Meu time! #kobe
Tenho um amigo que mora nos EUA e é Ph.D. em Marketing Esportivo. Ele chegou a tentar voltar pra cá, mas não valia a pena, já que os métodos de trabalho, os objetivos e a formação do setor aqui no Brasil são completamente diferentes.
Em princípio, o que esse meu amigo (Rogério Carlsson, de Horizontina, ex-jogador de vôlei da Sogipa) disse é que, lá nos EUA, torcida MESMO tem os esportes universitários, pois são eles que mobilizam a comunidade. Afinal de contas, as universidades estão lá sempre e existe uma política de incentivo a bolsas e uma Lei de Paridade, que manda as universidades destinarem a mesma quantidade de bolsas para homens e mulheres.
No caso, o soccer feminino cresceu porque as mulheres não jogam football nem há espaço no basquete para todas.
O time de football da University of Illinois at Urbana/Champaign (4ª melhor universidade do país) recebe fardamento e verba da Nike de 7 milhões de dólares/ano. O Grêmio receberá, de 01/01/2010 até 31/12/2013 7 milhões de reais + 30 mil peças de fardamento da Puma/ano.
Os times profissionais precisam investir uma cacetada de dinheiro pra formar mais do que torcedores e simpatizantes, consumidores - de preferência, compulsivos. Isso vale sobretudo p/NBA, NFL, NHL e MLB. Afinal de contas, como os clubes são de propriedade privada, seja por desinteresse, seja por falência, as franquias mantém nome, logo e cores mas, muitas vezes, mudam de cidade.
Até mesmo o Lakers: ele não surgiu em Los Angeles. No começo, era Minneapolis Lakers, na década de 1950.
No final das contas, tudo se resume a capitalismo neoliberal puro: gastar o menos possível, lucrar o máximo possível, quem pode mais compra os melhores. Por outro lado, o sistema de tentativa de paridade nos drafts é bastante justo.
No futebol, só conheço o México com um sistema de draft. Porém, muitos jogadores ficam sem time e acabam desempregados.
[]'s,
Hélio
gosto de basquete, dos esportes coletivos o que mais exige de todos os jogadores ,no aspecto coletivo e no individual.
kobe é kobe! joga muito.
a nba tem a iniciativa de desenvolver ações nas comunidades onde estão as equipes, chamado nba care. evidentemente, não passa de propaganda com cara preocupação com o próximo (responsabilidade social), mas é algo que as poderosas, e riquíssimas, fifa e cbf nunca cogitaram em fazer.
como já foi dito, não consigo entender a passividade e aceitação dos torcedores em aceitar que o time tenho um proprietário, isso ocorre com os clubes de futebol europeu e em qualquer modalidade esportiva nos estados unidos.
o caso estadunidense tem mais, por exemplo, o estado da califórnia e a prefeitura de los angeles injetam muito dinheiro na manutenção dos lakers lá. a casos em que a prefeitura compromete-se, além da ajuda financeira, construir e manter estádios e ginásios.
ao proprietário da equipe, cabe desfrutar de todas as benesses de uma franquia campeã.
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