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Amigos Hélio e Rica!
Infelizmente não há como me dedicar como gostaria ao blog. Vocês sabem que é barra e também devem pensar a mesma coisa.
Fazer o Ranking Alma me demanda praticamente a manhã inteira das segundas-feiras. Quero retomar muito isso e outras coisas que pensei para o Alma, mas é muito difícil com o volume de trabalho que às vezes nos acomete aqui na Catarse.
Inclusive imaginei que aquele ranking não prestava mesmo..., mas fico muito feliz que os amigos sentem falta! Vou dar um jeito.

E, luiza, minha opinião é a de que não houve "libertação", mas compra. A Ingrid estava seqüestrada, sim, mas nem de perto a ameaça a sua vida passava pelas mãos das FARC. Há tempos os familiares dela vinham a público e temiam uma ação do governo Uribe, que matava reféns juntamente com os guerrilheiros na maior - depois culpavam a guerrilha e outros fatores "externos". Nos bastidores se sabia muito bem o que pensava o governo da Colômbia: "de que maneira podemos ganhar com isso?".
Bom, não fosse a presença constante do governo francês nas negociações e de alguns outros países europeus e do recuo da Venezuela, aposto que o combo USA-Colômbia mataria Ingrid, colocaria a culpa na intervenção de Hugo Chávez e capitalizaria em cima da tragédia...
Uma pena, mas a história prova que esse tipo de maniqueísmo existe e vem sempre de um mesmo lado: da direita.

Abraços!