quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O pré-CQC

Apesar da massiva propaganda de empresas como a Pepsi e a Skol, apesar de algumas babaquices, apesar de algumas escorregadas...o programa CQC é, hoje, uma gota de esperança num oceano de idiotices sem fim da TV aberta. Encontrei um vídeo - graças ao youtube - do Ernesto Varela, personagem de Marcelo Taz ciado em 1983 que, sem dúvida, foi o embrião do Custe o que Custar. Um dos ciengrafistas que fazia o registro desse personagem na época era nada mais nada menos que Fernando Meirelles. Tem um site interessante do personagem que traz mais informações.

Vale a pena assistir esse resgate...

Um comentário:

Anônimo disse...

Têmis,

Tem no YouTube um vídeo SEN-SA-CIO-NAL do Ernesto Varela na Copa do Mundo de 1986 no México fazendo perguntas diretas e constrangedoras ao então vice-presidente da CBF (um conhecido corrupto do interior paulista).

Tem outro, atual, que não é nesse estilo, mas apresenta uma agenda diferente de jornalismo: na época das eleições de 2008, ele entrevistou o síndico do COPAN, o maior prédio de apartamentos da América Latina, em São Paulo. O cara administra mais de 70 funcionários, o prédio é um brinco de tão limpo e não tem zoeira nos corredores. O dinheiro do condomínio tem prestação de contas transparente e o cara é tão bom que vai fechar em 2009, se não me engano, 16 anos no cargo.

Aliás, o CQC começou, me parece, na Argentina, mas o modelo se consagrou na Espanha. Ele representa, em termos de informação e de atitude política, aquilo que eu acredito, que é o que Antonio Negri e Michael Hardt chamam de resistência pós-moderna e multidão.

Besos,
Hélio