Jogos como o de ontem é que dão um desânimo bárbaro...

O expediente ia longe na Catarse ontem.
Já havia passado das 19:30, e o jogo se aproximava. A parceria havia chegado e estávamos desligando tudo pra ir a um bar assistir à partida contra o São Paulo.
Rádio ligado, correria.
Eis que o repórter anuncia: "A arbitragem do jogo de hoje é paranaense, com Héber Roberto Lopes no apito".
Pfffffff... Deu vontade de nem ir ao bar, porque a derrota seria certa.
Dito e feito. O apito decidiu o jogo de ontem.
Jogar contra o São Paulo, no Morumbi, nunca foi tarefa fácil para o Grêmio. Afora a vitória ano passado, a sequência de derrotas para eles nos últimos anos era imensa.
Com o Careca Salafrário no apito, então, o negócio era só esperar pra ver onde eles meteriam a mão.
E foi horrível mesmo. São jogos como este que fazem questionar o porquê de se manter torcedor, de se continuar tentando a disputa, de até mesmo se acompanhar o futebol no Brasil.
Relamente é muito triste.
A arbitragem brasileira já anda muito ruim, mas quando o trio erra sistematicamente contra apenas um time nos 90 minutos, bem, daí já sabemos o que isso significa.
2 impedimentos marcados de jogadores do Tricolor em jogadas de grande chances de gol. Impedimento não marcado no segundo gol do São Paulo. Dagoberto tenta fazer descaradamente gol com a mão, toca na bola, não se dá a falta nem o cartão. Mário Fernandes é atropelado dentro da sua própria área pelo mesmo Dagoberto, nem falta é marcada. Júnior César dá um carrinho em Mário Fernandes, faz o movimento de levantar a perna pra acertar o jogador, atitude criminosa, cartão amarelo no mínimo, nem a falta é marcada!
Há vários outros lances desse tipo. E em todos o prejudicado foi o Grêmio. Não há um lateral, tiro de meta ou escanteio invertido contra o São Paulo. Não há faltas não marcadas para eles.
O apito amigo decidiu um jogo que era pra ser interessante.
Como avaliar um retrospecto assim?
Triste, muito triste...