Este é um curta-metragem que dirigi no meu último semestre de faculdade.
Gosto demais do filme, do resultado final.
Uma saudação especial pros amigos que bancaram a idéia contra as artimanhas do professor Carlos Gerbase, que por todo o tempo tentou jogar água na coisa.
João Rosito, amigão, fez o roteiro; Ado, colega aqui da Catarse, editou; a Sandra Alencar, que nunca tinha atuado em filmes, só em teatro, tá espetacular; e a trilha, nooooooossa! Um trabalho fenomenal do Alexandre Marques e cia, muitos deles pertencentes ao Subtropicais.
Tudo feito no amor.
Assistam!
2 comentários:
"...contra as artimanhas do professor Carlos Gerbase..."
Fale mais sobre isso!
Bah, véio.
Um dia, chego atrasado na aula, de correria, e tá todo o meu grupo - só o meu grupo - na sala.
Cheguei na porta, olhei aqui, o Gerbase na mesa do professor, a galera toda de frente a ele, junta. Daí veio a pedida: "vamos fazer outro filme".
Bah! Já tínhamos passado por essa discussão, saca?
O Gerbase desde o início não queria que a gente fizesse esse filme, queria meter a mão no roteiro, transformar o lance numa piadinha sem graça.
Cara! Quando que a gente teria acesso àqueles equipamentos e estrutura?
Filmamos em película! 16mm.
E o cara queria se meter, persuadindo os membros do grupo a fazer as idéias dele, sem grande profundidade.
Bati pé, batemos pé.
Mas, pelo visto, não tinha sido suficiente. Daí aconteceu isso que descrevi.
Minha reação foi a seguinte: "ok, vocês façam o que o Gerbase quer, mas eu não dirijo, dou apoio na produção, mas não mexo uma palha pra fazer roteiro e direção do filme". Houve discussão pesada, eu e o Gerbase nos estranhamos, mas, no final, prevaleceu o trabalho que já vinha sendo feito, graças ao bom senso do Ado e do João Rosito e de outros membros do grupo.
No final, saiu este belo resultado, e quando fomos ver todos os filmes feitos, lado-a-lado, este recebeu o seguinte elogio de uma colega: "de todos os filmes, o Demônios de Pilar Ramirez foi o único que me fez sentir no cinema"... Bum! Na caaaara!
Agora, pergunto, por que essa coisa de não nos deixar explorar ao máximo a narrativa? Por que isso?
Bom, meu caro, Kayser, eu imagino o porquê, mas isso falamos pessoalmente!
Saudações!
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