quinta-feira, 25 de junho de 2009

Ineficiência ofensiva e tumulto ridículo marcaram o jogo de ontem

Pão e circo!
A midiota se esbalda no Grêmio mesmo...

Ficou muito difícil, mais do que já estava. É impressionante a dificuldade histórica que o Grêmio tem de jogar em campos de grandes dimensões. Mineirão, Morumbi, Maracanã, Serra Dourada, são estádios que causam arrepios na torcida Tricolor, de péssimas lembranças. Adicione-se aí o time do Cruzeiro e tá feito o desespero.
Quer dizer, mais do que nunca será o momento de ser realmente Imortal e superar (mais uma vez!) as adversidades. A arbitragem já está condicionada a partir de tudo o que passou a ocorrer depois do jogo. Impossível não se influenciar com toda esta repercussão.
O grupo de jogadores precisa se fechar em torno da coletividade, talvez aí, inclusive, resida o maior problema do time, mais do que as péssimas finalizações. Isto se arruma com treinamento, o sentimento de pertencer a um coletivo não.
Contra o Goiás, no Olímpico, observei o Herrera ser constantemente assediado pelo zagueiro que o marcava. Discutiram, o cara peitou o argentino e ninguém, nenhum outro jogador do Tricolor, veio pra colocar ordem na casa e dizer que quem mandava ali, naquele local era o Grêmio. Ontem me pareceu evidente isso, novamente. Maxi precisava dos companheiros nos momentos de discussões, quando era acossado pelos cruzeiristas. Souza não devia ter reclamado de "fome" ironicamente aos microfones quando desceu do ônibus depois do abuso dos policiais naquele circo armado depois do jogo... O Grêmio está sem espírito coletivo, e isso é decisivo.
Autuori e a direção têm uma semana pra trabalhar o time psicologicamente e, pelamordedeus, treinar finalizações!!!
Não tá morto que peleia, ainda é plenamente possível reverter este quadro.
O Olímpico vai rugir!

Dá-le!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Inicialmente, um reparo histórico. O Grêmio tem passagens vitoriosas pelo Maracanã e Morumbi, desde as inaugurações desses dois estádios. Em 1950, o Grêmio ganhou do Flamengo, nosso eterno freguês, de 3 a 1 lá, comandado pelo centroavante Geada. Quando dos primeiros certames nacionais, íamos lá e ganhávamos dos cariocas, com gols do Alcindo e o Alberto segurando tudo, até pênalti, lá atrás. O Gérson perdia sempre para o Grêmio, tanto no Botafogo quanto no São Paulo. No Morumbi, ganhamos em 1971, com 3 gols do argentino Néstor (atenção, não é Nestor) Scotta. Dez anos depois, o Baltazar calou a multidão sampaulina, com aquele golaço nos colocando pela primeira vez na Libertadores. Seria cansativo continuar listando nossos triunfos nesses dois estádios, mas todos devem lembrar das duas Copas do Brasil, contra Flamengo e Corinthians.
Já no Serra Dourada e no Mineirão, realmente temos problemas sérios. Contra o Cruzeiro, em particular, penso q devemos ter uma preparação toda especial, pois dos grandes clubes brasileiros o q tem maior vantagem nas disputas conosco, mesmo no Olímpico. A razão disso deve ser identificada.
Quanto ao jogo de ontem, evidenciou uma vez mais a inaptidão de alguns jogadores para horas decisivas, quando o coração e a camisa valem mais do a simples técnica. Fico indignado com a facilidade com q os gols de cabeça surgem no meio da nossa zaga. O terceiro gol foi repetição cansativa de muitos anos. Quem teve a felicidade de ver Airton,Ênio Rodrigues, Calvet, Áureo, Ancheta, Oberdan,De León, ver uma zaga q toma gols como os de ontem é muito triste. Por isso quero uma investigação sobre as razões q levaram nosso tricolor a ter os cofres raspados. Isso dificulta a formação de times q possam ganhar grandes títulos. Finalizando, precisamos acabar com os lamentáveis preconceitos q ainda existem, como a manifestação do veterano babaca no jogo contra o Goiás. Espero q seja punido com os 3 anos de reclusão. RACISTA, TEU LUGAR É NA CADEIA.
Bolívar Gomes de Almeida