sexta-feira, 25 de abril de 2008

Perdendo a noção do ridículo

O medo das patacoadas dos governos Esgotto e Yoda Crusius Credo estão fazendo surgir ataques insanos à figura de Olívio Dutra.
Pois senão vejamos o que La Vieja tem a dizer sobre isso:

Sobre desproporções

Rosane de Oliveira, a abelha-mestra do jornalismo político farrapo, dias atrás mostrava-se preocupadíssima em esclarecer o suposto mistério em torno da compra da casa da governadora Yeda Crusius (PSDB), logo após o final da campanha eleitoral de 2006.

Ofereceu-lhe espaço para esclarecimentos em seu blog e em sua coluna de jornal. Provavelmente, nunca um governador gaúcho teve tanto espaço na mídia para explicar determinadas suas ações.(...)

Estranhamente, no entanto, não há hoje sequer uma linha em (...)seu blog, sobre as declarações dadas hoje, à CPI do Detran, pelo delegado Luiz Fernando Tubino, que afirmou existirem "informações da Operação Rodin dando conta que o lobista tucano Lair Ferst (um dos principais acusados de pertencer à quadrilha) pagou R$ 400 mil da casa comprada pela governadora Yeda Crusius (PSDB) no final de 2006, logo após o segundo turno da campanha eleitoral".

Por que esclarecer esse assunto aparentemente não mais preocupa Rosane de Oliveira? O depoimento de Tubino não é relevante para o esforço de esclarecê-lo?

Em compensação, hoje em seu blog a depuradora de melífluos sabores alimenta o factóide criado pelo deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ) em torno do uso dos cartões corporativos pelo então ministro das Cidades, Olívio Dutra (PT). Segundo da Costa, Olívio teria agido com má-fé ao supostamente propositadamente ocultar seus gastos em uma padaria de Brasília, e isso em função das notas fiscais apresentadas não discriminarem as compras, mas somente valores globais: "Pelo raciocínio do parlamentar", afirma ZH e endossa Rosane de Oliveira, "o ministério valeu-se de um estratagema para ocultar o que foi realmente comprado: nas notas fiscais em poder da CPI aparece apenas o valor global, discriminado como 'gastos com alimentação'. As notas fazem referência a cupons fiscais, desconhecidos pela CPI e pelos órgãos de controle. Esses cupons trariam a descrição dos itens adquiridos".

O valor global em questão? R$ 970,00.

Não que utilizar indevidamente pequenas quantias seja algo tolerável e moralmente desculpável, o que nem de longe o é, mas sim que o valor se refere a 8 meses de compras na referida padaria, pagos em 03 parcelas. Donde, as 3 notas fiscais com valores globais referidas por da Costa, uma de R$ 240, outra de R$ 280 e uma de R$ 450, entre outubro de 2004 e junho de 2005. R$ 107,00 por mês, para sermos mais específicos.

"(...) estratagema para ocultar o que foi realmente comprado" com R$ 970,00 em 8 meses? Mas onde é que nós estamos? Olívio Dutra não podia servir o melhor presunto da padaria por ser um bagual de São Luiz Gonzaga, mas Yeda Crusius pode viajar aos EUA, fingindo estar a trabalho pelos interesses do estado, sem que isso preocupe o Grupo RBS, que inclusive desloca comitivas a fim de acompanhar seus passeios in loco?

Segundo nota do PT gaúcho, assessores de gabinete do ministério das Cidades teriam adquirido, nessas compras, pães e outros alimentos para promover coletivas de imprensa com café da manhã, em Brasília.

Ninguém lanchava ou tomava chopinho com lobista, portanto.

A nota de R$ 450,00 teria chamado muito a atenção de da Costa, que não sabe o que assessores de Olívio Dutra poderiam ter comprado com tanto dinheiro. "Vinho, cachaça ou uísque?", debate-se da Costa, ajudado por Klécio Santos, jornalista de ZH em Brasília, Rosane de Oliveira e a própria ZH.

O Grupo RBS dá um dedo por qualquer informação que macule a imagem de Olívio Dutra, provavelmente o mais honesto político da história republicana brasileira.

Enquanto isso, nenhuma palavra, nem em ZH, nem na coluna e nem no blog de Rosane de Oliveira sobre o depoimento de Tubino, que afirmou ter informações de que Lair Ferst teria pago R$ 400 mil, e não R$ 970,00, pela casa nova da Rainha.

A Rainha das Pantalhas está nua?(...)


Leia a íntegra clicando aqui.

3 comentários:

Anônimo disse...

Pois é guga, quando saiu a notícia no clicrbs, mandei um email reclamando da
palavra utilizada: suspeito. Eles diziam que o Olívio era suspeito de ter gasto os R$ 970,00. Reclamei, ainda, de se referirem ao dossiê como escândalo, e no caso do Detran para os seus apaniguados o tratamento era outro: cheio de salameques e rapapés.
Terminei com: eta imprensinha marrom. Eles não publicam mas eu dou trabalho, e antes de deletar eles tem de ler. Pior do que isto só a direção do Grêmio.
Vitorino

Anônimo disse...

faz pouco, assisti no Globo Esporte, a entrevista de Jardel, confesso que me emocionei, por ver ali, um ídolo de adolescência numa situação difícil. Jardel, foi, para mim, o maior centroavante que vestiu a camiseta gremista (não assisti Alcindo, André Catimba, Baltazar só em fim de carreira no Goiás). Num determinado momento da entrevista, Jardel veste a camiseta tricolor, e notadamente se emociona, senti o que presumo ele sentiu, saudades! Por toda essa história, Jardel tem o direito de voltar ao Olímpico, se não para marcar gols inacreditáveis, para se recuperar da doença que o atormenta faz tempo,a dependência química. E qual melhor lugar para se recuperar do que onde se sentimos amados e respeitados? Sei que o Grêmio não é hospital, mas poucos são Jardel,capaz de por mais de 4 anos, manter uma média de 1 gol por partida(e tinha gente que dizia que fora do Grêmio, Jardel não se criava!). MÁRIO JARDEL, UM MITO NA HISTÓRIA DO TRICOLOR! QUE SAUDADES!

Anônimo disse...

Tinha que ver o Lasier falando no programa dele de tarde. "Colocando a Rádio Gaúcha à disposição do Culau para ele prestar esclarecimentos à sociedade gaúcha".
Chegou a ser patético. E lembro que durante a CPI da "Segurança Pública" em 2001, o Lasier e todos os amiguinhos dele só metiam pau, sem pôr a rádio à disposição dos acusados para eles prestarem esclarecimentos...