quinta-feira, 26 de março de 2009

A culpa é de quem???

Mais um jogo risível nas conclusões a gol.
Desse jeito o Victor vai acabar pedindo demissão...
Realmente, ter problemas em fundamentos como passe e finalizações é amadorismo total. Um clube como o Grêmio não pode sofrer disso, ainda mais se investiu do jeito que investiu neste ano.
Agora, quem seria o culpado?
As três rádios majoritárias da cidade (a do partido que está no poder no RS, a do inter e a dos evangélicos) trataram de inocentar o Roth, individualizando os problemas de conclusões nos atacantes.
Ok, mas e a solução, então, qual seria???
Unânimes, entre todos que foram aos microfones especular disseram: TREINAR MAIS AS FINALIZAÇÕES.
Ok, então, vamos lá: QUEM É O TREINADOR DO GRÊMIO???
Ah, tá...
Chega a ser ridículo isso.
Malditas faculdades de jornalismo das universidades privadas...

8 comentários:

Kayser disse...

E o Grêmio jogando mal contra o "Novo Hamburgo B", precisando da vitória, e ele coloca o Makelelê... é brabo!

Carlos Eduardo da Maia disse...

O time estava caindo por causa da altitude e do cansaço e o Roth começa a fazer substituição a partir dos 35 do segundo tempo.... E na Bolívia de Evo, quando o Souza bate escanteio tem que ser protegido pela tropa de choque. Vai bem essa américa bolivariana.

Anônimo disse...

O time é emocionalmente muito fraco. Tecnicamente, melhorou UM POUCO na lateral-esquerda, mas perdeu na zaga, na volância e na efetividade do ataque (que já não era grande coisa em 2008).

1) PSICÓLOGO pra tratar a ansiedade;

2) O GRÊMIO É POBRE E AMADOR: DIRIGENTES DE POUCA VISÃO TÉCNICA E TÁTICA COMETEM ERROS DE AVALIAÇÃO GROSSEIROS. ALÉM DISSO, FALTA DINHEIRO PRA CONTRATAR JOGADORES BONS NAS CONCLUSÕES. Os únicos que prestam (à exceção do surpreendente Maicosuel do Botafogo, de Ciro e Paulo Baier do Sport e Ibson do Flamengo), não por acaso, estão todos nos clubes que possuem menos dívidas e mais receitas do que o GRÊMIO.

Já cansei de dizer que FALTA COJONES ao GRÊMIO. Com e sem influência do treinador.

[]'s,
Hélio

Bruno Coelho disse...

Guga, naturalmente as finalizações estão na pauta de treinamento do Roth. Tanto é que Jonas e Herrera se destacaram nos útimos treinos. Para mim, a questão é emocional e também a falta de qualidade técnica.
Vamos pegar o exemplo de Alex Mineiro. Ele foi o artilheiro do Palmeiras em 2008 com 37 gols e chega ao Grêmio sem saber finalizar? O lance do gol do Aurora é claro que ele está sentindo a ausência de gols. Tentou marcar, quando o mais fácil era preparar a bola para o seu companheiro.
E a questão técnica também pesa. É bem verdade que o Jonas vem fazendo um bom início de temporada, mas a partir do momento que ele se torna o nosso principal atacante, então há algo errado. E os gols que ele errou contra o Boyacá? Foram falta de treino para finalização? Não é possível. Já Herrera nunca foi brilhante. Tem a garra como característica que supera a técnica. Maxi López deve ser titular em breve, mas ainda sim precisa evoluir.
Se há algo que podemos debater sobre a responsabilidade de Roth é o abalo psicológico sobre os jogadores, que ele não vem conseguindo fazer com que o grupo supere. Mas é complicado realizar algo nesse sentido quando qualquer mau resultado se torna um tsunami e o técnico começa a balançar, desestabilizando de vez o grupo.
É preciso ter estabilidade, tanto pela parte da diretoria, quanto pela torcida. Se os dois lados entrarem em harmonia e se focarem no real objetivo que é a Libertadores, o ambiente de trabalho vai melhorar e a tendência que o time melhore junto.

Abraço.

Anônimo disse...

Não é somente as finalizações que devemos melhorar. Há muiiita coisa a melhorar! Começando pelo técnico ;)

Mas até que estamos indo bem na Libertadores. tirando o show de disperdicio :/



beijos

Anônimo disse...

(Jorge Nogueira)

Eu avisei no primeiro jogo sobre o afobamento dos craques peleadores. Mas como vcs sempre ignoram os conselhos de Primeira... Agora estão a criticar na linha alertada por mim anteriormente.

E faço outro alerta: Alex Mineiro está sendo prejudicado pelo esquema do buRoth q o coloca na armação e ñ na finalização!

Mas tudo bem com essas papinhas q vcs estão pegando o buRoth vai durar um bom tempo. Agora eu entendi pq ele disse q o Campeão de Tudo, 100 anos na Primeira Divisão e mais internacional dos clubes brasileiros, ñ era parâmetro para a Libertadores! KKK

Guga Türck disse...

Hélio, Bruno.
Concordo plenamente: falta cojones e estabilidade.
O Grêmio está passando por um momento complexo politicamente. Está cheio de corneteiros no primeiro escalão que vão para os microfones como torcedores e atacam ferozmente a atual direção.
Mas o que eles fizeram de errado - fora manter o Roth - até agora???
Nada.
Os investimentos no futebol foram, sim, bem pensados (ok, achei mais um erro, o Diogo). Quem diria que o nosso plantel viesse a ter a profundidade que tem hoje no ataque, por exemplo?
Mas simplesmente as coisas não estão acontecendo direito.
Eu insisto, o Roth não me inspira confiança nenhuma e sequer o considero médio treinador. Pra mim ele é péssimo - e os problemas em fundamentos que os jogadores estão externando nos dão a mostra concreta disso.
Agora, me parece claro que é necessário expurgar que está chacoalhando a barcaça de dentro, além de estabelecer lideranças no plantel fortes e que deem a cara pra bater. Realmente, gosto do Tcheco, mas... Quer dizer, não há este jogador no plantel? Que se contrate, então.
Acho que precisávamos de mais um lateral direito e um outro meia que jogue nessa posição do Tcheco e do Souza, porque um deles sai, quem o Roth coloca? Makelele, volante, ou outro zagueiro...
Cojones, véio, cojones!!!

Saudações tricolores!

Anônimo disse...

Guga,

Há dois detalhes que me preocupam. Mas esses ficam na esfera da especulação, pois não vivo o dia-a-dia do clube. Assim que eu aprender a parar de fazer bobagens com o novo blog, vou postar sobre isso...

Seguinte: apoiei a gestão Duda por não querer saber mais de bandeirismos, guerreirimos e odonismos no nosso GRÊMIO. Embora o presidente seja a favor, sou como o único conselheiro que manifestou-se publicamente contra a 'arena' (entre aspas até ela começar a existir) no Humaitá. Não admito parcerias com empresas pra lá de suspeitas (OAS) e não quero saber de incentivo à bandidagem (especulação imobiliária) que está tornando a cidade cada vez mais feia e insalubre.

Em termos pessoais, ainda não tenho por que me queixar dos caras que estão no poder hoje, à exceção de três coisas: 1) deixaram o Rodrigo Caetano ir embora; 2) apesar de ninguém ser insubstituível, Mauro Galvão é um neófito e ainda não disse a que veio; 3) O Krieger deu uma melhorada, mas ele não deixa de ser arrogante e mascarado.

No mais, erros de avaliação todo mundo tem. Estou gostando do tratamento inicial às categorias de base e também do novo supervisor, que está trabalhando muito bem.

Enfim, quais são os detalhes extras que me incomodam?

1) A direção atual (não apenas o presidente Duda Kroeff, tem muito mais dirigentes e conselheiros da situação agindo dessa forma - é só ler os blogs tricolores que visitamos diariamente) pegou o péssimo hábito de querer dar respostas desnecessárias à oposição (MGN, MGI e outros que não dão as caras), preocupando-se demais em prestar satisfações a sei lá quem;

2) Acho que existe um certo distanciamento do Krieger do vestiário. Existe disciplina e cada um tem o seu estilo e o seu tempo. Portanto, não precisamos de um novo Cacalo (não ao menos desta vez). Mas me parece que essa frieza do Krieger como dirigente só faz com que ele cobre diretamente (e também defenda e elogie) o técnico muito mais do que os jogadores.

Os fatores técnicos, táticos, físicos, emocionais e de método de gestão apresentados até aqui indicam, sim, que uma diretoria diferente e promissora também erra feio em determinadas esferas.

Os caras estão resgatando as categorias de base (tem o guri de 14 anos que é craque, além de mais dois ou três IRMÃOS dele que, se forem segurados pelo GRÊMIO até pelo menos um ou dois anos de profissionalismo, vão fazer história); as brigas internas entre diretores aparentemente cessaram; os homens de confiança do presidente são pelo menos mais simpáticos e aparentemente insuspeitos em relação à turma anterior. E, finalmente, houve um nítido esforço em melhorar o plantel.

Porém, o ambiente como um todo tem ou desculhonizado os remanescentes do plantel de 2008, ou os bons valores técnicos contratados desde janeiro de 2009 amarelam quando pressionados pela importância de uma Libertadores.

Não em termos financeiros por causa da arrumação da casa em andamento mas, sim, em termos de resultados esperados em função da qualidade do grupo, tenho medo de uma certa botafoguização (ou, melhor, de uma certa cucadificação), que gera um monte de desculpas e deixa a torcida não apenas puta, mas também na eterna espectativa do 'agora vai' que acaba não vindo no balanço final da temporada.

[]'s,
Hélio